quinta-feira, 2 de outubro de 2025

CARLOS CARDOSO POETA QUE ERGUE CONSTELAÇÕES - HOMENAEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

Hoje, 02 de outubro o calendário se curva diante de um nome que já não pertence apenas às páginas da poesia, mas ao sopro vivo da memória coletiva: Carlos Cardoso.

Poeta de horizontes largos. Navegante de palavras. Arquiteto de pontes entre a música e o verbo, entre a ilha e o mundo, entre o sonho e a realidade. 

Carlos não escreve apenas versos: ele ergue constelações. Cada poema é um holofote que ilumina a travessia de quem busca sentido em meio às marés do tempo. Sua voz não se limita ao papel: ecoa em palcos, em encontros, em diálogos que unem culturas e geografias. 

Recordo, com gratidão, o dia em que recebi em minhas mãos a obra Rota Poética ao Sul: S. Tomé e Príncipe, escrita em parceria com João Furtado. Não foi um presente qualquer. Ganhei durante uma live memorável, no Canal da RSTP, quando Carlos Cardoso apresentou o espetáculo Música e Poesia em Harmonia. Ali compreendi: sua arte não é apenas escrita. É vivida. É cantada. É partilhada como pão sobre a mesa. 

Em 2022, a Rede Sem Fronteiras reconheceu o que já era evidente para todos nós: Carlos Cardoso é Autor Homenageado de Honra. Recebeu um troféu que não é apenas metal ou cristal, mas símbolo de sua contribuição para uma sociedade mais justa, mais equilibrada, mais humana. Como Vice-presidente executivo mundial da Rede Sem Fronteiras, ele não ocupa apenas um cargo: ele encarna uma missão. Sua poesia é bandeira. É manifesto. É gesto de resistência contra a indiferença. 

Carlos Cardoso é poeta, mas também é ponte. É aquele que entende que a palavra pode ser arma e bálsamo, denúncia e consolo, raiz e asa. Sua obra não se limita a um território: ela é diáspora, é travessia, é encontro. Em cada verso, pulsa a memória de um povo, a esperança de um futuro, a beleza de um instante. 

Hoje, ao celebrar seu aniversário, não celebramos apenas a passagem do tempo, mas a permanência de sua voz. Porque há poetas que escrevem para o instante… E há poetas que escrevem para a eternidade. Carlos Cardoso pertence a este segundo grupo. Sua poesia não se apaga. Sua palavra não se cala. Sua presença não se dissolve. 

Que este dia seja mais do que uma data: seja um rito de reconhecimento. Que cada amigo, cada leitor, cada ouvinte que já se deixou tocar por sua arte, erga um brinde silencioso ao poeta que nos lembra de que a vida é feita de rotas, de encontros, de harmonias. 

Carlos, sua biografia é feita de versos, mas também de gestos. Você é o poeta que não se contenta em contemplar o mundo: você o transforma. Você é o homem que não se limita a escrever sobre justiça: você a semeia. Você é o artista que não apenas canta a beleza: você a encarna. 

E assim, neste aniversário, desejo que o tempo continue a ser seu aliado. Que cada novo ano seja mais uma página em branco, preenchida com sua caligrafia de luz. Que sua poesia siga sendo bússola para os que se perdem, consolo para os que sofrem, inspiração para os que sonham.

Parabéns, Carlos Cardoso, poeta de todos nós. Que sua rota poética siga ao sul, ao norte, ao leste e ao oeste, porque sua palavra não conhece fronteiras. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural




 

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