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VENI CREATOR SPIRITUS é um hino latino de grande importância na tradição cristã, especialmente na Igreja Católica. Sua autoria é tradicionalmente atribuída a Rabano Mauro, um monge beneditino e arcebispo de Mainz que viveu no século IX, embora algumas pesquisas recentes sugiram outras possibilidades.
O hino é uma súplica fervorosa ao Espírito Santo, pedindo sua presença, orientação e dons. "Veni Creator Spiritus" significa "Vem, Espírito Criador", e o texto expressa o desejo de que o Espírito Santo inspire, ilumine e fortaleça os fiéis.
É tradicionalmente cantado em momentos litúrgicos importantes, como: Ordenações sacerdotais e episcopais; Concílios ecumênicos; Abertura de sínodos e outras reuniões importantes da Igreja; Pentecostes; Coroações de reis e imperadores.
O hino é uma poderosa expressão de fé na ação do Espírito Santo na vida da Igreja e dos indivíduos. Ele evoca a imagem do Espírito Santo como fonte de luz, amor, força e sabedoria.
O texto do hino está repleto de simbolismo bíblico e teológico. Ele descreve o Espírito Santo como o "Paráclito" (consolador), o "dom do Altíssimo", a "fonte viva", o "fogo", o "amor" e a "unção espiritual".
As estrofes do hino exploram diferentes aspectos da ação do Espírito Santo: Iluminação da mente; Infusão de amor nos corações; Fortalecimento da fé; Concessão de paz.
O hino também pede que o Espírito Santo guie a igreja, e afaste os males. Ao longo dos séculos, o "Veni Creator Spiritus" foi musicado por inúmeros compositores, desde o canto gregoriano até obras polifônicas e modernas. A melodia gregoriana original é considerada uma das mais belas e solenes da tradição litúrgica. A adaptação do hino para diversas línguas, e a criação de novas melodias, permitiu que ele se mantivesse relevante ao longo dos séculos.
TEXTO EM LATIM
Veni
Creator Spiritus
mentes
tuorum visita
imple
superna gratia
quae tu
creasti pectora
Qui
diceris Paraclitus
donum Dei
altissimi
fons
vivus ignis caritas
et
spiritalis unctio
Tu
septiformis munere
dextrae
Dei tu digitus
Tu rite
promissum Patris
sermone
ditans guttura
Accende
lumen sensibus
infunde
amorem cordibus
infirma
nostri corporis
virtute
firmans perpeti
Hostem
repellas longius
pacemque
dones protinus
ductore
sic te praevio
vitemus
omne noxium
Per te
sciamus da Patrem
noscamus
atque Filium
te
utriusque Spiritum
credamus
omni tempore
Amen
PORTUGUÊS
Venha
Espírito Criador
visite
suas mentes
seja
cheio da graça divina
que você
criou seios
Quem é
chamado de Paracleto
o dom do
Deus Altíssimo
a
caridade é uma fonte viva de fogo
e unção
espiritual
Você tem
um papel sete vezes
você é o
dedo da mão direita de Deus
Você
cumpriu devidamente a promessa do Pai
sua
garganta enriquecida com fala
Acenda a
luz dos sentidos
despeje
amor nos corações
nosso
corpo fraco
perseverando
com força
Você
afasta o inimigo ainda mais
e dê paz
imediatamente
Eu
prevejo você como um guia
vamos
evitar todos os danos
Através
de você podemos conhecer o Pai
conheçamos
também o Filho
você é o
espírito de ambos
vamos
acreditar o tempo todo
Amém
Crédito da música: Gregorian
Chant
Alberto Araújo
Focus Portal Cultural
CRISTO CARREGANDO A CRUZ DE EL
GREGO - 1580
Uma imagem da humanidade
perfeita. A obra se destaca pelas pinceladas características com que o pintor
usa a cor para moldar os volumes e distorce os corpos para refletir o anseio
espiritual do personagem. El Greco pinta os olhos de Cristo com lágrimas
dramáticas e exageradas. Seus olhos são o elemento chave da pintura, pois
expressam muita emoção.
CRISTO CRUCIFICADO DE DIEGO
VELÁZQUEZ - 1632
A postura austera do Cristo Crucificado apresenta quatro pregos, os pés juntos e aparentemente apoiados por uma pequena prateleira de madeira, permitindo que os braços formem uma curva sutil, em vez de um triângulo.
A imagem do Cristo Pantocrator é uma representação bastante conhecida entre as primeiras que foram criadas de Jesus. Ela faz parte de uma concepção teológica ortodoxa oriental, e mostra um Cristo suave, mas severo é por isso que os dois lados da face de Jesus são levemente diferentes, dando um certo estranhamento ao seu rosto.
Os elementos dessa pintura são
todos significativos. O halo atrás de sua cabeça indica sua santidade; a
posição dos dedos em sua mão direita descreve as letras ICXC que quer dizer
Jesus Cristo. Na mão esquerda, ele segura o Novo Testamento.
A TRANSFIGURAÇÃO DE RAFAEL 1516 –
1520
A obra final do grande artista
renascentista Rafael Sanzio representa a força redentora de Cristo, simbolizada
pela pureza e simetria da metade superior da pintura. Isso contrasta com as
deficiências do Homem, simbolizadas na metade inferior por cenas sombrias e
caóticas.
Jesus, o Bom Pastor (por volta de
455 d.C.)
Esta imagem de Jesus como um
pastor foi encontrada na entrada do mausoléu da imperatriz Galla Placidia, na
Itália. A concepção de Jesus como um jovem pastor vem do Evangelho de João.
Nesta pintura, Jesus veste um manto de ouro com detalhes em púrpura (ambas as
cores eram usadas para representar que ele tinha status importante, como alguém
da aristocracia). Na imagem, ele está
tranquilo, e não tem barba. O bastão que Jesus usa para cuidar das ovelhas tem
forma de cruz, o que simboliza sua vitória contra a morte.
Jesus das catacumbas de
Commodilla (século IV)
A imagem de Jesus encontrada nas
catacumbas de Commodilla é compreendida como provavelmente a representação mais
antiga de Jesus barbudo. Os símbolos ao lado de sua cabeça são as letras alfa e
ômega, a primeira e última do alfabeto grego o que era usado para indicar que
Jesus estava no começo e no fim de tudo.
Jesus das catacumbas de Marcelino
e Pedro (século IV)
Nesta imagem, encontrada nas
catacumbas de Marcelino e Pedro, dois mártires da Igreja Católica, a
representação de Jesus é bem diferente. A história retratada nesta pintura está
no livro bíblico de São Marcos, e mostra uma mulher que foi curada após tocar
na roupa de Jesus.
Mural Severa In Deo Vivas (por
volta do ano 325)
Esta imagem está localizada em uma pedra que enfeita o sarcófago de uma mulher chamada Severa (é ela que aparece bem à esquerda do quadro). A frase "in Deo vivas" quer dizer "que você viva com Deus".
Jesus da catacumba de Calixto
(por volta do ano 250)
Nesta imagem, encontrada na catacumba do papa Calixto I, em Roma, mais uma vez Jesus é retratado como um pastor. Mas note que a roupa que ele usa é bem diferente: trata-se de uma túnica curta, bem comum na época em que a pintura foi feita. A ideia de que Cristo carregasse um animal nos seus ombros traz similaridade à representação de vários mitos gregos, como Hermes, que também foi pintado dessa forma.
A cura do paralítico em Dura Europos (por volta do ano 235). Essa imagem representando Jesus, novamente de cabelos curtos e roupa romana, encontra-se nas ruínas de Dura Europos, na atual Síria, perto da divisa com o Iraque, mais precisamente no que sobrou da mais antiga igreja já encontrada pelos arqueólogos.
Representação de Jesus enquanto Bom Pastor nas catacumbas de Roma; fresco do século III
Jesus com barba entre Pedro e Paulo, Catacumba de Marcelino e Pedro, Roma. Segunda metade do século IV. Tais obras "primeiro nos apresentam a imagem totalmente formada de Cristo em Majestade que dominará a arte bizantina".[15] Para detalhes ver esta imagem.
Cristo em
Majestade, ainda sem barba, num manuscrito inglês com iluminura do século XII
Negativo
feito pelo fotógrafo e advogado italiano Secondo Pia do Sudário de Turim.
Muitos cristãos acreditam que represente o rosto de Jesus.
De Trevisani descrição de cena batismal com a abertura do céu e o Espírito Santo descendo como uma pomba, 1723.
Varão de Dores. 1411. Por Andrea Mantegna, atualmente no Museu Nacional de Arte da Dinamarca.
Uma das
variações do "Varão de Dores", com diversos objetos representados
junto ao corpo de Cristo, especialmente as chamadas "Arma Christi",
os instrumentos da Paixão. 1443. De um artista anônimo de Breslávia, atualmente
no Museu Nacional de Varsóvia.
O Batismo
de Jesus – Pintura de Piero della Francesca, 1449.
Jesus, 12 anos, Jesus entre os doutores em discussão com os estudiosos do Templo, de José Ribera.
Um mural
representando o batismo de Jesus em um típico cenário rural haitiano,
Cathédrale de Sainte Trinité, Porto Príncipe, Haiti.
Mural de
"A Palavra da Vida" no lado da Hesburgh Library na Universidade de
Notre Dame.
Transfiguração
de Jesus representando-o com Elias, Moisés e três apóstolos por Lodovico
Carracci, 1594.
Cristo,
com um retrato do doador, um frade dominicano, Barna da Siena, 1330-1350,
atualmente na Coleção Frick.
JESUS carregando a Cruz de Sandro Botticelli, 1490-91
Cristo
carregando a cruz. 1565. Por Ticiano, atualmente no Museu do Prado.
Jesus carregando a cruz. 1737-38. Por Tiepolo, atualmente na Igreja de Sant'Alvise, em Veneza.
Caminho para o Calvário. Séc. XIX. Por Aleijadinho, no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, no estado de Minas Gerais.
Tríptico
com Jesus carregando a cruz à esquerda, a crucificação no meio e a deposição à
direita. 1495. Pintado pelo Mestre da Virgo inter Virgines, atualmente, exposta no Bowes Museum, na Inglaterra.
Crucifixão
de Cristo, por Simon Vouet
Cristo na
pintura "Homem de Dores", de Pietro Lorenzetti.
O
fragmento de pilar (ou coluna) onde Jesus foi açoitado, no episódio da
Flagelação, na parede da Igreja Hagios Georgios (Patriarcado), Istambul, lado
sul da iconostase.
Fonte das imagens: Wikimedia Commons, Pinterest, outros sites no Google.
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