Zanna,
Mariana Benjamin, Juliana Maia, Luciane Dom, Laura Zennet e Mariah Marini são
as cantoras convidadas.
As
vozes de seis cantoras e compositoras, que representam diversos estilos
musicais, vão ser ouvidas a partir do dia 30 de março no Oi Futuro. Para cantar
e apresentar novas experiências sonoras, Zanna, Mariana Benjamin, Juliana Maia,
Luciane Dom, Laura Zennet e Mariah Marini são as convidadas do 1º Festival
Sounds & Talks.
O
evento, que contará com seis semanas, é totalmente gratuito e acontecerá sempre
às quartas-feiras no Teatro do Centro Cultural Oi Futuro, na Rua Dois de
Dezembro 63, no Flamengo, e também no formato on-line. Da MPB ao Funk, criações
autorais femininas vão compor o panorama musical do festival. Ao todo serão
seis bate-papos e seis shows, que têm a diversidade como tema. Sobretudo, o
evento pretende enaltecer a força das compositoras, que hoje representam apenas
7,1% do mercado.
"Partimos
do desejo de abrir mais espaço para as mulheres em um mercado dominado por
vozes masculinas - nos palcos, no streaming e no comando das organizações do
setor. Todas têm trabalhos autorais. Fazemos uma amostra da produção
contemporânea do Rio de Janeiro, unindo trajetórias artísticas diferentes e
pensando criticamente sobre o próprio mercado (por isso as palestras antes dos
shows)", sinaliza Léo Feijó, curador e diretor geral do festival.
A
abertura acontece no dia 30 com Zanna, também conhecida como a voz do MetrôRio.
Ela leva para o palco do Oi Futuro seu show de MPB com repertório do álbum
homônimo indicado ao Grammy Latino. Neste mesmo dia, Leonardo De Marchi, doutor
em Comunicação e Cultura pela UFRJ, comandará um dos talks sobre o impacto da
tecnologia na indústria musical.
No
dia 6 é a vez da cantora e compositora Juliana Maia, que também tem pegada de
MPB. Ela vai apresentar seu trabalho autoral que já percorreu shows de sucesso
no Japão. O papo desta noite será conduzido por Miguel Jost, doutor em Estudos
de Literatura e Cultura pela PUC-Rio. O tema é sobre a história social da
música no Brasil, do samba ao funk, e as políticas para a Cultura.
Na
outra quarta, dia 13, Luciane Dom mostra, direto dos EUA, no palco virtual, seu
álbum de estreia, “Liberte esse Banzo”. No trabalho, ela aborda o empoderamento
e sua luta diária como mulher negra. Já na palestra, teremos Vinicius Soares,
gestor de carreiras na Música e criador do Palco Digital, falando de
planejamento de carreira e marketing para artistas.
Dia
20, Laura Zennet segue com a agenda de shows. Ela vai reunir instrumentos
acústicos com batidas eletrônicas e outros ritmos. Marina Mattoso, que é CEO da
Jangada Comunicação, conversará sobre marketing e mídias sociais na música.
No
dia 27, Marina Benjamin apresenta seu trabalho de Blues e Jazz no palco do Oi
Futuro. A palestra ficará a cargo da atriz, cantora, compositora e preparadora
vocal Germana Guilhermme, com o tema "Você em Cena".
No
dia 4 de maio, para encerrar o circuito, Mariah Marini, uma das apostas do
Projeto "Jovens Tardes" da Rede Globo, mostra seu trabalho pop com
influência do funk. Alessandra Baiocchi, professora de Marketing e coordenadora
adjunta do MBA em Gestão de Marketing da Escola de Negócios da PUC-Rio, comanda
o talk sobre o marketing em eventos de música.
O
festival é assinado pelo selo Música & Negócios com cantoras e compositoras
que participam da rede da Escola Música & Negócios, incluindo cursos,
experiência em estúdio, articulação com o mercado e rodadas de negócios.
O
Música & Negócios já foi coautor de lançamentos a partir de gravações
realizadas em laboratórios criativos durante os programas, em parceria com a
Caravela Records e com o apoio da Warner Music Brasil e Warner Chappell.
Antes
do Festival Labsonica Sounds & Talks, workshops da grife Sounds & Talks
ocorreram em 2018 e 2019, no Teatro Odisseia, na Lapa, e em versões showcase,
realizadas pela Escola Música & Negócios. Essa é a primeira edição do novo
festival, que passará a ser anual.
É
fundamental agradecer a parceria da Oi e do Oi Futuro, instituto que nos apoia
na capacitação para o mercado da música desde 2018.
SERVIÇO
Datas:
de 30/03 a 04/05
Total
de 6 datas, quartas-feiras
Abertura:
18h
Talk
às 18h30 e show às 19h30 (palestra + show)
Classificação:
18 anos
Teatro
do Centro Cultural Oi Futuro
Rua
Dois de Dezembro, 63, Flamengo.
Estimativa
de público: 420 pessoas (presencial) + 3.000 pessoas (YouTube)
Sobre
as cantoras
Zanna
@zannazanna
Cantora
e compositora com uma visão renovada da MPB, Zanna recebeu três indicações para
o Grammy Latino, inclusive como melhor disco de MPB do ano de 2017. Produzido
por Moogie Canazio, gravado entre Rio e Los Angeles com arranjos de orquestra
em cinco faixas de Eduardo Souto Neto e uma faixa de Rildo Hora, “Zanna” traz
12 canções de admirável frescor. Sambas, bossas e baladas de diferentes teores.
Nascida no Rio, Zanna rodou o mundo com o grupo Bossa Nostra. Em Nova York,
mergulhou fundo nas técnicas de produção. Nascia a artista completa que, à
frente da agência Zanna, introduziu no Brasil o conceito de Sound Branding,
tornando-se a voz do MetrôRio.
Juliana
Maia
@julianamaiacantora
A
cantora e compositora, Juliana Maia é natural de Conservatória (capital mundial
da seresta), no Sul Fluminense, e já levou sua voz até para o Japão, onde fez
turnês e participou de eventos de cultura brasileira. Além de interpretar
canções da música brasileira, Juliana Maia apresenta ao seu público composições
de sua autoria. A cantora já fez dezenas de shows lotados no Theatro Municipal
de Niterói e no Teatro Rival, no Rio. Ela também é escritora e desenvolve
iniciativas como o projeto social Harmônicos de Conservatória (escola de música
e orquestra para crianças e adolescentes) e o Teatro Sonora.
Luciane
Dom
@lucianedom
Luciane
Dom é uma cantora e compositora do Rio de Janeiro. Faz parte de uma nova
geração de artistas emergentes que representam a música negra brasileira. Sua
música, imbuída da sonoridade da diáspora africana, explora a raça e identidade
no Brasil, com canções que abordam questões de justiça racial, afirmação e
reconhecimento da identidade negra. Ela lançou o álbum de estreia “Liberte esse
Banzo”, em que explora o empoderamento e sua luta diária como mulher negra. O
single mais recente é “Pode ser às 10”, composto durante a pandemia. Já se
apresentou ao lado de BNegao, Thalma de Freitas, Marcio Local, Mc Marechal,
Gabriel Moura e o cantor haitiano Vox Sambou. Luciane recebeu uma bolsa de
estudos e está em Nova York, nos Estados Unidos, em uma residência artística e
acadêmica.
Mariana
Benjamin
@benjaminmariana
Mariana
Benjamin é carioca. Cantora, compositora e arranjadora, é também professora de
música formada pela UNI-Rio. Desde 2007 iniciou sua carreira solo, depois de
uma longa trajetória em corais na cidade do Rio de Janeiro. Sua pesquisa
estética de canto é dedicada ao Blues e ao Jazz. Já se apresentou no Rio das
Ostras Jazz & Blues Festival e no Centro Cultural Banco do Brasil e em
diversos outros palcos.
Laura
Zennet
@laurazennet
Cantora
e compositora, nascida na Holanda e radicada no Brasil, Laura Zennet foi
integrante do coletivo Cavalo Preto, safra de jovens cantores e compositores do
Rio de Janeiro e participou de alguns shows com a renomada banda Blitz. Em sua
nova fase, a artista resgata a música eletrônica, unindo com uma linha pop,
trip hop, entre outras, num estilo "cinematic atmosfere", junto com
uma Live Perfomance e narrativas. Entre as músicas do repertório do seu show
estarão as três autorais que fazem parte do seu novo trabalho: uma trilogia,
série de três músicas, que tem a pandemia como contexto. A primeira, 'Hello My
Darkness', foi lançada em outubro de 2021, a segunda, 'Fight', chega às
plataformas digitais no dia 20 de março. Na apresentação, Laura Zennet une o
conceito orgânico com a tecnologia, tocando instrumentos ao vivo em cima de
batidas eletrônicas e de outros ritmos, criadas pela cantora.
Mariah
Marini
@mariahmarini
Mariah
Marini é uma cantora e compositora carioca. Seu estilo é Pop com influência
direta do Funk. Suas músicas costumam exaltar a alegria. A cantora foi uma das
apostas do Projeto "Jovens Tardes" da Rede Globo. Mariah Marini
começou a sua carreira em 2017 quando distribuiu suas primeiras músicas de
trabalho: “Que mal tem?” e “Pra lá e Pra cá”. Neste mesmo ano fez o show de
lançamento da sua carreira na Casa De Cultura Laura Alvim, com os ingressos
esgotados. Em 2019 a cantora consagrou seu primeiro Feat. internacional em
homenagem à cidade em que nasceu, “Rio”. Mariah foi uma das atrações da
cerimônia de abertura do Intercolegial, no Parque Olímpico, Rio de Janeiro.
Sobre
o curador, Léo Feijó
Nascido
no Rio de Janeiro, em 1974, Léo Feijó é produtor cultural e jornalista.
Concluiu o mestrado em Empreendedorismo Criativo com ênfase em Indústria da
Música pela Goldsmiths, University of London.
Foi
Subsecretário de Cultura e Coordenador de Música no Estado do Rio de Janeiro
(2016 a 2018). É responsável pelo Programa Música & Negócios, em parceria
entre o Instituto Gênesis da PUC-Rio e a Escola Música & Negócios. Mais de
2 mil alunos já foram certificados.
Leo
já produziu mais de 1.500 shows e criou mais de uma dúzia de espaços de música
no Rio, entre eles o Teatro Odisseia, Cinematheque e Casa da Matriz, além de
eventos como a LOUD! no Cine Íris. Criou o Festival de Literatura e Música
"Lapalê - Lapa Literatura e Entusiasmo". Criou o projeto "Prêmio
Noite Rio", com patrocínio do Sesi Cultural/FIRJAN, com 3 edições no
Teatro do Sesi e no Imperator.
Nos
últimos 10 anos participou de diversas missões culturais ao exterior. A convite
do British Council, foi ao Reino Unido em 2012 e em 2018 foi como palestrante
convidado no Workshop “DICE”. Foi aos EUA para o Festival SxSW (Texas), à
Copenhague a convite do Instituto Cultural da Dinamarca, e à Hungria para a
feira Womex, em Budapeste. Em 2014, publicou o livro "Rio Cultura da Noite
- História da Noite Carioca" (em coautoria com Marcus Wagner), da editora
Leya. Coordenou a publicação dos livros “1976 -- Movimento Black Rio” (de Zé
Octávio Sebadelhe e Luiz Felipe de Lima Peixoto, vencedor do Edital Natura
Musical) e “Memória Afetiva do Botequim Carioca” (de Paulo Thiago de Mello e Zé
Octávio Sebadelhe) -- ambos pela Editora José Olympio.
Feijó
foi identificado pelo autor e pesquisador britânico Charles Landry (autor de
“Cidades Criativas”) como um "connector”, um articulador da cena criativa.
Contatos
Produção:
Escola Música & Negócios e Multimeios Ideias Criativas
e-mail:
contato@musicaenegocios.com
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