quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

SINFONIA Nº 9 DE BEETHOVEN - UM RECITAL INCRÍVEL PARA VOCÊ NO FOCUS PORTAL CULTURAL

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SINFONIA Nº 9 DE BEETHOVEN citada como sua obra-prima por sua inovação e mensagem humanista ("Ode à Alegria"), enquanto a Sinfonia nº 5 (Destino) é a mais famosa e icônica pelo seu famoso motivo inicial, e a Sinfonia nº 3 (Eroica) é aclamada por sua importância revolucionária, sendo as três as mais celebradas e impactantes. 

Entre as sinfonias de Ludwig van Beethoven, três se destacam como marcos absolutos de sua produção e da história da música. A Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 67, conhecida como “do Destino”, é a mais famosa e icônica, sobretudo pelo seu motivo inicial, quatro notas que se tornaram símbolo universal de luta e superação. Já a Sinfonia nº 3 em mi bemol maior, op. 55, a “Eroica”, é celebrada por seu caráter revolucionário, rompendo com os padrões clássicos e abrindo caminho para a estética romântica. Por fim, a Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, a “Coral”, é considerada sua obra-prima, tanto pela inovação quanto pela mensagem humanista expressa no célebre último movimento, a “Ode à Alegria”. 

Completada em 1824, a Nona Sinfonia foi a última obra sinfônica integral de Beethoven e tornou-se um ícone do repertório ocidental. Nela, o compositor incorporou versos do poema An die Freude (“À Alegria”), de Friedrich Schiller, dando voz a solistas e coro, um gesto inédito na tradição sinfônica, que ampliou os horizontes da forma musical e influenciou gerações de compositores românticos. 

O impacto cultural da obra transcende o campo musical. O movimento final, a “Ode à Alegria”, foi adaptado por Herbert von Karajan e adotado como hino oficial da União Europeia, simbolizando valores de fraternidade e união. Sua relevância também se reflete no mercado cultural: em 2003, um manuscrito original da sinfonia foi leiloado pela Sotheby’s em Londres por 3,3 milhões de dólares, sendo descrito por Stephen Roe como “um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare”.

A estreia ocorreu em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena. Regida por Michael Umlauf, contou com a presença de Beethoven no palco, já em avançado estágio de surdez, testemunhando o triunfo de sua criação diante do público. Assim, a Nona Sinfonia consolidou-se como símbolo universal de arte, humanidade e transcendência, coroando o legado de Beethoven ao lado da 3ª e da 5ª sinfonias, que juntas representam os pilares de sua genialidade. 

A Sinfonia n.° 9 em ré menor, op. 125, Coral, é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia ou ainda, A Nona, é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.

A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha utilizado a voz humana com o mesmo destaque que a dos instrumentos numa sinfonia, criando, assim, uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.

A sinfonia n.° 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Europeia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".

Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven, dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez, teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro. 

No vídeo: Ludwig van Beethoven: Symphony No 9 'Ode to Joy' // Sir Antonio Pappano & London Symphony Orchestra 

© Alberto Araújo

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