sábado, 21 de maio de 2022

LANÇAMENTO “ON-LINE” DO LIVRO “ROSA NUMINOSA” DO ESCRITOR DIEGO MENDES SOUSA REALIZADO EM 21 DE MAIO DE 2022



LINK OFICIAL DA LIVE DO 27º CÍRCULO LITERÁRIO VIRTUAL ENTRETEXTOS - PANORAMA DE DÍLSON LAGES MONTEIRO, NESSA EDIÇÃO: O LANÇAMENTO & LEITURAS COMPARTILHADAS DA OBRA "ROSA NUMINOSA" DE DIEGO MENDES SOUSA.

CLICAR NA IMAGEM ACIMA OU CLICAR NO LINK PARA ASSISTIR A LIVE COMPLETA COM O LANÇAMENTO DA OBRA "ROSA NUMINOSA".

Clicar aqui:  https://youtu.be/Pbn11k_KJkY 

Lançamento & Leituras Compartilhadas de Rosa Numinosa de Diego Mendes Sousa.

Panorama da obra por Dílson Lages Monteiro.

Mediação: jornalista Vanize Lemos.

Leituras de encantamento de Antonio Cicero, Daniel Glaydson Ribeiro, Decio Machado, Décio Torres Cruz, Francisco Carlos Pontes, Jaílson Junior, Jairo Nunes Leocádio e Luiz Ayrton Santos Junior.

Poema de Diego Mendes Sousa em música de Adriano Gonçalves.

Comentário de Rogel Samuel ao poema Coronavírus.



O PORTAL ENTRETEXTOS realizou em 21 de maio de 2022 - sábado, às 17h, por intermédio da plataforma Zoom, com transmissão simultânea no Canal CÍRCULO LITERÁRIO VIRTUAL ENTRETEXTOS e pelo Facebook, o lançamento do livro “ROSA NUMINOSA” de autoria do poeta, advogado e memorialista DIEGO MENDES SOUSA. A obra totalmente poética é a décima primeira de sua carreira literária. Tem edição própria, com o patrocínio do Instituto Amostragem do editor João Batista Mendes Teles. A impressão pela Gráfica do Povo, de Teresina-PI.

O livro é dedicado ao advogado, professor e político piauiense José Francisco Paes Landim, intelectual muito amigo de Diego Mendes Sousa. Contém 116 páginas com os mais expressivos poemas contemporâneos. As doze ilustrações e a capa são do artista Paulo Moura. A assinatura prefacial é de Clauder Arcanjo, a primeira orelha foi escrita por Roberto Nogueira Ferreira e a segunda orelha pelo Ronaldo Costa Fernandes. A apresentação é da poetisa Noélia Ribeiro.

O lançamento on-line teve o painel historiográfico apresentado por Dílson Lages Monteiro, com leituras de encantamento de Antonio Cicero (Imortal da Academia Brasileira de Letras), Daniel Glaydson Ribeiro, Decio Machado, Francisco Carlos Pontes, Jairo Nunes Leocádio, Jailson Júnior, Rogel Samuel, Décio Torres Cruz, Adriano Gonçalves e o professor e médico renomado, Luiz Ayrton Santos Junior.

Com a presença de inúmeros amigos que estiveram o apoiando e deixando os seus abraços.  Destacamos: Antonio Cicero; Antonio Carlos Secchin (Imortal da Academia Brasileira de Letras); Décio Torres Cruz; Julio Lellis-cineasta brasileiro; Vanize Lemos; Altair Maria Sousa Marinho (a musa do poeta Diego); Cilsa; Luiz Otávio Oliani; Teresa Maria Fontenelle Sousa; Francisco Pereira Filho; Maria do Carmo Mendes Souza; Murilo Moreira Véras; Marcos Freitas; Adriano Espínola; Rossana Silva; Mardson Soares; Kori Bolívia; Josiel Barros; Rogel Samuel; Gisleno Feitosa; Glória Fontes Puppin; Cecy Barbosa Campos; Cesar A. S. Nascimento; Benjamim Santos, Jota Cunha, J. L. Rocha do Nascimento, Vanda Santana, Sérgio Nunes, Natanael Lima Jr.,  Alberto Araújo do Focus Portal Cultural e outros.

Sobre a obra, escreveu a poetisa Noélia Ribeiro: "Em Rosa Numinosa, o poeta Diego Mendes Sousa, com inusitado domínio, colhe o acontecimento poético nas memórias de infância, na natureza, no amor pela musa Altair e pelos amigos, na tristeza dos tempos atuais, para transmutá-lo em versos bem construídos, nos quais toda palavra importa à arquitetura imagética da obra".

O escritor Décio Torres Cruz disse: "São belos poemas escritos com muito esmero e que tocam lá no espaço mais profundo de nossa alma".

O poeta Isaac Melo, “Rosa Numinosa”: "um livro surgido no contexto pandêmico, e das novas premências da humanidade; e, de modo mais específico, da realidade amazônica vivida e sentida pelo poeta, ele que é, marcadamente, um poeta de “alma litorânea”."


UM POUCO SOBRE DIEGO MENDES SOUSA

 

O intelectual nasceu em Parnaíba-PI-Brasil, em 15 de julho de 1989. É escritor, jornalista, advogado, funcionário público federal, indigenista, ambientalista e promotor cultural.

Membro do PEN Clube do Brasil e detentor do Prêmio Castro Alves da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ), 2013, pelo conjunto da obra. Seus poemas foram traduzidos para o inglês, o espanhol, o francês, o grego e o romeno.

 

OBRAS PUBLICADAS:

Divagações (2006); Metafísica do Encanto (2008); 50 Poemas Escolhidos pelo Autor (2010); Fogo de Alabastro (2011); Candelabro de Álamo (2012); Alma Litorânea (2014); Coração Costeiro (2016); O Viajor de Altaíba (2019); Gravidade das Xananas (2019); Tinteiros da Casa e do Coração Desertos (2019); Velas Náufragas (2019); Fanais dos Verdes Luzeiros (2019) e Rosa Numinosa (2022).

A obra “Rosa numinosa” pode ser adquirida diretamente com o autor pelo contato: (86) 99451-5454.

As demais obras estão disponíveis no site da Editora Penalux:

https://www.editorapenalux.com.br/.../Diego_Mendes_Sousa


Diego Mendes Sousa - Escritor, poeta


AGRADECIMENTOS DO ESCRITOR E POETA

DIEGO MENDES SOUSA

 

(tarde-noite de lançamento do livro “Rosa numinosa”)

 

Como eu sabia que ficaria visivelmente emocionado, cuidei de preparar os meus agradecimentos.

Hoje é um dia muito especial para mim. Dia de encontro com os leitores e, sobretudo, de reencontro com amigos tão queridos que fazem parte da minha atmosfera de ser humano, que pensa e sente.

Meus amigos, o exercício da literatura é árduo. Exige dedicação, devoção, sacrifício e renúncia. É na solidão que este poeta abisma o tempo com os seus fantasmas e com os seus silêncios doloridos. Quem nunca ouviu os oásis mudos? Quem nunca sentiu a explosão do mar nas entranhas?

Todos nós somos feitos de suor, sangue e lágrima, ou seja, temos algo identitário que verte a vida de antagonismos (amor / desamor, alegria / tristeza, vivência / morte) que são liames, camadas profundas da experiência humana.

Estou muito emocionado, com o coração cheio de contentamento! É a graça que recebo por anos, anos e mais anos de dedicação a uma arte tão sublime que ultrapassa este mundo tão pequeno e tão cíclico, como aquele carrossel que embarcamos na infância e nunca mais desembarcamos.

Diz Fernando Pessoa: “Meu coração é um almirante louco / que abandonou a profissão do mar.”.

Meu coração é um almirante louco
que abandonou a profissão do mar
e que a vai relembrando pouco a pouco
em casa a passear, a passear...

No movimento (eu mesmo me desloco
nesta cadeira, só de o imaginar)
o mar abandonado fica em foco
nos músculos cansados de parar.

Há saudades nas pernas e nos braços.
Há saudades no cérebro por fora.
Há grandes raivas feitas de cansaços.

Mas — esta é boa! — era do coração
que eu falava... e onde diabo estou eu agora
com almirante em vez de sensação? ...

(Fernando Pessoa)


Nunca esqueço o que fazem por mim. Sou da entrega, uma pessoa grata. Quero expressar a minha gratidão e a minha nobreza de homem perante os amigos, todos os que aqui estão presentes, nesta tarde-noite do lançamento de “Rosa numinosa”, que considero ser o ápice da minha carreira literária, que ano que vem alcançará os seus vinte anos, desde que me descobri poeta.

Rosa numinosa” é meu décimo primeiro livro de poemas. Isto é apenas um detalhe.

Dentre os meus gestos de reconhecimento, quero agradecer ao João Batista Mendes Teles, mentor do Instituto Amostragem, que confiou o seu selo editorial, através de um generoso convite, para a publicação de “Rosa numinosa”. De modo que, “Rosa numinosa” é o primeiro livro de poemas na coleção editorial do Instituto Amostragem.

João Batista Mendes Teles é um entusiasta da literatura realizada por autores viventes no Piauí. Através do Instituto Amostragem publica vários livros como exemplo, o importante livro Veredas da meia lua – o boi de São João da Parnaíba, de autoria do ilustre filho da Parnaíba, Benjamim Santos.

Destaco que a obra “Rosa numinosa” possui doze belas ilustrações casadas aos poemas, de criação de Paulo Moura, esse artista tão competente, que na verdade é um mestre enquanto designer editorial. Destaco também a belíssima capa feita com exclusividade e muita sensibilidade pelas mãos desse mesmo Paulo Moura.

Minha gratidão eterna aos primeiros quatro leitores de “Rosa numinosa”, que se manifestaram de primeiro, em relação ao livro, como gesto de amizade. Quero agradecer publicamente ao Ronaldo Costa Fernandes que disse: “Diego escreve com a unha em vez de caneta, por isso esta poesia que rasga a alma da gente”. Adoro essa passagem. Agradeço também à extraordinária orelha de Roberto Nogueira Ferreira, o lúcido prefácio de Clauder Arcanjo e a delicadeza da apresentação de Noélia Ribeiro.

O livro “Rosa numinosa” é dedicado ao Deputado Federal, José Francisco Paes Landim, intelectual e piauiense arraigado ao coração da pátria. Amante da Parnaíba e meu amigo.

Agradeço as palavras de Yeda Prates Bernis, Nélida Piñon, José Francisco Paes Landim e Dimas Macedo, que deram voz ao livro com pensamentos sobre a minha criação poética.

Alguns poemas de “Rosa numinosa” apresentam dedicatórias, com isso, quero reafirmar a minha admiração por Miriam Castelo Branco, por Moisés Chaves, pelo formidável romancista Márcio Souza, por Fonseca Neto, por Celso Barros Coelho Neto, por Regis de Moraes Marinho, além das saudosas lembranças de Stella Leonardos e de Jorge Tufic, com quem convivi e tive experiências inesquecíveis. Essas homenagens foram escritas com muita verdade, páginas sensíveis de viva vivida.

Agradeço ao Dílson Lages Monteiro pela feliz ideia deste acontecimento!

Agradeço à simbólica presença de Antonio Cicero, que é filho dos ilustres piauienses Amélia Correia Lima e Ewaldo Correia Lima.

O sangue de Antonio Cicero é íntimo da terra onde conheci o mundo e me fiz escritor. Tive o privilégio de organizar a primeira antologia poética da brilhante carreira literária de Antonio Cicero. Ele que é imortal da Academia Brasileira de Letras, compositor de inúmeros sucessos da música popular brasileira e autor do célebre poema “Guardar”.

Sua presença aqui reverte-se de importância, por seu valor na historiografia deste país. Preservo você, querido Antonio Cicero, no coração. Você que sempre abriu os seus braços para que este poeta encontrasse caminhos. Minha gratidão. Sou seu perene admirador.

Agradeço igualmente as fortes leituras de encantamento de amigos pessoais que dão voz à literatura de onde venho. Meus aplausos ao Daniel Glaydson Ribeiro, Decio Machado, Francisco Carlos Pontes, Jailson Júnior, Jairo Nunes Leocádio, Luiz Ayrton Santos Júnior, Rogel Samuel, Décio Torres Cruz e Adriano Gonçalves. O brilhantismo das suas apresentações ficará indelével na minha memória. Gratidão, só gratidão.

Agradeço ainda às notáveis presenças de Antonio Carlos Secchin (imortal da Academia Brasileira de Letras), Julio Lellis; Vanize Lemos; Cilsa; Luiz Otávio Oliani; Teresa Maria Fontenelle Sousa; Francisco Pereira Filho; Maria do Carmo Mendes Souza; Murilo Moreira Véras; Marcos Freitas; Adriano Espínola; Rossana Silva; Mardson Soares; Kori Bolívia; Josiel Barros; Gisleno Feitosa; Glória Fontes Puppin; Cecy Barbosa Campos; Cesar A. S. Nascimento; Benjamim Santos, Jota Cunha, J. L. Rocha do Nascimento, Vanda Santana, Sérgio Nunes, Natanael Lima Jr., Alberto Araújo do Focus Portal Cultural e outros amigos que por aqui passaram e eu não consegui registrar.

Oferto o meu amor para a Musa Altair, a grande respiração da minha linguagem, a Susana da minha vida.

Esta tarde-noite foi um passeio pelo conhecimento, pela força das imagens e pela beleza que o tempo nutre pela inteligência e pela sensibilidade.

 

O PIAUIENSE


Andarilho das percepções do tempo

o meu ser piauiense tem rosto

e sangue de Capivara

os Tremembé, os Tabajara, os Potiguara

todas as etnias extintas

transpuseram léguas de Caatinga

a roçar no Cerrado das Serras

Confusões, Pradarias, Sete Cidades

até alcançarem o oceânico

Poti, Canindé, Longá

do mar do Piauí

que se desmemoria

no Delta do Rio Parnaíba

em ilhas, dunas, guarás...

Igaraçu

paisagem barrenta

 

alma de lama

dos caranguejos

e exílio da noite

dos siris...

 

O Rio Parnaíba

em seu curso

de peregrino

caminha em estirão

por dentro

da Mata de Cocais

e suas águas sibilinas

com braços fecundos

de espanto

são outros retratos

Atalaia, Arrombado, Peito de Moça

Coqueiro, Macapá, Maramar,

Barra Grande, Barrinha

espelhados

no olhar abismado

e celestial das xananas

 

 

Oeiras, Teresina,

Parnaíba...

cajuína

cajueiros e cajus

os bodes as éguas

os vaqueiros

os horizontes

de carnaúbas

e os carnaubais

no assobio

desse vento Nordeste

que atravessa também

a existência das cousas

campos verdes, chapadas,

lagos e lagoas

terra dos piaus

terra dos piagas

 

Piauí... meia

geográfica brasileira

que calça

o meu sentido

de pertencimento

e não peço novo nome

para a minha origem,

sou daqui!

 

(Diego Mendes Sousa)

 

Meu muito, muito obrigado a todos vocês!

 

Parnaíba, costa do Piauí, 21 de maio de 2022.

 

 

 

ALGUNS PRINTS DO LANÇAMENTO 


















****************************






LEIA A MATÉRIA PUBLICADA NA COLUNA CULTURAL
DE DIEGO MENDES SOUSA NO PORTAL ENTRETEXTOS - PI
CLICAR NO LINK:





COMENTÁRIOS


Foi um grande encontro literocultural. O trabalho do poeta Diego Mendes Sousa é maravilhoso. O escritor tem se destacado muito no mundo Literário. Sucesso sempre. ALBERTO ARAÚJO.











APOIO DA DIVUGAÇÃO
BLOG ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS
FOCUS PORTAL CULTURAL
ALBERTO ARAÚJO - EDITOR







Nenhum comentário:

Postar um comentário