segunda-feira, 14 de março de 2022

NOVA DIRETORIA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS TOMA POSSE PARA O EXERCÍCIO DE 2022. A NOVA GESTÃO, PRESIDIDA PELO JORNALISTA MERVAL PEREIRA


(Assista a solenidade de Posse da Diretoria)



Merval Pereira - Presidente da ABL
(Momento em que profere o seu discurso de posse)


Diretores

Presidente: Merval Pereira;

Secretária-Geral: Nélida Piñon;

Primeiro-Secretário: Joaquim Falcão;

Segundo-Secretário: Celso Lafer;

Tesoureiro: Evaldo Cabral de Mello.




NOVA DIRETORIA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS TOMA POSSE PARA O EXERCÍCIO DE 2022. A NOVA GESTÃO, PRESIDIDA PELO JORNALISTA MERVAL PEREIRA, ASSUMIU EM CERIMÔNIA SOLENE NO DIA 11 DE MARÇO.


A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS CELEBROU EM 11 DE MARÇO DE 2022(SEXTA-FEIRA), a posse da Diretoria para o exercício de 2022, marcando o retorno aos trabalhos presenciais depois de dois anos de reuniões remotas devido à pandemia. A cerimônia, que antes era realizada de forma simplificada, aconteceu em sessão solene nos moldes dos eventos de posse dos imortais, modelo inédito nos últimos anos. No evento, aberto a convidados, também foi entregue o Prêmio Machado de Assis de 2021 a Ruy Castro pelo conjunto da obra.

A posse oficializou o primeiro mandato de Merval Pereira à frente da academia. O jornalista, que ocupa a Cadeira 31 desde setembro de 2011, foi eleito presidente em dezembro de 2021. A Diretoria é composta, ainda, por Nélida Piñon como secretária-geral, Joaquim Falcão como primeiro-secretário, Celso Lafer como segundo-secretário e Evaldo Cabral de Mello como tesoureiro.

Grande parte dos imortais empossados participaram do evento. Estiveram presentes, também, novos membros da academia ainda não empossados, como a atriz Fernanda Montenegro e o cantor Gilberto Gil. A cerimônia de posse teve também um recital da cravista Rosana Lanzelotte.

"Vivemos um período singular em diversas instituições. Por isso mesmo se faz tão importante celebrar este momento, às vésperas do aniversário de 125 anos da Academia Brasileira de Letras, numa demonstração de força da cultura brasileira", afirma Merval Pereira.

O mandato da diretoria da Academia Brasileira de Letras tem duração de um ano, renovável, anualmente, por votação dos imortais por outros três.

 


 

Escritor Rui Castro recebe Prêmio Machado de Assis


Mesa com membros da Diretoria


O escritor Rui Castro receberá o Prêmio Machado de Assis
(é terceiro na foto)


Quadro com acadêmicos da ABL






A Academia Brasileira de Letras (ABL) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, criada em 20 de julho de 1897, no Rio de Janeiro, pelos escritores Afonso Celso, Graça Aranha, Inglês de Sousa, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Joaquim Nabuco, Teixeira de Melo, Ruy Barbosa e Visconde de Taunay. Qual o papel da Academia Brasileira de Letras? A entidade tem por objetivo o cultivo da língua e da literatura nacionais.

A ABL ao ser fundada foi inspirada na Academia Francesa de Letras, de 1635, que também leva 40 membros representativos, a roupa em farda e o símbolo cujo logo também menciona algo sobre imortalidade: “Ad immortalittaen” (Rumo à imortalidade). A diferença entre elas é que a Academia Francesa aceita escritores de outros países, enquanto no Brasil, são recebidos somente escritores brasileiros.

Os 40 membros que compõe as cadeiras são eleitos por maioria absoluta e voto secreto, e sucedidos apenas com a morte de algum acadêmico. O novo representante então toma posse em sessão solene, e é recebido pelos demais com os trajes de fardões verdes e galões dourados da Academia.

 

 



MERVAL PEREIRA: Oitavo ocupante da Cadeira nº 31, eleito em 22 de junho de 2011, na sucessão de Moacyr Scliar, Merval Pereira é jornalista e comentarista da Globonews e da CBN e Colunista de O Globo. Foi eleito Correspondente Brasileiro da Academia das Ciências de Lisboa, em novembro de 2016. Em 1979, recebeu o Prêmio Esso pela série de reportagens “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então editor do jornal André Gustavo Stumpf. A série virou livro, considerado referência para estudos da época e citado por brasilianistas, como Thomas Skidmore. Em 2009, recebeu o prêmio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia de excelência jornalística, a mais importante premiação internacional do jornalismo das Américas.









 

FONTE: INFORMAÇÕES NOS ENVIADAS POR E-MAIL

CRÉDITOS PARA O TEXTO E AS FOTOS:

JORNALISTA MARIANA FREIRE

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