MESSODY RAMIRO BENOLIEL CANTORA, COMPOSITORA, ESCRITORA E POETISA É HOMENAGEADA PELO FOCUS PORTAL CULTURAL DO JORNALISTA ALBERTO ARAÚJO.
Messody Ramiro Benoliel seu talento artístico tem múltiplas facetas: cantora, compositora, escritora e poetisa. Cognominada de "Edit Piaf brasileira" por Ivon Curi. Além das artes é formada em Direito. Seus pais eram de origem marroquina. Fez os cursos primário e ginasial no Colégio Anglo Americano, e o curso clássico no Colégio Andrews. Em 1952, ingressou na Faculdade de Direito da UERJ. Formada em Inglês pela Cultura Inglesa. Estudou Literatura na Oficina Literária do Professor Ivan Cavalcanti Proença.
Foi a primeira aluna de violão do Maestro Rildo Hora, possuindo até hoje um violão que foi de propriedade dele. Foi por várias vezes na companhia de Rildo Hora à boite Cangaceiro, onde dava algumas canjas, após a apresentação da cantora Elizete Cardoso. Iniciou a carreira artística com apenas quinze anos de idade, na década de 1950, cantando no programa Papel Carbono apresentado na Rádio Nacional pelo radialista Renato Murce, tendo tirado o primeiro lugar.
Apresentou-se cantando músicas brasileiras, além de canções do repertório de cantoras como Doris Day, Dina Shore e Ella Fitzgerald. Na Rádio Nacional atuou com as orquestras dos maestros Chiquinho e Ferreira Filho, entre outros. Com 17 anos de idade foi contratada para ser crooner da orquestra de Maestro Chiquinho.
Posteriormente cantou com as orquestras de Waldemar Szpilman, Ferreira Filho e com muitos outros conjuntos, tendo inclusive sido crooner da Boite Drink de propriedade de Djalma Ferreira, e na qual se apresentava o cantor Cauby Peixoto, que, segundo depoimento dela, sempre ao terminar o show, dizia: - “Messody, segura os gringos”.
Ainda, em sua fase inicial, cantava acompanhadas por Johnny Alf (ambos com a mesma idade), integrantes que eram do Sinatra Farney Fan Club, dirigido artisticamente, por Carlos Manga. Atuou com grandes nomes da música popular brasileira como Johnny Alf, Sacha, João Roberto Kelly e outros. Sua carreira sofreu uma interrupção, pois o pai não a queria atuando como cantora e por isso foi substituída como crooner da orquestra de Ferreira Filho pela então iniciante Dolores Duran.
Em 2005, foi convidada para cantar para o Cônsul da França no Brasil, Richard Barbeyron, na Academia de Letras e Artes do Rio de Janeiro, quando de uma homenagem à Queda da Bastilha. No mesmo ano, foi eleita a "Rainha do Carnaval da Idade Feliz", em evento presidido pelo cantor e ativista cultural Almir Saint-Clair. Tem sido convidada como cantora de músicas francesas para shows no Iate Clube do Rio de Janeiro, e também para shows beneficentes em vários clubes do Rio de Janeiro entre os quais o Clube Israelita Brasileiro, e ainda apresentações em saraus na Grande Loja do Oriente, para maçons e convidados.
Ao longo de sua carreira trabalhou com
inúmeros músicos, entre os quais, Geraldo Hachia, Tony Botelho, Lula, Elizinha
Azevedo, Moisés Pedrosa, Paulinho Miracema, Antenor Luz, Wanderley Silva, Ailton
Vasconcellos, João Roberto Kelly, Le Petit Juarez, Iane Valum, e Zelito
Medeiros.
MESSODY RAMIRO BENOLIEL A “EDITH PIAF BRASILEIRA” DEU SEU ÚLTIMO CANTAR...
COM MUITA TRISTEZA COMUNICAMOS EM 01 DE MARÇO DE 2022(terça-feira de carnaval) O FALECIMENTO DA ADMIRÁVEL COMPANHEIRA MESSODY BENOLIEL.
Sim, a nossa querida e talentosa “EDITH PIAF BRASILEIRA” nos deixa hoje, em plena terça-feira de carnaval. Certamente, os anjos no Céu estão reunidos para ouvi-la cantar... Sorrir... Dançar... Adocicar a todos os corações com a sua magnífica meiguice. A mesma, que por muitos anos inseriu em nossos corações aqui na terra. Que Deus a conserve em seu coração divino. E que todos nós saibamos guardar o seu sorriso, a sua alegria de viver, em súmula, a sua felicidade... No lado esquerdo do peito para sempre.
Pois sim, nós dessa revista literocultural ainda não sabemos a causa mortis e como será o velório e o sepultamento. A triste notícia nos foi pregada logo ao amanhecer. Ficamos sabendo do acontecido, após postagem da escritora e jornalista Nina Fernandes publicada no grupo de Whatsapp da Rede Sem Fronteiras.
Por ironia de o destino, Messody dar o seu último cantar em plena terça-feira de carnaval. Logo ela que por muitos anos embalou e nos encantou com as interpretações de suas lindas músicas.
Na simbologia, uma profecia? Um alerta? Talvez, não sabemos a coincidência.
No entanto, conveio para que todos percebam que a vida é para ser vivida intensamente, em todas as oportunidades: cante, dance, sorria... Que sejamos agradáveis com as pessoas, companheiros de labutas diárias e acima de tudo com os nossos familiares. Certamente, Messody aproveitou a sua vida, soubemos que estava debilitada e que o Alzheimer tomou conta de seu viver. Foram essas as últimas informações que tivemos dela.
A querida amiga de origem marroquina foi por muitos anos uma personalidade amiga de todos. Em todos os momentos nos encontros culturais ela participava e certamente, dava a sua contribuição literocultural, isto é, recitava poemas ou interpretava uma música, muitas vezes de sua autoria e em outras, composições interpretadas por Edith Piaf. Daí que todos nós com imenso carinho e “mimo” a chamávamos de Edith Piaf brasileira. Do lado afetivo, uma pessoa adorável e cheia de alegria. Quando adentrava aos ambientes, logo, o recinto ficava alegre e aprazível de conviver. Estamos muito desolados e por esse motivo, esta revista cultural está de luto.
Ah! Em época atrás, prestamos-lhe uma homenagem. Assim disponibilizamos no You Tube. Adianto que é espetacular esse tributo.
Aos seus fãs e amigos que desejarem assistir é só clicar no link: https://youtu.be/qDQgAhl_36M
ALBERTO ARAÚJO - EDITOR DO FOCUS.
FONTE BIOGRÁFICA
http://dicionariompb.com.br/messody-benoliel/biografia
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