domingo, 21 de setembro de 2025

BRÍGIDO TINOCO E ERTHAL ROCHA UM ENCONTRO DE ÉTICA, CULTURA E MEMÓRIA - POR ALBERTO ARAÚJO


Há personalidades que atravessam o tempo não apenas pelo que realizaram, mas pela forma como imprimiram dignidade e sentido às suas ações. Brígido Tinoco é uma dessas raras presenças na vida pública. Sua trajetória foi marcada por um compromisso inquebrantável com a ética, a seriedade e o respeito ao próximo, valores que, como ele mesmo defendia, não são uma escolha, mas uma obrigação para quem serve ao povo. 

Na Câmara dos Deputados e à frente do Ministério da Educação e Cultura, Brígido construiu um legado que uniu competência administrativa e sensibilidade humana.

Sua atuação em prol da educação e da cultura não se limitou a políticas e programas: foi um trabalho de construção de oportunidades, de fortalecimento das instituições e de inspiração para novas gerações.

Mas a grandeza de um homem também se mede pela forma como sua história é contada. E é aqui que entra Erthal Rocha, jornalista, cronista cultural, servidor público aposentado e mestre na arte de transformar memória em narrativa. Em sua coluna no Jornal Atual, Erthal não apenas registrou a vida de Brígido Tinoco; ele a iluminou. Com a precisão de quem conhece os bastidores da vida pública e a sensibilidade de quem valoriza a cultura, Erthal construiu um retrato que vai além dos cargos e datas, revelando o homem íntegro por trás do político exemplar. 

O encontro entre Brígido e Erthal, ainda que em páginas de jornal, é simbólico: de um lado, um político que fez da ética seu norte; de outro, um jornalista que faz da palavra um instrumento de preservação da memória coletiva. Ambos, cada um a seu modo, nos lembram que a vida pública só se engrandece quando é guiada por valores sólidos e quando encontra vozes capazes de eternizá-la. 

Assim, o texto de Erthal Rocha não é apenas uma homenagem, é um ato de cidadania cultural. Ao celebrar Brígido Tinoco, ele também reafirma a importância de um jornalismo comprometido com a verdade, a história e a inspiração. E, nesse diálogo entre o exemplo e a palavra, fica a certeza de que ética e cultura são irmãs inseparáveis, capazes de atravessar o tempo e permanecer vivas na memória de um povo.

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 




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