Homenagem do escritor e poeta Alberto
Araújo ao professor Horácio Pacheco, texto publicado na Antologia O Perfume da
Palavra - Volume V, organizado pela jornalista Labouré Lima da Editora
Muiraquitã, página 22, Niterói - RJ, 2016.
ALMA LEVE E SENSATA
a Horácio Pacheco
Se me perguntares
quem foi Horácio Pacheco, direi:
Sempre que podia,
com a alma sã e a luz sensata,
adentrava a Academia.
Consagrado homem sábio,
jornalista, escritor,
serviu aos amigos
com amor maior.
Sua tocha sempre há de iluminar
a brisa intelectual que nos aquece.
Do alto, a luz e a voz hão de brilhar.
Intelectual de alma leve,
cujo afeto o íntimo não esquece.
Evocava a arte literária com paixão
e se deleitava com as palavras.
Professor Horácio nasceu em Ribeirão,
mas tinha Niterói no coração.
Chamávamos de professor querido,
pois, de forma peculiar e bravia,
ultrapassava os limites da poesia
com o saber do latim e da morfologia.
Dotado de coração hospitaleiro
e serena e amável fidalguia,
conduzia com fulgor a advocacia.
Foi da justiça nobre mensageiro
e gênio imortal de nossa Academia.
By © Alberto Araújo
Escritor, poeta e jornalista.
Professor Horácio Pacheco, um homem que transcendeu as fronteiras da academia e da literatura. A poesia está publicada na antologia "O Perfume da Palavra - Volume V", organizada pela jornalista Labouré Lima, este poema é um testemunho da admiração e do afeto que Horácio Pacheco despertou em todos que o conheceram.
Horácio Pacheco: um homem sábio, jornalista, escritor e amigo dedicado. Sua "alma sã" e "luz sensata" iluminaram a Academia, e sua "tocha" continua a aquecer a brisa intelectual que nos envolve. Do alto, sua voz resplandece, ecoando a paixão pela arte literária e o deleite nas palavras.
Nascido em Ribeirão, mas com Niterói em seu coração, Horácio Pacheco era um "professor querido" que, com sua peculiar bravura, ultrapassou os limites da poesia. Seu saber em latim e morfologia era apenas uma faceta de sua genialidade.
Dotado de um "coração
hospitaleiro" e uma "serena e amável fidalguia", Horácio Pacheco
também se destacou como advogado, um "nobre mensageiro da justiça".
Sua presença na Academia era a de um "gênio imortal", cujo afeto
permanece vivo na memória daqueles que o amaram. Horácio Pacheco, um homem que
personificou a sabedoria, o amor e a paixão pela palavra. Sua luz continua a
brilhar, inspirando-nos a buscar a excelência e a cultivar a amizade e o
conhecimento. Em sua memória a Academia Niteroiense de Letras é chamada
carinhosamente de “CASA HORÁCIO PACHECO”. O intelectual ocupava a Cadeira nº 5,
patronímica de Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, sucedida por Aníbal
Francisco Alves de Bragança e a acadêmica que ocupa a egrégia Cadeira é a
escritora Gilda Pinheiro G. de Uzeda, empossada em 10 de agosto de 2022.
Editorial
Alberto Araújo
Focus Portal Cultural
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