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JULIO
CEZAR VANNI foi uma personalidade educadíssima. Admirado por todos os seus companheiros
de labuta histórica, educacional e cultural. Sou seu discípulo e sempre estarei
a postos para divulgar o seu precioso trabalho. O notabilíssimo companheiro
tinha uma vida profissional agitada, cheias de compromissos educacionais e
culturais. De caráter impoluto. Sempre empregou a ética e o respeito aos seus
pares. Sou testemunha e posso afirmar sem receio, que era incapaz de constranger
um colega em público. Portanto, ser humano, indiscutivelmente, dotado de amor,
amizade e companheirismo. Sou fascinado por pessoas com essas qualidades. Convivi ao seu lado poucos anos, mas esses
anos serviram para conhecê-lo e adjudicar a fidelidade e lealdade à sua pessoa.
Tive a honra e o prazer de publicar em sua homenagem o livro: “Julio Cezar
Vanni – Filho de Italiano de Lucca - Toscana”- é um tributo póstumo. Cuja obra
foi lançada em 25 de outubro de 2014, em noite engalanada no Instituto Histórico
e Geográfico de Niterói sob a presidência do historiador Marcos Vinícius Macedo
Varella e contou com a presença de dona Ruth Katzbauer Vanni (esposa de Julio
Vanni), seu sobrinho o escritor Sérgio do Espírito Santo Vanni e de inúmeros amigos
nossos.
VALE
MAIS ESSE REGISTRO QUE É NOSSO ORGULHO. Para completar a minha consideração e
acima de tudo, fiel apreciador de seu trabalho, por votação, fui indicado a ser
o seu sucessor na Cadeira nº 9, patronímica do cosmógrafo e navegador Américo
Vespúcio no Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Muito honrado e
contente pelo prestígio de poder servir a instituição histórica e segurar o
brasão de um célebre companheiro que tanto admirei.
Alberto
Araújo – editor do Focus Portal Cultural
UM
POUCO SOBRE JULIO VANNI
JULIO
CEZAR VANNI foi jornalista, escritor e historiador. Personalidade admirável e
profundo pesquisador de sua região de origem, onde se destacam os municípios de
Juiz de Fora, Pequeri, Bicas, Mar de Espanha, Guarará, Santana do Deserto,
Maripá de Minas, Chiador, São João Nepomuceno, Senador Cortes, Chácara, Matias
Barbosa, Simão Pereira, Além Paraíba e outros, situados na fronteira
fluminense.
Historiógrafo
consagrado e apaixonado pelas suas origens itálicas, pesquisou durante anos, em
bibliotecas, cartórios, instituições italianas, uma riqueza de informações
imprescindíveis para resgatar a história das regiões de Minas e proximidade do
Rio de Janeiro.
Filho
de um imigrante italiano de Lucca, na Toscana – Itália, Julio Vanni nasceu em
Pequeri, Minas Gerais, em 25 de março de 1927. Unindo o seu lado peninsular com
raízes mineiras, tornou-se um personagem importante no panorama cultural do
país.
Bacharel
em direito e pedagogo, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói,
do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, do Instituto Histórico e
Geográfico de Minas Gerais, da Academia Juizforana de Letras, do Cenáculo
Fluminense de História e Letras (inclusive, quando faleceu era o presidente
dessa eminente entidade) e outras instituições do interior do país.
Professor
e diretor das Faculdades Plínio Leite, que ajudou a criar, em Niterói, delegado
do Ministério da Educação no estado do Rio de Janeiro e presidente estadual da
Campanha Nacional de Escolas da Comunidade.
Foi
um dos diretores fundadores da revista ComunitàItaliana e ainda estava ligado à
revista, contribuindo, mensalmente, com a coluna Cose Nostre. Também presidiu a Associazioni Lucchesi nel
Mondo, Sezione di Rio de Janeiro, e foi condecorado pela Câmara de Comércio de
Lucca pelo trabalho desenvolvido no
Brasil.
Entre
1967 a 1970, Julio Vanni exerceu o cargo de prefeito da cidade mineira de
Pequeri, situada a 300 km de Belo Horizonte. Quando prefeito de sua terra
natal, Pequeri, MG, fundou o primeiro ginásio da cidade, hospital, jardim de
infância, instalou a primeira rede urbana de telefones, iniciou o calçamento e
implantou a infra-estrutura necessária ao seu desenvolvimento, a ponto de
vê-la, mais tarde, classificada como a quarta cidade da região em qualidade de
vida.
Recebeu
o título de cidadão honorário do estado do Rio de Janeiro e dos municípios de
Campos, Niterói, Quiçamã e São Gonçalo.
Como
autor, publicou “Aspectos Pedagógicos da Educação do Surdo”, “Meu cordel”,
“Telúria”, “Italianos no Rio de Janeiro”, “Itália, Meu Amor”, Sertões do Rio
Cágado e outros.
Faleceu
em 27 de março de 2014, dois dias após a data de seu aniversário natalício. Seu
corpo foi velado no cemitério São Francisco, em Niterói, até às 19h e depois
seguiu para Pequeri, sua cidade natal, onde foi sepultado. Seus familiares:
Ruth Katzbauer(esposa), Gioconda Vanni Guerra (irmã), Cátia Vanni (filha)
estavam presentes ao velório.
Mensagem de ALBERTO ARAÚJO Julio Cezar Vanni pessoa "boníssima" foi um companheiro muito admirado por todos da cultura. Saudades eternas. ALBERTO ARAÚJO.
RONALDO GRANATO MATTA disse: VAI DEMORAR
APARECER OUTRO. NA REGIÃO, ERA A PRÓPRIA IMAGEM DA CULTURA E DO DESENVOLVIMENTO.
VIVAAS AO JÚLIO VANNI. Desenvolvimento. Futurista. Ronaldo Granato Matta
Resposta da ALBERTO ARAÚJO. Amigo
Ronaldo Granato Matta, muito obrigado pela sua linda mensagem de carinho e
admiração ao nosso escritor ítalo-brasileiro. Sim, Julio Vanni tinha duas
pátrias. Era um amigo diletíssimo. Todos o admiravam e respeitavam. Abraços do
ALBERTO ARAÚJO.
Leonila Murinelly disse: Uma pessoa maravilhosa. Sabe aquele verso de Fernando Pessoa: "Para ser grande, sê inteiro"? Julio Vanni era Grande em sua inteireza! Conviver com ele foi um presente e uma redescoberta a cada dia. Contribuiu muito para a cultura niteroiense. Gratidão!
RESPOSTA DO ALBERTO ARAÚJO: Muito obrigado professora Leonila Murinelly pela sua linda mensagem. Gosto muito quando alguém se expressa com carinho e gratidão. Perfeita! Adorei Abraços do ALBERTO ARAÚJO.
Dalma Nascimento disse: Bela homenagem. Alerto. Isso demonstra seu caráter de gratidão.
Resposta de ALBERTO ARAÚJO: Olá, minha admirável companheira professora Dalma Nascimento é uma honra receber o seu "mimo". Sou sortudo por tê-la como amiga. Já fui inúmeras vezes nomeado por você: HERMES DA COMUNICAÇÃO. Esse codinome carrego em meu coração aventureiro e sinto-me feliz em está contribuindo com a cultura brasileira. Felicidades mil. ALBERTO ARAÚJO.
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