sábado, 14 de janeiro de 2023

SIBILA DÉLFICA O AFRESCO DE MICHELANGELO. UMA DAS MAIS NOTÓRIAS REPRESENTAÇÕES DA SIBILA É A PINTADA POR MICHELANGELO NO TETO DA CAPELA SISTINA, NO VATICANO.


A sibila Délfica é uma figura da mitologia greco-romana que representa uma profetisa da antiguidade clássica. As lendas diziam que ela atuava como um oráculo em Delfos, nas encostas do monte Parnaso. Diz-se que sua mãe era Lâmia, filha de Poseidon.

A sibila Délfica não era envolvida com a operação do Oráculo de Delfos, sendo distinta, portanto, da figura de Pítia, sacerdotisa de Apolo. 

A sibila de delfos faz parte do afresco do teto da capela sistina pelo mestre artista italiano Michelangelo. A sibila Délfica era uma figura lendária que profetizou no recinto sagrado de Apolo em delfos, nas encostas do monte parnaso. O teto da capela sistina, pintado por Michelangelo entre 1508 e 1512, é uma das obras mais renomadas da alta renascença.





MICHELANGELO DI LODOVICO BUONARROTI SIMONI nasceu em Caprese, em 6 de março de 1475 e faleceu em Roma, em 18 de fevereiro de 1564, mais conhecido simplesmente como Michelangelo ou Miguel Ângelo, foi um pintor, escultor, poeta, anatomista e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.

 

Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo o seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do humanismo e do neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança.

Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.

Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. Foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.

 

 

 

IMAGEM: Afresco de Michelangelo retratando a sibila Délfica

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