segunda-feira, 3 de setembro de 2018

DESTAQUE DO DIA: LICIA LUCAS SERRANO INTERPRETA "GRANDE FANTASIA TRIUNFAL SOBRE O HINO NACIONAL BRASILEIRO" DO COMPOSITOR LOUIS MOREAU GOTTSCHALK - 1829 -1869. BELÍSSIMA INTERPRETAÇÃO!

 
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"Grand Fantasy no Hino Nacional Brasileiro" - Gravado na Sala de Concertos Fazioli, Sacile, Itália, julho de 2008. Concerto Fazioli Piano de cauda F278.
Licia Lucas, pianista brasileira, Medalha de Ouro na Competição Internacional Viotti, Itália (o prêmio é apresentado pelo presidente do júri, o lendário pianista Arturo Benedetti Michelangeli).
 
"Grand Fantasy on the Brazilian National Anthem" Recorded at the Fazioli Concert Hall, Sacile, Italy, July 2008. Fazioli Concert Grand Piano F278. Licia Lucas, Brazilian pianist, Gold Medal at the International Viotti-Competition, Italy (the Prize being presented by the president of Jury, the legendary pianist Arturo Benedetti Michelangeli).
 
 
 
 
 
 
UM POUCO SOBRE LOUIS MOREAU GOTTSCHALK
 
Louis Moreau Gottschalk nasceu em Nova Orleães, Estado Unidos, em 08 de maio de 1829 foi um pianista e compositor norte-americano. Compôs, entre outras, a Grande Fantasia Triunfal Sobre o Hino Nacional Brasileiro, que dedicou a Son Altesse Impériale Madame la Comtesse d'Eu.
 
Filho de um negociante judeu de Londres e de uma haitiana creole, Gottschalk nasceu e foi criado em Nova Orleans onde foi exposto a uma grande variedade de influências musicais. Aprendeu a tocar piano muito cedo e logo foi reconhecido como um prodígio neste instrumento. Em 1840 deu seu primeiro concerto público no hotel St. Charles.
 
Dois anos depois, deixou os Estados Unidos e foi para a Europa a fim de receber treinamento em música erudita, que ele sabia ser importante para as suas ambições artísticas. O Conservatório de Paris rejeitou sua matrícula inicialmente e Gottschalk só conseguiu aos poucos seu reconhecimento no meio musical francês através de amigos.
 
Após seu retorno à América em 1853, Gottschalk viajou frequentemente. Uma longa viagem a Cuba em 1854 marcou o início de uma série de viagens à América Central e América do Sul. Por volta de 1860, Gottschalk havia se estabelecido como o mais importante pianista do Novo Mundo. Apesar de nascido em Nova Orleans, na Louisiana, um estado sulista, ele apoiava a causa da União durante a Guerra Civil Americana. Mesmo retornando à sua cidade com pouca frequência, ele sempre se apresentava como nativo de Nova Orleans.
Em setembro de 1865, Gottschalk teve que deixar os E.U.A. embarcando para uma viagem pela América do Sul, que o levou a Santiago do Chile, Buenos Aires e finalmente ao Rio de Janeiro, onde se apresentou em recitais com o sucesso de sempre.
 
No Rio de Janeiro, Louis Moreau Gottschalk compôs aquela que viria a ser, senão a melhor, pelo menos uma das melhores de suas composições para piano, a famosa Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro.
 
Mas, por que o título “Grande Fantasia Triunfal”? O tema usado, ao contrário do que se aceita como tal, não é a melodia de nosso Hino Nacional, e sim apenas uma válida “deformação artística” da mesma. Nessa interessante “deformação”, o compositor conseguiu não só manter, como também incrementar o caráter nobre e heroico da inspiradíssima melodia de Francisco Manoel da Silva. Sabendo que o termo “fantasia” se aplica a uma composição sem muito rigor estrutural, Gottschalk teria, com essa palavra, procurado “disfarçar” a “deformação”. Quanto às duas outras palavras bombásticas do título da obra, “grande” e “triunfal”, essas ocorrem por conta de modas da época. Por último, nessa obra o compositor usou o chamado “pianismo sinfônico”, invenção de Liszt que consiste em sugerir, ao piano, os diversos timbres da orquestra. Consequentemente, uma orquestração da Grande Fantasia nada acrescenta à obra, pois serve apenas para mutilar as intenções de Gottschalk . Somente para relembrar: Hino Nacional Brasileiro, música de Francisco Manoel da Silva (1795-1865) e letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927).  A música foi composta em 1822 e a letra foi introduzida somente em 1909. Foi oficializado pela lei nº 5.700 de 01/09/1971.
 
Em 1865 ele foi forçado a deixar os Estados Unidos como resultado de um caso escandaloso com uma estudante do seminário feminino de Oakland.
 
Escolheu viajar novamente para o Brasil, onde continuou a dar muitos concertos. Estava em temporada no Rio de Janeiro, tocando no Teatro Lírico Fluminense, quando se sentiu mal, vítima de malária, em 24 de novembro de 1869. Um fato muito comentado à época é que ele acabara de tocar sua peça romântica Morte! Logo antes de seu colapso, mas de fato o colapso ocorreu quando ele iniciava a interpretação da peça Tremolo. Não chegou a se recuperar do colapso.
 
Seu médico recomendou uma temporada num hotel no alto da Tijuca (atual Alto da Boa Vista). Ali ficou por cerca de três semanas, vindo a morrer logo após, em seu quarto no hotel, provavelmente, em decorrência de doses excessivas de quinino. Faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de dezembro de 1869 com apenas 40 anos de idade.
 
Ele foi sepultado com grande honra no Cemitério de São João Batista e posteriormente, seus restos mortais foram trasladados para seu país de origem e ele se encontra atualmente, enterrado no Green-Wood Cemetery no Brooklyn, Nova York.
 
 
OBRA
 
 
A música de Gottschalk foi muito popular durante sua vida e suas primeiras composições causaram sensação na Europa. Algumas peças, como "Le Bananier" e "Bamboula" eram baseadas nas memórias de músicas ouvidas durante sua infância na Louisiana e foram consideradas magnificamente exóticas pelos críticos europeus. Ao longo de sua carreira, Gottschalk usou uma grande variedade de material não tradicional e étnico em grande parte de suas composições. Exemplos notáveis incluem "Souvenir de Porto Rico" e "The Banjo, Grotesque Fantasie". Estas peças étnicas e de caráter nacionalista eram consideradas suas melhores composições. Uma de suas composições mais conhecidas no Brasil é a "Grande Fantasia Triunfal Sobre o Hino Nacional Brasileiro", uma série de variações sobre a música de Francisco Manuel da Silva. Esquecida por muitos anos, esta peça tornou-se novamente popular ao ser utilizada pela Rede Globo na transmissão do cortejo fúnebre de Tancredo Neves em 1985. Além disso, sua introdução foi ouvida por diversas vezes no início de programas televisivos do PDT, mais precisamente, de Leonel Brizola. Editada no final do século XIX pela Casa Levy, foi, muitos anos depois, gravada pela pianista Eudóxia de Barros.
Gottschalk também foi muito bem sucedido como compositor de peças mais tradicionais. Composições sentimentais como "The Dying Poet" estavam entre as favoritas no repertório de muitas jovens pianistas amadoras. Sua mais famosa composição neste estilo é "The Last Hope, Religious Meditation" que alcançou imenso sucesso durante sua vida e por muitas décadas após sua morte. Muitos críticos consideram que as composições de salão de Gottschalk como datadas, musicalmente superficiais e insignificantes, em comparação com suas peças de música étnica americana. No entanto, ele agora começa a ser redescoberto uma vez que a música erudita moderna tem se tornado mais complexa e desvinculada do ouvinte. Neste contexto, algumas de suas composições, assim como a ópera de 13 minutos "Cuban Country Scenes" retém uma doçura e charme maravilhosamente, inocentes.
 
FONTE:
 
FOTO:
Gottschalk av 1849, LMG 1852, Nanteuil, LMG_danse ossianique ·
Photo LMG jeune .
 
 


 
UM POUCO SOBRE LÍCIA LUCAS SERRANO
 
Licia Lucas nasceu no Brasil em Itu, Estado de São Paulo. Conhecedores da execução pianística, comparam Licia Lucas com a legendária pianista brasileira Guiomar Novaes. “O brilho de ambas está no encanto que emerge do interior de sua música; é como se os sons adquirissem personalidades próprias, distintas de sua natureza física, frutos da magia inexplicável que preside a construção da beleza intangível”.
 
Começou os estudos de piano em família com a professora Nayl Cavalcante Lucas, diplomando-se posteriormente na Escola Nacional de Música na classe da professora Neida Cavalcante Montarroyos. Dotada de uma sólida formação pianística e artística obtida em prestigiosos conservatórios europeus, Licia Lucas se especializou no Brasil com Homero de Magalhães, discípulo de Alfred Cortot e na Itália, no Conservatório de Santa Cecília de Roma, com Vincenzo Vitale, descendente artístico de Thalberg e de Cesi, este último que, a convite de Anton Rubinstein, foi Diretor da escola pianística de São Petersburgo. Sua educação musical foi aperfeiçoada com Bruno Seidlhofer e Hans Graf da escola vienense.
 
Iniciou sua prestigiosa carreira conquistando o Primeiro Lugar no Concurso para Solistas da Orquestra Sinfônica Brasileira, interpretando o Concerto “Coroação” de Mozart sob a batuta do Maestro Eleazar de Carvalho. Na Itália conquistou a Medalha de Ouro no concurso Internacional Viotti de Vercelli, sendo a mais jovem entre todos os concorrentes, concedida pelo presidente do Júri o famoso pianista Arturo Benedetti Michelangeli. Desde então tem já se apresentado com grande sucesso como recitalista e solista de mais de 50 orquestras sinfônicas de Europa, Estados Unidos e América Latina.
 
Licia Lucas foi aclamada na legendária Sala Tchaikovsky em Moscou como solista da Orquestra Sinfônica Estatal da Filarmônica de Moscou obtendo o aplauso da crítica especializada. A Revista “AMÉRICA LATINA”, em matéria assinada pela Sra. Natalia Constantinova, destaca:
 
“Na solene cerimônia de inauguração na Sala P.I. Tchaikovsky veio à cena uma encantadora mulher tão modesta como elegante. Logo que seus dedos tocaram os primeiros acordes, a audiência sentiu que intervinha uma brilhante pianista, capaz de competir com os mais destacados pianistas do mundo... Somente a explosão de aplausos e júbilo pode devolver o mundo para a realidade do acontecido”.
 
O nome de Licia Lucas se inscreveu no seleto grupo de artistas  que se apresentaram na legendária Grande Sala da Filarmônica de São Petersburgo ao ser longamente ovacionada como solista dos concertos para piano e orquestra de Beethoven No. 3 e Chopin No. 2 com a Filarmônica Acadêmica de São Petersburgo. Licia Lucas gravou com esta orquestra os concertos para piano e orquestra de Tchaikovsky Nº 1, Grieg em la menor, Beethoven Nº3 e Chopin Nº2.
 
Entre suas gravações destacam-se também as realizadas na Sala Tchaikovsky de Moscou com a Orquestra Estatal da Sociedade Filarmônica de Moscou, com a Filarmônica de Turim na Itália, nos Estados Unidos com a Arpeggione Kammerorchester da Áustria, assim como a gravação do 2º. Concerto de Bela Bartók para a TV Globo no Rio de Janeiro, com a Orquestra Sinfônica Nacional; os CDs gravados para o selo L’ART: “Il Barocco” assim como os “24 Prelúdios de Chopin”; o CD “Licia Lucas in Italy” gravado em 2008, na Itália na "Fazioli Concert Hall" e  o CD "Licia Lucas in Russia" gravado com a Orquestra Sinfônica da Rádio&TV de Moscou com o Concerto Nº2 e a Rapsódia sobre um Tema de Paganini de Rachmaninoff.
 
No Brasil Licia Lucas desenvolve intensa atividade pedagógica, é membro Titular da Academia Nacional de Música, membro do “Comité D’Honneur” da Fundação João de Souza Lima e na França  é membro do “Comité d’Honneur” da Fundação Franz Liszt. É fundadora da Academia Nicaragüense da Música e Presidente de Honra da Orquestra Jovem da Nicarágua, tendo recebido a Medalha de “Amiga e Mecenas da Arte e da Cultura Nacional” neste país, apoiando também no Brasil o projeto de diversas orquestras jovens.
 
O livro “A Genealogia do Piano” publicado por Lícia Lucas e Marne Serrano ha conquistado a admiração no Brasil e no exterior.
 
Familiar aos palcos do mundo, suas apresentações garantiram-lhe grande admiração por parte do público e da crítica. Na Itália o jornal L’Osservatore Romano escreveu a propósito:
 
 “Inteligência e admirável intuição poética... sensibilidade agógica e dinâmica, limpidez de toque... de forma a obter admiração geral e o entusiasmo do público”.
 
 
 
 
ASSISTA AO VÍDEO PRODUZIDO PELO FOCUS PORTAL CULTURAL DO RECITAL DE LÍCIA LUCAS NO TEATRO SÃO JUDAS, NITERÓI.
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domingo, 2 de setembro de 2018

MEMÓRIA ABSORVIDA: INCÊNDIO ATINGE MUSEU NACIONAL, NO RIO DE JANEIRO. GRANDE PREJUÍZO PARA A CULTURAL UNIVERSAL.


 
 

RIO DE JANEIRO - Um incêndio atinge o Museu Nacional, situado na Quinta da Boa Vista (Zona Norte do Rio de Janeiro - Brasil), na noite deste domingo, 02 de setembro de 2018(amigos marquem esta data, como o dia do prejuízo de uma das maiores memória do Brasil e mundo).

Os bombeiros foram acionados às 19h30min e às 20h20min ainda estavam combatendo o fogo. Nesse horário ainda não havia informações sobre as dimensões do incêndio.

Inaugurado em 1818, o Museu completou 200 anos em junho. Especializado em história natural, é o mais antigo centro de ciência do Brasil e o maior museu desse tipo na América Latina.

Embora tenha um dos mais importantes acervos de história natural da América Latina, o museu completou 200 anos parcialmente abandonado.

Reportagem do Jornal "Estado" feita em abril revelou que havia goteiras, infiltrações, salas vazias e públicas de menos de 200 mil pessoas por ano - muito abaixo de sua capacidade.

O paleontólogo Alexander Kellner assumiu a direção da instituição neste ano e negociava parcerias com a iniciativa privada para recuperar o Palácio de São Cristóvão.
 

HISTÓRIA
 

O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é a mais antiga instituição científica do Brasil e um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. Localiza-se no interior do parque da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, estando instalado no Palácio de São Cristóvão. O palácio serviu de residência à família real portuguesa de 1808 a 1821, abrigou a família imperial brasileira de 1822 a 1889 e sediou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938.
 

Fundado por Dom João VI em 06 de junho de 1818 sob a denominação de Museu Real, o museu foi inicialmente instalado no Campo de Santana, reunindo o acervo legado da antiga Casa de História Natural, popularmente chamada "Casa dos Pássaros", criada em 1784, pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa, além de outras coleções de mineralogia e zoologia. A criação do museu visava atender aos interesses de promoção do progresso socioeconômico do país através da difusão da educação, da cultura e da ciência. Ainda no século XIX, notabilizou-se como o mais importante museu do seu gênero na América do Sul. Foi incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1946.

 
 
 

O Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas. Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo é subdividido em coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica, arqueologia e etnologia. É a principal base para as pesquisas realizada pelos departamentos acadêmicos do museu que desenvolve atividades em todas as regiões do país e em outras partes do mundo, incluindo o continente antártico. Possui uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil, com mais de 470.000 volumes e 2.400 obras raras.






 

No campo do ensino, o museu oferece cursos de extensão, especialização e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento, além de realizar exposições temporárias e atividades educacionais voltadas ao público em geral. Administra o Horto Botânico, ao lado do Palácio de São Cristóvão, além do campus avançado na cidade de Santa Teresa, no Espírito Santo a Estação Biológica de Santa Lúcia, mantida em conjunto com o Museu de Biologia Professor Mello Leitão. Um terceiro espaço no município de Saquarema é utilizado como centro de apoio às pesquisas de campo. Dedica-se, por fim, à produção editorial, destacando-se nessa vertente a edição dos Arquivos do Museu Nacional, o mais antigo periódico científico brasileiro especializado em ciências naturais, publicado desde 1876.




Em 02 de setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções atingiu os três andares do prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro, Brasil.










 

sábado, 1 de setembro de 2018

DESTAQUE DO DIA: "HISTÓRIAS PRA GENTE LER ENQUANTO CRESCE" DO ESCRITOR E JORNALISTA HAROLDO BARBOSA FILHO.


 
 
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SINOPSE DO LIVRO


 
 
Pedro é um menino muito mimado, que aproveita sua condição de filho do rei para exigir o impossível e tirar vantagem de tudo e de todos. Mas, certo dia, uma pajem entra em sua vida.

Será que ela é mesmo uma pajem... ou uma fada?

 
Nesta história, composta por seis capítulos eletrizantes, o jovem leitor participa de grandes aventuras em meio a bruxas, duendes e elfos, passando a entender a importância de bons hábitos comportamentais e de higiene.

 
Capítulo 1 – O príncipe e o unicórnio

Há muito tempo, quando os livros nem existiam e quase todas as histórias eram contadas de boca em boca, havia um reino distante e, nele, um menino chamado Pedro. Não era um menino qualquer, mas o filho de um poderoso rei que satisfazia a todas as suas vontades. Por isso, ao contrário da maioria dos outros meninos, Pedro aprendeu a ser atrevido. Tudo o que via e lhe interessava, ele cobiçava. Tudo o que sonhava, ele queria que acontecesse de verdade. Para ele não existiam limites.
 
As pessoas, como suas pajens e instrutores, os nobres que andavam pelo castelo e até mesmo os camponeses tinham muito medo do menino. É que ele gostava de ficar imaginando o impossível e apontar o dedo para alguém que, escolhido ao acaso, deveria atendê-lo. E ai daquele ou daquela que não conseguia deixá-lo contente: sem piedade, Pedro ordenava que a guarda real punisse o infeliz ou a coitada, às vezes com o chicote, ou enviando a pobre alma para a prisão.
 
O rei, por sua vez, não acreditava naquilo que lhe contavam sobre as barbaridades cometidas pelo filho, mas sim nas versões que ele inventava. Sim, o menino aprendeu também a mentir, negando suas maldades e fazendo o rei pensar que os súditos do reino tinham inveja dele e o maltratavam. Afinal, ele era apenas uma criança e, ainda por cima, filho do rei.
Esperto, o menino procurava não incomodar o próprio pai, pois já possuía tudo o que dele desejava, ou seja, inteira liberdade para exigir absurdos dos outros. Ora queria que lhe construíssem asas para que pudesse voar, ora ordenava que encontrassem um gato verde...
 
Assim, o tempo foi passando, até que um dia Pedro cismou que queria um unicórnio. A vítima de sua fantasia, daquela vez, foi um humilde velho que tomava conta do estábulo do castelo.
 
- Eu quero que você me arranje imediatamente um unicórnio. Tem que ser pequeno, para que possa montá-lo sem dificuldade. E também tem que ser branco e com aquele chifre bem no meio da testa!
 
- Onde conseguirei um para você, jovem príncipe? – gaguejou o velho, assustado. – Caso queira, posso separar o mais belo pônei entre os animais do reino para ser só seu...
 
- Não! – insistiu o menino. – Quero um unicórnio! Quero porque quero! Pônei todo mundo pode ter! Se não me trouxer um até amanhã cedo, digo a meu pai que o peguei maltratando os animais e o coloco na prisão!
O velho acompanhou com o olhar o distanciamento de Pedro, a rir e repetir sem parar:
 
- Um unicórnio... Ou a prisão!
 
Em seguida, como o Sol já começava a se pôr, o velho resolveu fechar o estábulo e ir para a pequena casa em que morava, onde sua filha o esperava com uma sopa quentinha.
 
A moça estranhou a entrada silenciosa e cabisbaixa de seu pai, normalmente tão alegre e que adorava apreciar os alimentos que ela preparava. O velho, sem sequer cumprimentá-la, sentou à mesa e colocou a cabeça entre as mãos, desconsolado.
 
- O que aconteceu, querido pai? – perguntou a moça, preocupada.
 
- O príncipe Pedro quer que eu encontre um unicórnio...
O rosto da moça ficou vermelho de raiva.
 
- O quê? Agora é a sua vez de sofrer nas mãos daquele pestinha?
 
- Não há nada que se possa fazer, filha. Amanhã cedo ele irá ao estábulo e, por não encontrar o unicórnio, dirá qualquer coisa aos guardas e me mandará para o calabouço.
 
Quase mordendo os lábios pela indignação, a moça procurou controlar-se para encontrar uma saída. Ela era bastante inteligente e sabia que as emoções deveriam ficar a serviço da razão, não o contrário. Portanto, preferiu pensar e pensar, até que foi ao velho e, alisando seus cabelos brancos, lhe falou com doçura.
 
- Não se preocupe, meu pai. Permita que eu busque uma solução. O senhor vai tomar sua sopa direitinho, como sempre faz; depois vai dormir, pois certamente está muito cansado.
 
- Isso não resolverá o problema...
 
- Resolverá uma parte dele, sim. É preciso que o senhor fique bem calmo. Sua saúde se torna péssima quando a mente fica perturbada, sabe bem. Além disso, terei que me voltar para a outra questão, o que será impossível se tiver que o acudir.
 
- Mas... o que você fará?
 
Após pensar mais um pouquinho, ela teve uma ideia. Não achou que era grande coisa, mas pelo menos já era um começo.
 
- Deixe isso comigo. Vou me preparar para falar com o rei ainda hoje. Sei que o príncipe não tem atualmente uma pajem, pois ninguém quer cuidar dele. Então, tenho certeza que o rei receberá meu pedido pelo emprego com alegria.
 
- O menino irá maltratá-la como fez com as outras!
 
- Se eu permitir, meu pai. Se eu permitir...
A moça, que se chamava Joana, estava determinada. Logo que ajeitou o pai em sua cama, arrumou-se e partiu rapidamente rumo ao castelo.
 
Conforme imaginara, o rei não se fez de rogado quando soube da presença de uma moça a pedir-lhe o emprego de pajem do seu filho, mesmo tendo aparecido àquela hora da noite. Ao invés disso, a recebeu com alívio, ainda mais por se tratar da filha de um vassalo muito honesto que cuidava por longos anos de seus cavalos.
A primeira parte do plano da moça deu certo, sem a menor dificuldade. Minutos depois de conversar com o soberano, ela foi levada até os aposentos do menino e apresentada como sua nova pajem.
 
O quarto do jovem príncipe mais parecia um ninho de ratos do que um lugar para dormir: tudo estava desarrumado e sujo, como se um vendaval tivesse passado por ali. E ele, tão imundo quanto, até cheirando mal, nem se importava. A moça que surgiu à sua frente, então, lhe pareceu invisível, pois nem ergueu a cabeça para fitá-la. Pedro continuou a fazer uma de suas típicas maldades, o que a deixou horrorizada: com uma cordinha presa a uma de suas patas, um pombo era obrigado pelo menino a voar pelo ambiente. Já quase sem forças, a pequena ave tentava em vão livrar-se, mas era puxada com violência para o alto, batendo as asas para não se estatelar no chão.
 
Joana quis pegar o menino pelas orelhas e lhe dar logo uma lição, mas tinha consciência que isso seria inútil. Ela não poderia perder a chance de mudar o destino de seu pai. Então, lembrou-se de algo e falou ao pequeno:
- O que o príncipe está fazendo com este belo unicórnio?
 
Ao ouvir a palavra “unicórnio”, o menino se surpreendeu, largando o pombo que ficou arfando no chão.
 
- Que unicórnio? – interpelou Pedro. – Isto aqui é um estúpido pombo!
 
- Não, é um pombo apenas para os que não têm olhos para ver sua verdadeira forma. É claro que um príncipe como você sabe que este é o cavalinho mágico que tanto deseja, mas está tentando me enganar. Afinal, só os muito espertos conseguem perceber a diferença... Os muito espertos, como você!
 
 
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UM POUCO SOBRE HAROLDO BARBOSA FILHO
 
 
 
 
 
 
Haroldo Barbosa Filho nasceu em 1961, é natural de Jardinópolis - SP e atualmente, reside em São José dos Campos – SP. É jornalista e redator publicitário. Como escritor e poeta.
 
Publicou as seguintes obras:
"Milagres acontecem" e "Se eu consigo, você consegue" – obras de espiritualidade e sociologia – pela Editora Vozes (2004);
 "Um anjo no no Paraíso" – romance histórico e biográfico sobre a vida de São José de Anchieta – Edições Loyola (2009),
• “Gwendydd” (romance) Clube de Autores (2010);
 "Yamiuna" (romance juvenil), Editora Cuore (2011); "Caminhos" (obra de sociologia) publicação da Prefeitura de São José dos Campos (2011);

Também participa com poemas de algumas coletâneas. Haroldo é vencedor do V Prêmio Canon de Literatura, com poema publicado em coletânea pela Editora Scortecci (2012).
 
Recebeu os seguintes títulos: Paul Harris Fellow - Comenda concedida pelo Rotary International; Membro Correspondente da Academia de Letras do Brasil / Seccional Araraquara, ocupando a Cadeira 42 (2014); Membro Vitalício da Academia Luminescência Brasileira, ocupando a Cadeira 07 (2015); Cônsul do Movimiento Poetas del Mundo; Distinção como Personalidade do Ano 2014 pela Coluna Destaque e FALASP, em Taubaté/SP.
 




OUTRAS OBRAS DE HAROLDO B. FILHO






 
 
 
 
 
 
 
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