Em 2023 faz 90 anos que aconteceu a estreia do filme KING KONG, longa- metragem de aventuras produzido e realizado por Merian C. Cooper, Ernest B. Shoedsack e David O. Selznick.
King Kong é um filme estadunidense de 1933, dos gêneros aventura, suspense, fantasia e terror produzido para a Radio Pictures, com roteiro de James Ashmore Creelman e Ruth Rose a partir de uma ideia concebida por Merian C. Cooper e Edgar Wallace. O King Kong foi interpretado por Fay Wray, Robert Armstrong, Bruce Cabot, Frank Reicher e Sam Hardy, entre outros. O argumento foi da autoria de James Ashmore Creelman e Ruth Rose, baseando-se numa história de Merian C. Cooper e Edgar Wallace.
SINOPSE: 1933. Ann Darrow (Naomi Watts), uma atriz de vaudeville, enfrenta dificuldades para se sustentar, como vários outros americanos durante a Grande Depressão. Ela caminha pelas ruas de Manhattan pensando na possibilidade de trabalhar em um cabaré, até que a fome a faz roubar uma maçã. Ann é salva pelo cineasta Carl Denham (Jack Black), que oferece a ela o papel principal em sua próxima produção. Inicialmente indecisa Ann aceita a oferta após saber que o roteirista é o conceituado dramaturgo Jack Driscoll (Adrien Brody). Na verdade Carl está em apuros, já que o patrocínio para concluir seu filme inacabado foi cancelado e sua antiga atriz principal abandonou o projeto. Apesar dos problemas, Carl embarca a equipe e o elenco de seu filme no cargueiro fretado S.S. Venture. O objetivo da viagem é chegar à Ilha da Caveira, que tem a fama de abrigar uma raça perdida e várias criaturas consideradas extintas.
Carl Denham (Robert Armstrong) é um realizador de Hollywood que leva para uma misteriosa ilha pré-histórica uma atriz, Ann Darrow (Fay Wray), em busca de King Kong, um gorila gigante venerado como um deus pelos nativos da ilha. Acabam por encontrar o monstro, mas este apaixona-se por Ann. Denham e os seus homens conseguem capturar Kong e levá-lo para Nova Iorque para ser exibido como grandiosa atração. Contudo, o gorila consegue escapar e espalha o pânico em Manhattan enquanto procura a sua amada.
Absolutamente, marcante na história do cinema, este filme criou um autêntico ícone da cultura popular que foi o gorila gigante que lhe deu o título, máquina destruidora, mas, simultaneamente simpático ao espectador pelo lado emocional que evidencia. A sua magnífica capacidade expressiva deve-se a um genial trabalho de Willis O'Brien, o técnico responsável pela animação da criatura (um boneco com poucos centímetros de altura) segundo a metodologia do stop-motion. Aliás, tecnicamente, o filme foi revolucionário pelo realismo que conseguiu imprimir às sequências espetaculares protagonizadas por King Kong e outras criaturas como dinossauros, etc. Do ponto de vista comercial, o filme foi um enorme êxito, salvando da falência o estúdio que o produziu, a RKO Pictures. Em 1938, quando a censura norte-americana se encontrava em expansão, o estúdio resolveu relançar o filme, mas amputou-o implacavelmente, perdendo grande parte do seu impacto original.
Fica para a história o final, em que se vê o gorila no topo do Empire State Building com Ann na sua mão enquanto é atacado por aviões.
Em 1991, essa versão de King Kong foi considerada "cultural, histórica e esteticamente, significativa" pela Biblioteca do Congresso e selecionada para preservação no National Film Registry. O filme tem três remakes, lançados em 1976, 2005 e 2017.
O filme deu origem a uma sequência - The Son of Kong (1933), realizado por Ernest B. Shoedsack - e a dois remakes: o primeiro realizado em 1976 por John Guillermin e o segundo em 2005 por Peter Jackson.
ELENCO
Fay Wray como Ann Darrow
Robert Armstrong como Carl Denham
Bruce Cabot como Jack Driscoll
Frank Reicher como Englehorn, o
capitão
Noble Johnson como Chefe dos nativos
Steve Clemente como Doutor bruxo
James Flavin como Briggs
Victor Wong como Charlie, o cozinheiro
Sam Hardy como Charles Weston
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