terça-feira, 22 de março de 2022

1º FESTIVAL LABSONICA SOUNDS & TALKS, NO OI FUTURO, APRESENTA EXPERIÊNCIAS MUSICAIS FEMININAS

 

 



 

Zanna, Mariana Benjamin, Juliana Maia, Luciane Dom, Laura Zennet e Mariah Marini são as cantoras convidadas.

 

​As vozes de seis cantoras e compositoras, que representam diversos estilos musicais, vão ser ouvidas a partir do dia 30 de março no Oi Futuro. Para cantar e apresentar novas experiências sonoras, Zanna, Mariana Benjamin, Juliana Maia, Luciane Dom, Laura Zennet e Mariah Marini são as convidadas do 1º Festival Sounds & Talks.

O evento, que contará com seis semanas, é totalmente gratuito e acontecerá sempre às quartas-feiras no Teatro do Centro Cultural Oi Futuro, na Rua Dois de Dezembro 63, no Flamengo, e também no formato on-line. Da MPB ao Funk, criações autorais femininas vão compor o panorama musical do festival. Ao todo serão seis bate-papos e seis shows, que têm a diversidade como tema. Sobretudo, o evento pretende enaltecer a força das compositoras, que hoje representam apenas 7,1% do mercado.

"Partimos do desejo de abrir mais espaço para as mulheres em um mercado dominado por vozes masculinas - nos palcos, no streaming e no comando das organizações do setor. Todas têm trabalhos autorais. Fazemos uma amostra da produção contemporânea do Rio de Janeiro, unindo trajetórias artísticas diferentes e pensando criticamente sobre o próprio mercado (por isso as palestras antes dos shows)", sinaliza Léo Feijó, curador e diretor geral do festival.

 

 

A abertura acontece no dia 30 com Zanna, também conhecida como a voz do MetrôRio. Ela leva para o palco do Oi Futuro seu show de MPB com repertório do álbum homônimo indicado ao Grammy Latino. Neste mesmo dia, Leonardo De Marchi, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, comandará um dos talks sobre o impacto da tecnologia na indústria musical.

No dia 6 é a vez da cantora e compositora Juliana Maia, que também tem pegada de MPB. Ela vai apresentar seu trabalho autoral que já percorreu shows de sucesso no Japão. O papo desta noite será conduzido por Miguel Jost, doutor em Estudos de Literatura e Cultura pela PUC-Rio. O tema é sobre a história social da música no Brasil, do samba ao funk, e as políticas para a Cultura.

Na outra quarta, dia 13, Luciane Dom mostra, direto dos EUA, no palco virtual, seu álbum de estreia, “Liberte esse Banzo”. No trabalho, ela aborda o empoderamento e sua luta diária como mulher negra. Já na palestra, teremos Vinicius Soares, gestor de carreiras na Música e criador do Palco Digital, falando de planejamento de carreira e marketing para artistas.

Dia 20, Laura Zennet segue com a agenda de shows. Ela vai reunir instrumentos acústicos com batidas eletrônicas e outros ritmos. Marina Mattoso, que é CEO da Jangada Comunicação, conversará sobre marketing e mídias sociais na música.

No dia 27, Marina Benjamin apresenta seu trabalho de Blues e Jazz no palco do Oi Futuro. A palestra ficará a cargo da atriz, cantora, compositora e preparadora vocal Germana Guilhermme, com o tema "Você em Cena".

No dia 4 de maio, para encerrar o circuito, Mariah Marini, uma das apostas do Projeto "Jovens Tardes" da Rede Globo, mostra seu trabalho pop com influência do funk. Alessandra Baiocchi, professora de Marketing e coordenadora adjunta do MBA em Gestão de Marketing da Escola de Negócios da PUC-Rio, comanda o talk sobre o marketing em eventos de música.

​O festival é assinado pelo selo Música & Negócios com cantoras e compositoras que participam da rede da Escola Música & Negócios, incluindo cursos, experiência em estúdio, articulação com o mercado e rodadas de negócios.

O Música & Negócios já foi coautor de lançamentos a partir de gravações realizadas em laboratórios criativos durante os programas, em parceria com a Caravela Records e com o apoio da Warner Music Brasil e Warner Chappell.

Antes do Festival Labsonica Sounds & Talks, workshops da grife Sounds & Talks ocorreram em 2018 e 2019, no Teatro Odisseia, na Lapa, e em versões showcase, realizadas pela Escola Música & Negócios. Essa é a primeira edição do novo festival, que passará a ser anual.

É fundamental agradecer a parceria da Oi e do Oi Futuro, instituto que nos apoia na capacitação para o mercado da música desde 2018.

 

SERVIÇO 

Datas: de 30/03 a 04/05

Total de 6 datas, quartas-feiras

Abertura: 18h

Talk às 18h30 e show às 19h30 (palestra + show)

Classificação: 18 anos

Teatro do Centro Cultural Oi Futuro

Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo.

Estimativa de público: 420 pessoas (presencial) + 3.000 pessoas (YouTube)

Sobre as cantoras

Zanna

@zannazanna

Cantora e compositora com uma visão renovada da MPB, Zanna recebeu três indicações para o Grammy Latino, inclusive como melhor disco de MPB do ano de 2017. Produzido por Moogie Canazio, gravado entre Rio e Los Angeles com arranjos de orquestra em cinco faixas de Eduardo Souto Neto e uma faixa de Rildo Hora, “Zanna” traz 12 canções de admirável frescor. Sambas, bossas e baladas de diferentes teores. Nascida no Rio, Zanna rodou o mundo com o grupo Bossa Nostra. Em Nova York, mergulhou fundo nas técnicas de produção. Nascia a artista completa que, à frente da agência Zanna, introduziu no Brasil o conceito de Sound Branding, tornando-se a voz do MetrôRio.

Juliana Maia

@julianamaiacantora

A cantora e compositora, Juliana Maia é natural de Conservatória (capital mundial da seresta), no Sul Fluminense, e já levou sua voz até para o Japão, onde fez turnês e participou de eventos de cultura brasileira. Além de interpretar canções da música brasileira, Juliana Maia apresenta ao seu público composições de sua autoria. A cantora já fez dezenas de shows lotados no Theatro Municipal de Niterói e no Teatro Rival, no Rio. Ela também é escritora e desenvolve iniciativas como o projeto social Harmônicos de Conservatória (escola de música e orquestra para crianças e adolescentes) e o Teatro Sonora.

Luciane Dom

@lucianedom

 

Luciane Dom é uma cantora e compositora do Rio de Janeiro. Faz parte de uma nova geração de artistas emergentes que representam a música negra brasileira. Sua música, imbuída da sonoridade da diáspora africana, explora a raça e identidade no Brasil, com canções que abordam questões de justiça racial, afirmação e reconhecimento da identidade negra. Ela lançou o álbum de estreia “Liberte esse Banzo”, em que explora o empoderamento e sua luta diária como mulher negra. O single mais recente é “Pode ser às 10”, composto durante a pandemia. Já se apresentou ao lado de BNegao, Thalma de Freitas, Marcio Local, Mc Marechal, Gabriel Moura e o cantor haitiano Vox Sambou. Luciane recebeu uma bolsa de estudos e está em Nova York, nos Estados Unidos, em uma residência artística e acadêmica.

 

Mariana Benjamin

@benjaminmariana

 

​Mariana Benjamin é carioca. Cantora, compositora e arranjadora, é também professora de música formada pela UNI-Rio. Desde 2007 iniciou sua carreira solo, depois de uma longa trajetória em corais na cidade do Rio de Janeiro. Sua pesquisa estética de canto é dedicada ao Blues e ao Jazz. Já se apresentou no Rio das Ostras Jazz & Blues Festival e no Centro Cultural Banco do Brasil e em diversos outros palcos.

Laura Zennet

@laurazennet

 

​Cantora e compositora, nascida na Holanda e radicada no Brasil, Laura Zennet foi integrante do coletivo Cavalo Preto, safra de jovens cantores e compositores do Rio de Janeiro e participou de alguns shows com a renomada banda Blitz. Em sua nova fase, a artista resgata a música eletrônica, unindo com uma linha pop, trip hop, entre outras, num estilo "cinematic atmosfere", junto com uma Live Perfomance e narrativas. Entre as músicas do repertório do seu show estarão as três autorais que fazem parte do seu novo trabalho: uma trilogia, série de três músicas, que tem a pandemia como contexto. A primeira, 'Hello My Darkness', foi lançada em outubro de 2021, a segunda, 'Fight', chega às plataformas digitais no dia 20 de março. Na apresentação, Laura Zennet une o conceito orgânico com a tecnologia, tocando instrumentos ao vivo em cima de batidas eletrônicas e de outros ritmos, criadas pela cantora.

 

Mariah Marini

@mariahmarini

 

​Mariah Marini é uma cantora e compositora carioca. Seu estilo é Pop com influência direta do Funk. Suas músicas costumam exaltar a alegria. A cantora foi uma das apostas do Projeto "Jovens Tardes" da Rede Globo. Mariah Marini começou a sua carreira em 2017 quando distribuiu suas primeiras músicas de trabalho: “Que mal tem?” e “Pra lá e Pra cá”. Neste mesmo ano fez o show de lançamento da sua carreira na Casa De Cultura Laura Alvim, com os ingressos esgotados. Em 2019 a cantora consagrou seu primeiro Feat. internacional em homenagem à cidade em que nasceu, “Rio”. Mariah foi uma das atrações da cerimônia de abertura do Intercolegial, no Parque Olímpico, Rio de Janeiro.

 

Sobre o curador, Léo Feijó

 

Nascido no Rio de Janeiro, em 1974, Léo Feijó é produtor cultural e jornalista. Concluiu o mestrado em Empreendedorismo Criativo com ênfase em Indústria da Música pela Goldsmiths, University of London.

Foi Subsecretário de Cultura e Coordenador de Música no Estado do Rio de Janeiro (2016 a 2018). É responsável pelo Programa Música & Negócios, em parceria entre o Instituto Gênesis da PUC-Rio e a Escola Música & Negócios. Mais de 2 mil alunos já foram certificados.

Leo já produziu mais de 1.500 shows e criou mais de uma dúzia de espaços de música no Rio, entre eles o Teatro Odisseia, Cinematheque e Casa da Matriz, além de eventos como a LOUD! no Cine Íris. Criou o Festival de Literatura e Música "Lapalê - Lapa Literatura e Entusiasmo". Criou o projeto "Prêmio Noite Rio", com patrocínio do Sesi Cultural/FIRJAN, com 3 edições no Teatro do Sesi e no Imperator.

Nos últimos 10 anos participou de diversas missões culturais ao exterior. A convite do British Council, foi ao Reino Unido em 2012 e em 2018 foi como palestrante convidado no Workshop “DICE”. Foi aos EUA para o Festival SxSW (Texas), à Copenhague a convite do Instituto Cultural da Dinamarca, e à Hungria para a feira Womex, em Budapeste. Em 2014, publicou o livro "Rio Cultura da Noite - História da Noite Carioca" (em coautoria com Marcus Wagner), da editora Leya. Coordenou a publicação dos livros “1976 -- Movimento Black Rio” (de Zé Octávio Sebadelhe e Luiz Felipe de Lima Peixoto, vencedor do Edital Natura Musical) e “Memória Afetiva do Botequim Carioca” (de Paulo Thiago de Mello e Zé Octávio Sebadelhe) -- ambos pela Editora José Olympio.

Feijó foi identificado pelo autor e pesquisador britânico Charles Landry (autor de “Cidades Criativas”) como um "connector”, um articulador da cena criativa.

Contatos

Produção: Escola Música & Negócios e Multimeios Ideias Criativas

e-mail: contato@musicaenegocios.com

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