A presidente do Elos Internacional Matilde Carone Slaibi Conti é autora confirmada para participar da obra que a ANTOLOGIAS BRASIL que homenageia o Império no Brasil, o Segundo Reinado e a família real brasileira: “Homenagem ao Bicentenário de D. Pedro II - Um presente para o imperador” – Organizador: Zecca Paim.
Como abertura da programação das comemorações do Bicentenário do nascimento de D. Pedro de Alcântara, D. Pedro II do Brasil, que será celebrado em 2025, o Organizador Zecca Paim, juntamente com a Antologias Brasil, apresenta o a Obra “Homenagem ao Bicentenário de D. Pedro II - Um presente para o imperador”. Dom Pedro II foi um monarca viajante. O imperador mais longevo do Brasil percorreu grande parte do país e, ao longo de sua vida, realizou três turnês internacionais. Dom Pedro II (ou Pedro II do Brasil) foi o segundo e último Imperador do Brasil. As inscrição ainda estão abertas. Link do Edital e Inscrição:
https://antologiasbrasil.com/antologia-bicentenario-de-dom-pedro-ii-zecca-paim/
D. PEDRO II subiu ao trono em 1840 e esteve à frente do país até 1889, quando ocorreu o golpe que instalou a República. Seguindo as tradições portuguesas e reais, o herdeiro do trono recebeu vários nomes a fim de homenagear seus avós, santos e anjos. Seu nome completo era: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon.
O objetivo da Obra é a celebração do BICENTENÁRIO DE D. PEDRO II, apresentando 200 Poetas Brasileiros Contemporâneos, homenageando o Império no Brasil, o Segundo Reinado e a família real brasileira, as formas que os valores de nobreza e de corte assumiram na sociedade brasileira do século XIX. Homenagens essas que mostram a transformações ocorridas no Brasil com a presença da corte no Rio de Janeiro, a movimentação de personalidades, intelectuais e artistas para atender as demandas da família real e da nobreza.
Essa Obra ainda pretende entender o papel político dessas pessoas e a criação da imagem de um Estado diferenciado frente às repúblicas nascentes da América. Para isso, abordaremos temas livres, como a relação com as cortes europeias, os casamentos da realeza, as políticas de controle de condutas, as práticas culturais e a construção das identidades. Dom Pedro foi submetido a uma educação quase militar, com horários definidos para todas as atividades, que transcorriam das sete da manhã às nove e meia da noite. Tomava as refeições sem a companhia das irmãs, assistido por um médico para que não comesse demais.
A conversa versava obrigatoriamente sobre temas científicos e de beneficência. O tutor regulou ainda a educação moral e literária do pupilo. O objetivo era formar um príncipe perfeito, humano, justo, honesto, constitucional, pacifista, tolerante. O futuro imperador deveria dedicar-se em tempo integral a suas tarefas, sem paixões e protecionismos, deveria ser quase uma máquina de governar. O aio e preceptor, o sábio carmelita frei Pedro de Santa Mariana, acompanhava o imperador em todas as atividades. Entre outras coisas, incutiu-lhe o hábito da leitura que jamais abandonou e que lhe serviu de refúgio nos momentos de dor. Dom Pedro passou toda a sua vida, envolvido em profundo drama pessoal, que não procurava ocultar. Como Dom Pedro II, cumpria escrupulosamente seus deveres de chefe de Estado, mal suportando o peso da pompa do poder. Como Pedro d’Alcântara, suas paixões estavam no estudo, na leitura, nas viagens, no amor da condessa de Barral. Os dois Pedros uniam-se, no entanto, em uma paixão mais forte, a paixão pelo Brasil.
Organizador: Conde Dom Zecca Paim
Prefaciador: Príncipe Dom Alexandre Camêlo
Rurikovich Carvalho
Convidada de Honra: Duquesa Claudia Lundgren
Autora Convidada: Grã - Duquesa Edna Froede
Posfaciadora: Condessa Osalda Pessoa
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Nascido em 2 de dezembro de 1825, no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, Dom Pedro II era filho de Dom Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil, e da Imperatriz D. Maria Leopoldina. Ele era o sétimo filho do casal, mas tornou-se herdeiro visto que seus irmãos mais velhos, Miguel e João Carlos, morreram. Sua mãe faleceu quando ele tinha cerca de um ano de idade. Posteriormente, seu pai o deixaria com cinco anos, partindo para conquistar o trono português e ali morreria quando ele tinha nove. Por esse motivo, teve uma infância difícil, embora tenha recebido uma educação exemplar. Durante sua formação, teve aulas de artes, história, geografia, ciências naturais, letras, línguas, equitação e esgrima.
Em 1831, Dom Pedro I abdica do trono brasileiro e retorna a Portugal a fim de garantir o trono português para sua filha mais velha, Dona Maria II. Assim, Dom Pedro permaneceu no Brasil, sendo nomeado príncipe regente, com apenas 5 anos de idade.
No Brasil, primeiramente ele ficou sob a tutela de José Bonifácio de Andrade e Silva e, depois, de Manuel Inácio de Andrade Souto Maior, marquês de Itanhaém. Devido às guerras civis ocorridas no período regencial, o grupo liberal manobrou para que a maioridade do príncipe seja antecipada. Por isso, ele assume o trono em 1840, pouco antes de completar 15 anos. Em 1843, casou-se com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I das Duas Sicílias, Rei das Duas Sicílias e da infanta Maria Isabel de Espanha, com a imperatriz Teresa Cristina teve 4 filhos:
Afonso Pedro (1845-1847), Príncipe Imperial, Isabel do Brasil (1846-1921), Princesa Imperial, Leopoldina do Brasil (1847-1871), Princesa do Brasil, Pedro Afonso (1848-1850), Príncipe Imperial.
Dom Pedro II governou o Brasil durante 49 anos, entre 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República. Esse período ficou conhecido como Segundo Reinado. Por meio do “Golpe da Maioridade” foi nomeado imperador em 23 de julho de 1840, quando tinha apenas 14 anos de idade. Segundo a Constituição implementada por seu pai, o imperador Dom Pedro I, em 1824, a maioridade do herdeiro era alcançada com 21 anos completos. A Declaração de Maioridade, portanto, permitia que ele governasse o País, antes desta idade. O seu reinado foi marcado pela Guerra do Paraguai e por uma crise política, mais ao final do período monárquico. No dia 15 de novembro de 1889 a República foi proclamada por José do Patrocínio, com o apoio do marechal Deodoro da Fonseca. Dessa forma, a família real recebeu o pedido para sair do Brasil. Dom Pedro II, junto à sua família, partiram do país em 17 de dezembro de 1889. Ele nunca mais pisou no Brasil e faleceu em decorrência de uma pneumonia enquanto morava na França, em 1891.
Saiba mais: www.antologiasbrasil.com
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