Hoje, ao abrir o canal do WhatsApp do Conexões de Splash, fui surpreendido por uma imagem que não precisa de legenda - Patrick Swayze e Demi Moore, envoltos em argila e silêncio, numa das cenas mais intensas e delicadas do cinema. E junto dela, a mensagem certeira: “Se só de olhar essa foto tocou uma música muito específica na sua cabeça, então, o Conexões de Splash de hoje tá facinho pra você!”
Facinho mesmo. Porque bastou um segundo para que Unchained Melody começasse a tocar na minha mente, como se alguém tivesse dado play no coração. E aí não teve jeito: bateu aquela vontade de rever Ghost – Do Outro Lado da Vida. E eu revi. Ao lado da minha musa Shirley, que, assim como Molly, tem aquele olhar que faz o tempo parar
O filme, lançado em 1990, é mais do que um drama romântico com pitadas de fantasia. É um lembrete de que o amor verdadeiro atravessa dimensões. Sam Wheat, vivido por Swayze, é assassinado, mas seu espírito permanece entre nós para proteger Molly Jensen, interpretada por Moore. E quem ajuda nessa missão é a inesquecível Oda Mae Brown, médium interpretada por Whoopi Goldberg, que rouba a cena com humor e emoção.
Rever Ghost é como visitar um lugar onde o tempo não passou. A cena da cerâmica, o toque invisível, o sussurro de “I love you” respondido com um “Idem”... tudo continua ali, intacto, como se o amor fosse mesmo imortal.
E com Shirley ao meu lado e o som de Unchained Melody ecoando baixinho, percebi que alguns filmes não são apenas histórias. São portais. São lembranças. São conexões. E Ghost é exatamente isso: uma conexão que atravessa o tempo, o espaço e, por que não, o WhatsApp.
©
Alberto Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário