Nilo Procópio Peçanha GCSE
nasceu em Campos dos Goytacazes, no dia 2 de outubro de 1867 e faleceu no Rio
de Janeiro em 31 de março de 1924, foi um político brasileiro. Assumiu a
Presidência da República após o falecimento de Afonso Pena, em 14 de junho de
1909 e governou até 15 de novembro de 1910. Nilo Peçanha é patrono da educação
profissional e tecnológica no Brasil.
Apesar de haver
controvérsias em relação a sua identidade racial, Nilo Peçanha é considerado
frequentemente como o primeiro e único presidente negro da história do Brasil.
Filho de Sebastião de Sousa
Peçanha, padeiro, e de Joaquina Anália de Sá Freire, descendente de uma família
de agricultores. Teve quatro irmãos e duas irmãs. A família vivia pobremente em
um sítio no atual distrito de Morro do Coco, Campos dos Goytacazes, até que se
mudou para o centro da cidade quando Nilo Peçanha chegou à idade escolar. Seu
pai era conhecido na cidade como "Sebastião da Padaria".
Fez os estudos preliminares
em sua cidade, no Colégio Pedro II. Estudou na Faculdade de Direito de São
Paulo e depois na Faculdade do Recife, onde se formou.
Casou-se com Ana de Castro
Belisário Soares de Sousa, conhecida como "Anita", descendente de
famílias aristocráticas e ricas de Campos dos Goytacazes, neta do Visconde de
Santa Rita e bisneta do Barão de Muriaé e do primeiro Barão de Santa Rita. O
casamento foi um escândalo social, pois a noiva teve que fugir de casa para se
casar com um pobre e mulato, embora político promissor.
Foi descrito como sendo
mulato e frequentemente ridicularizado na imprensa em charges e anedotas que se
referiam à cor da sua pele. Durante sua juventude, a elite social de Campos dos
Goytacazes chamava-o de "o mestiço de Morro do Coco".
Participou das campanhas
abolicionista e republicana. Iniciou a carreira política ao ser eleito para a
Assembleia Constituinte em 1890. Em 1903 foi eleito sucessivamente senador e
presidente do estado do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até 1906 quando
foi eleito vice-presidente de Afonso Pena. Como presidente do estado do Rio de
Janeiro, assinou, em 26 de fevereiro de 1906, o Convênio de Taubaté.
Quatro dias após o Convênio
de Taubaté, em 1 de março de 1906, foi eleito vice-presidente da república, com
272.529 votos contra apenas 618 votos dados a Alfredo Varela.
Com a morte de Afonso Pena
em 1909, assumiu o cargo de presidente. Seu governo foi marcado pela agitação política
em razão de suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido
Republicano Conservador.
Durante seu governo, N
Em 1921 candidatou-se à
presidência da República pelo Movimento Reação Republicana, que tinha como
objetivo contrapor o liberalismo político à política das oligarquias estaduais.
Embora as situações pernambucana, baiana, gaúcha e fluminense, e boa parte dos
militares, o apoiassem, Artur Bernardes o derrotou nas eleições de 1o de março
de 1922. O presidente da república na época, Epitácio Pessoa, não participou
das negociações (démarches, no galicismo corrente à época), sobre sua sucessão
presidencial.
Artur Bernardes teve 466 877
votos contra 317 714 votos dados a Nilo Peçanha. Nilo teve apoio apenas dos
estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia.
Faleceu em 1924, no Rio de
Janeiro, afastado da vida política, e foi sepultado no Cemitério de São João
Batista.
Homenagens
O nome do município
fluminense Nilópolis, fundado em 1947, na região metropolitana do Rio de
Janeiro o homenageia. No estado da Bahia desde 1930 há o município de Nilo
Peçanha em homenagem ao ex-presidente.
FONTE:
Obra: Efemérides fluminenses
– Cybelle de Ipanema, página 51.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nilo_Pe%C3%A7anha#/media/Ficheiro:Nilo_Pe%C3%A7anha_02.jpg
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