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CARPE
DIEM - APROVEITA O DIA - WALT WHITMAN
Aproveita
o dia,
Não
permitas que termine sem teres crescido um pouco.
Sem
teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não
te deixes vencer pelo desânimo.
Não
permitas que alguém te negue
o
direito de expressar-te, isso é quase um dever.
Não
abandones o desejo de fazer algo extraordinário da tua vida.
Não
deixes de acreditar que as palavras e as poesias,
podem mudar o mundo.
Não
importa o que aconteça,
a
nossa essência está intacta.
Somos
seres cheios de paixão.
A
vida é, simultaneamente, deserto e oásis.
Derruba-nos,
magoa-nos, ensina-nos, torna-nos
os
protagonistas das nossas próprias histórias.
Mesmo
que os ventos soprem contra,
a
poderosa obra-prima continua:
É
possível acrescentar uma estrofe.
Não
deixes nunca de sonhar,
porque
nos sonhos o homem pode ser livre.
Não
caias no mais fatal dos erros: Silêncio.
A
maioria vive num silêncio assustador. Não te resignes a isso, foge...
“Eu
emito os meus gritos dos telhados deste mundo...” diz o poeta.
Valorizas
a beleza das coisas simples.
Pode-se
fazer uma bela poesia, sobre pequenas coisas.
Não
traias as tuas crenças, porque não podemos
remar
contra nós próprios.
Isso
transforma a vida num inferno.
Desfruta
do pânico provocado por teres a vida à tua frente.
Vive-a,
intensamente, sem mediocridades.
Lembra-te
que o futuro está dentro de ti,
Por
isso enfrentas os teus deveres com orgulho e sem medo.
Aprendes
com aqueles que te podem ensinar.
Com
as experiências daqueles que nos precederam.
Os
nossos “Poetas Mortos”.
Eles
ajudar-te-ão a caminhar pela vida.
A
Sociedade que hoje somos nós os “Poetas Vivos”
Não
permitas que a vida passe por ti sem a viveres...
SOBRE O AUTOR
Walt Whitman nasceu em Long Island - Huntington, em 31 de maio de 1819 e faleceu em Camden, em 26 de março de 1892, foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o “pai do verso livre” e o grande poeta da revolução americana. Sua obra Folhas de Relva é considerada um marco na literatura universal, principalmente, dentro do gênero poético.
A obra poética de Whitman centra-se na coletânea "Leaves of Grass", dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta.
No Verão seguinte foi publicada a segunda edição de "Leaves of Grass" (1856), ostentando na capa o nome do seu autor. O livro foi recebido com entusiasmo por alguns críticos, mas mal recebido pela maioria, o que, contudo, não impediu Whitman de continuar a trabalhar em novos poemas para aquela coletânea.
A segunda edição de "Leaves of Grass" era composta por 32 poemas, intitulados e numerados. Entre eles encontrava-se Poem of Walt Whitman, an American, o poema que haveria de se chamar "Song of Myself" (Canto de Mim Mesmo).
Nos
seus poemas, Walt Whitman elevou a condição do homem moderno, celebrando a
natureza humana e a vida em geral em termos pouco convencionais. Na sua obra
"Leaves of Grass", Whitman exprime em poemas visionários certo
panteísmo e um ideal de unidade cósmica que o Eu representa. Profundamente
identificado com os ideais democráticos da nação americana, Whitman não deixou
de celebrar o futuro da América.
Ficou
ainda mais conhecido mundialmente a partir das citações inseridas no enredo do
filme Sociedade dos Poetas Mortos.
Na série No Fim do Mundo, alguns poemas de Leaves of Grass são lidos na rádio local, originando uma disputa entre o locutor e o proprietário da rádio a propósito das supostas inclinações sexuais de Whitman e da conotação sexual da obra.
Fernando Pessoa escreveu um poema de nome "Saudação a Walt Whitman".
"Introduziu
uma nova subjetividade na concepção poética e fez da sua poesia um hino à vida.
A técnica inovadora dos seus poemas, nos quais a ideia de totalidade se
traduziu no verso livre, influenciou não apenas a literatura americana
posterior, mas todo o lirismo moderno, incluindo o poeta e ensaísta português
Fernando Pessoa."
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