LINK OFICIAL DA LIVE DO 27º CÍRCULO LITERÁRIO VIRTUAL ENTRETEXTOS - PANORAMA DE DÍLSON LAGES MONTEIRO, NESSA EDIÇÃO: O LANÇAMENTO & LEITURAS COMPARTILHADAS DA OBRA "ROSA NUMINOSA" DE DIEGO MENDES SOUSA.
CLICAR NA IMAGEM ACIMA OU CLICAR NO LINK PARA ASSISTIR A
LIVE COMPLETA COM O LANÇAMENTO DA OBRA "ROSA NUMINOSA".
Clicar aqui: https://youtu.be/Pbn11k_KJkY
Lançamento & Leituras Compartilhadas de Rosa
Numinosa de Diego Mendes Sousa.
Panorama da obra por Dílson Lages Monteiro.
Mediação: jornalista Vanize Lemos.
Leituras de encantamento de Antonio Cicero, Daniel
Glaydson Ribeiro, Decio Machado, Décio Torres Cruz, Francisco Carlos Pontes,
Jaílson Junior, Jairo Nunes Leocádio e Luiz Ayrton Santos Junior.
Poema de Diego Mendes Sousa em música de Adriano
Gonçalves.
Comentário de Rogel Samuel ao poema Coronavírus.
O PORTAL ENTRETEXTOS realizou em 21 de maio de 2022 - sábado, às 17h, por intermédio da plataforma Zoom, com transmissão simultânea no Canal CÍRCULO LITERÁRIO VIRTUAL ENTRETEXTOS e pelo Facebook, o lançamento do livro “ROSA NUMINOSA” de autoria do poeta, advogado e memorialista DIEGO MENDES SOUSA. A obra totalmente poética é a décima primeira de sua carreira literária. Tem edição própria, com o patrocínio do Instituto Amostragem do editor João Batista Mendes Teles. A impressão pela Gráfica do Povo, de Teresina-PI.
O livro é dedicado ao advogado, professor e político piauiense José Francisco Paes Landim, intelectual muito amigo de Diego Mendes Sousa. Contém 116 páginas com os mais expressivos poemas contemporâneos. As doze ilustrações e a capa são do artista Paulo Moura. A assinatura prefacial é de Clauder Arcanjo, a primeira orelha foi escrita por Roberto Nogueira Ferreira e a segunda orelha pelo Ronaldo Costa Fernandes. A apresentação é da poetisa Noélia Ribeiro.
O lançamento on-line teve o painel historiográfico apresentado por Dílson Lages Monteiro, com leituras de encantamento de Antonio Cicero (Imortal da Academia Brasileira de Letras), Daniel Glaydson Ribeiro, Decio Machado, Francisco Carlos Pontes, Jairo Nunes Leocádio, Jailson Júnior, Rogel Samuel, Décio Torres Cruz, Adriano Gonçalves e o professor e médico renomado, Luiz Ayrton Santos Junior.
Com a presença de inúmeros amigos que estiveram o apoiando e deixando os seus abraços. Destacamos: Antonio Cicero; Antonio Carlos Secchin (Imortal da Academia Brasileira de Letras); Décio Torres Cruz; Julio Lellis-cineasta brasileiro; Vanize Lemos; Altair Maria Sousa Marinho (a musa do poeta Diego); Cilsa; Luiz Otávio Oliani; Teresa Maria Fontenelle Sousa; Francisco Pereira Filho; Maria do Carmo Mendes Souza; Murilo Moreira Véras; Marcos Freitas; Adriano Espínola; Rossana Silva; Mardson Soares; Kori Bolívia; Josiel Barros; Rogel Samuel; Gisleno Feitosa; Glória Fontes Puppin; Cecy Barbosa Campos; Cesar A. S. Nascimento; Benjamim Santos, Jota Cunha, J. L. Rocha do Nascimento, Vanda Santana, Sérgio Nunes, Natanael Lima Jr., Alberto Araújo do Focus Portal Cultural e outros.
Sobre a obra, escreveu a poetisa Noélia Ribeiro: "Em Rosa Numinosa, o poeta Diego Mendes Sousa, com inusitado domínio, colhe o acontecimento poético nas memórias de infância, na natureza, no amor pela musa Altair e pelos amigos, na tristeza dos tempos atuais, para transmutá-lo em versos bem construídos, nos quais toda palavra importa à arquitetura imagética da obra".
O escritor Décio Torres Cruz disse: "São belos poemas escritos com muito esmero e que tocam lá no espaço mais profundo de nossa alma".
O poeta Isaac Melo, “Rosa Numinosa”: "um livro surgido no contexto pandêmico, e das novas premências da humanidade; e, de modo mais específico, da realidade amazônica vivida e sentida pelo poeta, ele que é, marcadamente, um poeta de “alma litorânea”."
UM POUCO SOBRE DIEGO MENDES SOUSA
O intelectual nasceu em Parnaíba-PI-Brasil, em 15 de julho de 1989. É escritor, jornalista, advogado, funcionário público federal, indigenista, ambientalista e promotor cultural.
Membro do PEN Clube do Brasil e detentor do Prêmio Castro Alves da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ), 2013, pelo conjunto da obra. Seus poemas foram traduzidos para o inglês, o espanhol, o francês, o grego e o romeno.
OBRAS PUBLICADAS:
Divagações (2006); Metafísica do Encanto (2008); 50 Poemas Escolhidos pelo Autor (2010); Fogo de Alabastro (2011); Candelabro de Álamo (2012); Alma Litorânea (2014); Coração Costeiro (2016); O Viajor de Altaíba (2019); Gravidade das Xananas (2019); Tinteiros da Casa e do Coração Desertos (2019); Velas Náufragas (2019); Fanais dos Verdes Luzeiros (2019) e Rosa Numinosa (2022).
A obra “Rosa numinosa” pode ser adquirida diretamente com o autor pelo contato: (86) 99451-5454.
As demais obras estão disponíveis no site da Editora Penalux:
https://www.editorapenalux.com.br/.../Diego_Mendes_Sousa
AGRADECIMENTOS
DO ESCRITOR E POETA
DIEGO
MENDES SOUSA
(tarde-noite
de lançamento do livro “Rosa numinosa”)
Como
eu sabia que ficaria visivelmente emocionado, cuidei de preparar os meus
agradecimentos.
Hoje
é um dia muito especial para mim. Dia de encontro com os leitores e, sobretudo,
de reencontro com amigos tão queridos que fazem parte da minha atmosfera de ser
humano, que pensa e sente.
Meus
amigos, o exercício da literatura é árduo. Exige dedicação, devoção, sacrifício
e renúncia. É na solidão que este poeta abisma o tempo com os seus fantasmas e
com os seus silêncios doloridos. Quem nunca ouviu os oásis mudos? Quem nunca
sentiu a explosão do mar nas entranhas?
Todos
nós somos feitos de suor, sangue e lágrima, ou seja, temos algo identitário que
verte a vida de antagonismos (amor / desamor, alegria / tristeza, vivência /
morte) que são liames, camadas profundas da experiência humana.
Estou
muito emocionado, com o coração cheio de contentamento! É a graça que recebo por
anos, anos e mais anos de dedicação a uma arte tão sublime que ultrapassa este
mundo tão pequeno e tão cíclico, como aquele carrossel que embarcamos na
infância e nunca mais desembarcamos.
Diz Fernando Pessoa: “Meu coração é um almirante louco / que abandonou a profissão do mar.”.
Meu coração é um almirante louco
que abandonou a profissão do mar
e que a vai relembrando pouco a pouco
em casa a passear, a passear...
No movimento (eu mesmo me desloco
nesta cadeira, só de o imaginar)
o mar abandonado fica em foco
nos músculos cansados de parar.
Há saudades nas pernas e nos braços.
Há saudades no cérebro por fora.
Há grandes raivas feitas de cansaços.
Mas — esta é boa! — era do coração
que eu falava... e onde diabo estou eu agora
com almirante em vez de sensação? ...
(Fernando Pessoa)
Nunca
esqueço o que fazem por mim. Sou da entrega, uma pessoa grata. Quero expressar
a minha gratidão e a minha nobreza de homem perante os amigos, todos os que
aqui estão presentes, nesta tarde-noite do lançamento de “Rosa numinosa”, que
considero ser o ápice da minha carreira literária, que ano que vem alcançará os
seus vinte anos, desde que me descobri poeta.
“Rosa
numinosa” é meu décimo primeiro livro de poemas. Isto é apenas um detalhe.
Dentre
os meus gestos de reconhecimento, quero agradecer ao João Batista Mendes Teles,
mentor do Instituto Amostragem, que confiou o seu selo editorial, através de um
generoso convite, para a publicação de “Rosa numinosa”. De modo que, “Rosa
numinosa” é o primeiro livro de poemas na coleção editorial do Instituto
Amostragem.
João
Batista Mendes Teles é um entusiasta da literatura realizada por autores viventes
no Piauí. Através do Instituto Amostragem publica vários livros como exemplo, o
importante livro Veredas da meia lua – o boi de São João da Parnaíba, de
autoria do ilustre filho da Parnaíba, Benjamim Santos.
Destaco
que a obra “Rosa numinosa” possui doze belas ilustrações casadas aos poemas, de
criação de Paulo Moura, esse artista tão competente, que na verdade é um mestre
enquanto designer editorial. Destaco também a belíssima capa feita com
exclusividade e muita sensibilidade pelas mãos desse mesmo Paulo Moura.
Minha
gratidão eterna aos primeiros quatro leitores de “Rosa numinosa”, que se
manifestaram de primeiro, em relação ao livro, como gesto de amizade. Quero
agradecer publicamente ao Ronaldo Costa Fernandes que disse: “Diego escreve com
a unha em vez de caneta, por isso esta poesia que rasga a alma da gente”. Adoro
essa passagem. Agradeço também à extraordinária orelha de Roberto Nogueira
Ferreira, o lúcido prefácio de Clauder Arcanjo e a delicadeza da apresentação
de Noélia Ribeiro.
O
livro “Rosa numinosa” é dedicado ao Deputado Federal, José Francisco Paes
Landim, intelectual e piauiense arraigado ao coração da pátria. Amante da
Parnaíba e meu amigo.
Agradeço
as palavras de Yeda Prates Bernis, Nélida Piñon, José Francisco Paes Landim e
Dimas Macedo, que deram voz ao livro com pensamentos sobre a minha criação
poética.
Alguns
poemas de “Rosa numinosa” apresentam dedicatórias, com isso, quero reafirmar a
minha admiração por Miriam Castelo Branco, por Moisés Chaves, pelo formidável
romancista Márcio Souza, por Fonseca Neto, por Celso Barros Coelho Neto, por
Regis de Moraes Marinho, além das saudosas lembranças de Stella Leonardos e de
Jorge Tufic, com quem convivi e tive experiências inesquecíveis. Essas
homenagens foram escritas com muita verdade, páginas sensíveis de viva vivida.
Agradeço
ao Dílson Lages Monteiro pela feliz ideia deste acontecimento!
Agradeço
à simbólica presença de Antonio Cicero, que é filho dos ilustres piauienses Amélia
Correia Lima e Ewaldo Correia Lima.
O
sangue de Antonio Cicero é íntimo da terra onde conheci o mundo e me fiz
escritor. Tive o privilégio de organizar a primeira antologia poética da
brilhante carreira literária de Antonio Cicero. Ele que é imortal da Academia
Brasileira de Letras, compositor de inúmeros sucessos da música popular
brasileira e autor do célebre poema “Guardar”.
Sua
presença aqui reverte-se de importância, por seu valor na historiografia deste
país. Preservo você, querido Antonio Cicero, no coração. Você que sempre abriu
os seus braços para que este poeta encontrasse caminhos. Minha gratidão. Sou
seu perene admirador.
Agradeço
igualmente as fortes leituras de encantamento de amigos pessoais que dão voz à
literatura de onde venho. Meus aplausos ao Daniel Glaydson Ribeiro, Decio
Machado, Francisco Carlos Pontes, Jailson Júnior, Jairo Nunes Leocádio, Luiz
Ayrton Santos Júnior, Rogel Samuel, Décio Torres Cruz e Adriano Gonçalves. O brilhantismo
das suas apresentações ficará indelével na minha memória. Gratidão, só
gratidão.
Agradeço ainda às notáveis
presenças de Antonio Carlos Secchin (imortal da Academia Brasileira de Letras),
Julio Lellis; Vanize Lemos; Cilsa; Luiz Otávio Oliani; Teresa Maria Fontenelle
Sousa; Francisco Pereira Filho; Maria do Carmo Mendes Souza; Murilo Moreira
Véras; Marcos Freitas; Adriano Espínola; Rossana Silva; Mardson Soares; Kori
Bolívia; Josiel Barros; Gisleno Feitosa; Glória Fontes Puppin; Cecy Barbosa
Campos; Cesar A. S. Nascimento; Benjamim Santos, Jota Cunha, J. L. Rocha do
Nascimento, Vanda Santana, Sérgio Nunes, Natanael Lima Jr., Alberto Araújo do
Focus Portal Cultural e outros amigos que por aqui passaram e eu não consegui
registrar.
Oferto
o meu amor para a Musa Altair, a grande respiração da minha linguagem, a Susana
da minha vida.
Esta
tarde-noite foi um passeio pelo conhecimento, pela força das imagens e pela
beleza que o tempo nutre pela inteligência e pela sensibilidade.
O
PIAUIENSE
Andarilho
das percepções do tempo
o meu ser
piauiense tem rosto
e sangue
de Capivara
os
Tremembé, os Tabajara, os Potiguara
todas as
etnias extintas
transpuseram
léguas de Caatinga
a roçar
no Cerrado das Serras
Confusões,
Pradarias, Sete Cidades
até
alcançarem o oceânico
Poti,
Canindé, Longá
do mar do
Piauí
que se
desmemoria
no Delta
do Rio Parnaíba
em ilhas,
dunas, guarás...
Igaraçu
paisagem
barrenta
alma de
lama
dos
caranguejos
e exílio
da noite
dos
siris...
O Rio
Parnaíba
em seu
curso
de
peregrino
caminha
em estirão
por
dentro
da Mata
de Cocais
e suas
águas sibilinas
com
braços fecundos
de
espanto
são
outros retratos
Atalaia, Arrombado,
Peito de Moça
Coqueiro,
Macapá, Maramar,
Barra
Grande, Barrinha
espelhados
no olhar
abismado
e
celestial das xananas
Oeiras,
Teresina,
Parnaíba...
cajuína
cajueiros
e cajus
os bodes
as éguas
os
vaqueiros
os
horizontes
de
carnaúbas
e os
carnaubais
no
assobio
desse
vento Nordeste
que
atravessa também
a
existência das cousas
campos
verdes, chapadas,
lagos e
lagoas
terra dos
piaus
terra dos
piagas
Piauí...
meia
geográfica
brasileira
que calça
o meu
sentido
de
pertencimento
e não
peço novo nome
para a
minha origem,
sou
daqui!
(Diego
Mendes Sousa)
Meu
muito, muito obrigado a todos vocês!
Parnaíba, costa do
Piauí, 21 de maio de 2022.
ALGUNS PRINTS DO LANÇAMENTO
Foi um grande encontro
literocultural. O trabalho do poeta Diego Mendes Sousa é maravilhoso. O
escritor tem se destacado muito no mundo Literário. Sucesso sempre. ALBERTO
ARAÚJO.
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