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https://www.youtube.com/watch?v=dEKKB9pGzy0
“Do escuro para o claro,
primeiro as massas de cor,
os detalhes vêm com o tempo.”
– Aluizio Valle.
Aluizio Albuquerque Silva do Valle foi um pintor e professor de artes que nasceu em 30 de agosto de 1906 em Paraíba do Sul-RJ, passando a residir, desde os três anos de idade, na cidade de Niterói-RJ. O artista é irmão do consagrado chargista, escritor Alberto Valle professor muito querido pela classe acadêmico que muito contribuiu na cultura de nossa cidade.
Aluizio Valle, em 1929 ingressa, como aluno livre, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde teve como professores os renomados artistas plásticos: Marques Junior (1887-1960); Cunha Mello; Augusto Bracet (1881-1960) e Rodolfo Chambelland (1879-1967). Em 1934 concorre pela primeira vez ao Salão Nacional de Belas Artes, obtendo Menção Honrosa. Outras premiações se seguiram no Salão Nacional de 1941: Medalha de Bronze, 1943, Medalha de Prata. Em 1944, o Prêmio Costa Ribeiro (1942), Raul Pompeia (1947) e Alberto Oliveira (1948). No Salão de São Paul. A Medalha de Prata (1945) e no Rio Grande do Sul, a Medalha de Bronze (1939). No Salão Municipal do Rio de Janeiro, os prêmios Costa Ribeiro (1949) e Afonso Nunes (1950). Novamente, no Salão Nacional do Rio de Janeiro, o Prêmio de Viagem ao País, em 1950. Medalha de Ouro na II Mostra da Primavera, em 1977 e Grande Homenagem na III Mostra, em 1978, ambas promovidas pela Escola Naval, no Rio de Janeiro, Ainda em 1978, obteve a medalha de Ouro na Semana da Marinha da Sociedade Brasileira de belas Artes. Participou de diversas coletivas em diferentes galerias de artes e expôs individualmente, nos museus: Antônio Parreiras, em Niterói (1950); Imperial, em Petrópolis (1960) e Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (1980).
Trabalhou na construção de barcos em estaleiro de Niterói, fato que terá definido o seu grande tema como pintor: marinhas com barcos. Foi orientado em pintura por Marques Junior, Augusto Bracet e Rodolfo Chambelland. Logo se desligou da escola por não se adaptar ao ensino acadêmico. Funcionário público, para sobreviver também fazia decorações para festas e assim pôde construir uma obra livre das injunções da moda e do mercado. Em 1980 conheceu o escultor Evandro Carneiro, que montou uma individual sua no Museu Nacional de Belas Artes.
O memorialista, teatrólogo, ensaísta e crítico de arte brasileiro, Walmir Felix Ayala situou perante a sua obra: "Trata-se de um artista estruturado nos moldes do bom academismo, mas com a intuição perfeita de quem entendeu a urgência de levar avante as lições recebidas. Assim se denota a cadência abstratizante de grande parte de sua produção, exatamente a que mais nos agrada. É quando a mancha surge nervosa e sensível marcando situações da figura, sem se escravizar ao episódico".
Aluizio Valle realizou inúmeras exposições individuais no Rio de Janeiro e em Niterói. Participou de diversos salões nacionais, conquistando muitas medalhas e o prêmio de viagem ao país no Salão Nacional de Belas Artes.
O artista faleceu no dia 07 de julho de 1988 e encontra-se sepultado no Cemitério do Maruí, no Barreto, Niterói. Em 1993, o então presidente da Câmara Municipal de Niterói, vereador Comte Bittencourt, criou o ESPAÇO ALUIZIO VALLE, no Salão Nobre da Referida Câmara, destinado à realização de exposições de artes plásticas.
AGRADECIMENTO DA EDITORIA DO FOCUS PORTAL CULTURAL
As ilustrações dessa importante homenagem do Focus Portal Cultural ao saudoso pintor Aluizio Valle foram extraídas do livro da Exposição ALUIZIO VALLE – PINTURAS sob a curadoria
Cláudio Valério Teixeira - Artista Plástico de 16 de junho a 19 de setembro de 2004, no Solar do Jambeiro em Niterói-RJ, durante a gestão do prefeito Godofredo Pinto. Apreciações de Marcos Gomes - Secretário de Cultura; Walmir Ayala – Crítico de Arte-Rio de Janeiro; Roberto Paragó – professor de História e Artista Plástico de Niterói.
Esta revista cultural agradece a escritora e acadêmica Liane Arêas, que gentilmente, cedeu essa relíquia, a qual serviu para nos informar a respeito do artista e subsequente todas as imagens, as quais serviram para ilustrar às nossas páginas culturais. Muitíssimo OBRIGADO, Alberto Araújo – Editor.
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