Em uma noite marcada pela elegância, pelo prestígio e pela celebração da cultura jurídica nacional, o Hotel Windsor Florida, no Rio de Janeiro, foi palco de um momento histórico para a magistratura brasileira. No dia 04 de dezembro de 2025, às 21 horas, autoridades do Judiciário reuniram-se para oficializar a nova diretoria da Academia Brasileira de Letras da Magistratura (ABLM), instituição que vem se consolidando como referência na valorização da produção intelectual dos magistrados brasileiros.
O destaque da noite foi a aclamação do Desembargador Nagib Slaibi Filho como novo presidente da ABLM. Reconhecido por sua trajetória exemplar no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Nagib Slaibi Filho é também autor de obras jurídicas de grande relevância e defensor incansável da integração entre o Direito e a cultura. Sua eleição representa não apenas o reconhecimento de sua liderança, mas também a reafirmação do compromisso da Academia com a excelência intelectual e ética da magistratura.
A cerimônia contou com a presença de nomes ilustres da Justiça brasileira, entre eles os desembargadores Eduardo Mayr, Jean Alberto de Souza Saadi, Fábio Dutra, José Ernesto Manzi, Jorge de Oliveira Vargas e o juiz Jairo Vasconcelos Rodrigues Carmo. Todos participaram ativamente da construção e aprovação do estatuto da ABLM, que foi unanimemente ratificado durante o encontro, consolidando os pilares institucionais da Academia.
A nova diretoria da ABLM, eleita por aclamação, reflete a pluralidade e o comprometimento de magistrados de diferentes regiões e especialidades.
A nova diretoria:
- Presidente: Nagib Slaibi Filho
- 1º Vice-Presidente: Desembargador
José Ernesto Manzi
- 2º Vice-Presidente: Desembargador
Eduardo Mayr
- 3ª Vice-Presidente: Desembargadora
Andrea Maciel Pachá
- 1º Secretário: Juiz Jairo
Vasconcelos Rodrigues Carmo
- 2º Secretário: Jorge de Oliveira
Vargas
- 1º Tesoureiro: Antonio Carlos
Esteves Torres
- 2º Tesoureiro: William Douglas
Resinente dos Santos
- 3º Tesoureiro: André Ricardo Cruz Fontes
A composição da diretoria revela o compromisso da ABLM com a representatividade, a diversidade de pensamento e a valorização da produção literária e acadêmica dos magistrados. A presença de Andrea Pachá, por exemplo, reconhecida por sua atuação humanista e por sua contribuição à literatura, reforça o caráter plural da Academia.
A ABLM foi criada e instalada em 9 de maio de 2022, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre os membros do Judiciário, estimular a produção literária e acadêmica dos magistrados e preservar a memória jurídica nacional. Desde sua fundação, a Academia tem se dedicado à realização de eventos, lançamentos de livros, seminários e encontros que aproximam o Direito da sociedade e da cultura.
A eleição da nova diretoria marca uma nova fase para a ABLM, que pretende ampliar sua atuação em nível nacional, estabelecer parcerias com instituições acadêmicas e culturais, e fomentar projetos que valorizem a literatura jurídica e a reflexão crítica sobre os desafios contemporâneos da Justiça.
O Desembargador Nagib Slaibi Filho em toda a sua trajetória sempre destacou a importância da cultura como instrumento de transformação social e reafirmou o papel da magistratura como guardiã dos valores democráticos. “A literatura é uma forma de resistência, de expressão e de construção de pontes entre o Direito e a sociedade. Certamente a ABLM será um espaço de diálogo, de criação e de valorização da inteligência jurídica brasileira.
O evento foi encerrado às 21h40min, com a certeza de que a Academia Brasileira de Letras da Magistratura inicia um novo capítulo em sua história, sob a liderança de uma diretoria comprometida com a ética, o saber e a cultura.
© Alberto Araújo
Focus Portal Cultural
Nagib Slaibi Filho
Um Humanista da Magistratura
Há nomes que se inscrevem na história não apenas pela função que exercem, mas pela forma como transcendem os limites da profissão e se tornam símbolos de uma época. O Desembargador Nagib Slaibi Filho é um desses nomes. Sua trajetória, marcada pela erudição, pela ética e pela sensibilidade cultural, revela um magistrado que compreende o Direito não como mera técnica, mas como expressão viva da humanidade.
Nascido no seio de uma família que lhe transmitiu valores sólidos, Nagib Slaibi Filho cresceu entre livros e reflexões, aprendendo desde cedo que a Justiça é mais do que um sistema de normas: é uma construção coletiva, feita de memória, de cultura e de compromisso com o bem comum. Ao longo de sua carreira, consolidou-se como uma das vozes mais respeitadas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, onde sua atuação se destacou pela firmeza de princípios e pela clareza de pensamento.
Mas Nagib Slaibi Filho não se limita à beca. Ele é, sobretudo, um homem de letras. Autor de obras jurídicas que se tornaram referência, professor dedicado e conferencista admirado, sua produção intelectual ultrapassa os muros dos tribunais e alcança o espaço da cultura. Em seus escritos, o rigor técnico convive com a poesia da linguagem, e o raciocínio jurídico dialoga com a filosofia, a história e a literatura.
Sua eleição como Presidente da Academia Brasileira de Letras da Magistratura (ABLM), em dezembro de 2025, é a consagração de uma vida dedicada ao saber. A ABLM, criada em 2022, nasceu com o propósito de valorizar a produção literária e acadêmica dos magistrados brasileiros, e sob a liderança de Slaibi Filho, abre-se a um horizonte de novas possibilidades. Ele representa a síntese perfeita entre o magistrado e o escritor, entre o intérprete da lei e o intérprete da vida.
Nagib Slaibi Filho é reconhecido por sua visão humanista do Direito. Para ele, julgar não é apenas aplicar normas, mas compreender histórias, ouvir vozes, interpretar silêncios. Sua atuação como desembargador sempre esteve marcada pela atenção ao ser humano, pela busca de soluções justas e pela recusa em reduzir a vida a estatísticas ou processos.
Essa postura se reflete em sua produção intelectual. Em seus livros e artigos, o leitor encontra não apenas conceitos jurídicos, mas reflexões sobre a condição humana, sobre os dilemas da sociedade contemporânea e sobre o papel da Justiça como guardiã da democracia. Sua escrita é clara, precisa, mas também lírica, revelando um autor que sabe que o Direito é, em última instância, uma narrativa sobre o viver em comum.
Ao assumir a presidência da ABLM, Slaibi Filho reafirma sua convicção de que a cultura é ponte entre o Judiciário e a sociedade. A Academia não é apenas um espaço de magistrados que escrevem; é um território de diálogo, de encontro entre o saber jurídico e a sensibilidade literária.
Sob sua liderança, a ABLM se propõe a realizar seminários, encontros e publicações que aproximem o Direito das artes, que mostrem ao público que o magistrado também é um criador, um pensador, um guardião da memória. A presença de nomes como Andrea Pachá, José Ernesto Manzi, Eduardo Mayr e tantos outros na diretoria reforça essa pluralidade de vozes, esse compromisso com a diversidade de pensamento.
Nagib Slaibi Filho constrói um legado que vai além das decisões judiciais. Ele é parte de uma geração de magistrados que compreende a importância da palavra como instrumento de transformação. Sua biografia é marcada por uma constante busca de sentido: no tribunal, no livro, na sala de aula, na conferência.
Ao ser aclamado presidente da ABLM, ele se torna símbolo de uma magistratura que não se contenta em aplicar a lei, mas que deseja interpretá-la à luz da cultura, da ética e da poesia. Sua vida é testemunho de que o Direito pode ser também literatura, que a toga pode conviver com a pena, que o juiz pode ser também escritor.
O percurso de Nagib Slaibi Filho é feito de movimento. Movimento entre o tribunal e a academia, entre o livro e a vida, entre o silêncio da reflexão e a palavra pública. Ele é, ao mesmo tempo, magistrado e poeta, jurista e cronista da condição humana.
Sua biografia lírica e cultural revela um homem que compreende que a Justiça é feita de histórias, e que cada decisão é também uma narrativa. Ao escrever, ele dá voz a essas histórias, transforma o Direito em literatura e a literatura em Direito.
Celebrar Nagib Slaibi Filho é celebrar a união entre a toga e a palavra, entre a Justiça e a cultura. Sua eleição como presidente da Academia Brasileira de Letras da Magistratura é mais do que um ato institucional: é um gesto simbólico, que reafirma o papel da magistratura como guardiã não apenas da lei, mas também da memória, da ética e da beleza.
Que sua gestão seja marcada por diálogos fecundos, por encontros luminosos e pela valorização da cultura como fundamento da Justiça. Que sua biografia continue a inspirar magistrados, escritores e cidadãos, mostrando que o Direito, quando iluminado pela literatura, pode ser também poesia.
© Alberto Araújo
Focus Portal Cultural
MENSAGENS
Manoel Hermes, Desembargador de Alagoas
disse: “Parabenizo pela sua eleição para presidir a ABLM. A sua nomeação para
comandar essa ACADEMIA de grande porte nacional, demonstra que os acadêmicos
que o escolheram têm ciência do acerto empreendido e a certeza de que a
Entidade jurídico-cultural está sob o comando de um DESEMBARGADOR dotado de um
leque de sabedoria, não só no campo jurídico, mas em toda gama de conhecimentos
de outras áreas. O sucesso na sua administração será exitoso como em todos os
postos em que esteve à frente.”
*************
Geraldo Bezerra de Menezes disse: 5/12/2025
DR. NAGIB Louvo o desembargador Nagib Slaibi Filho, presidente da ANL (Academia Niteroiense de Letras) que ascendeu à presidência da ABLM (Academia Brasileira de Letras da Magistratura). A vitória do Dr. Nagib constitui marcante e consagrador reconhecimento dos seus pares a décadas trabalho profícuo, irretocável, pleno de ética, retidão, senso de justiça e moderação, na magistratura, no magistério e nas letras jurídicas. E enaltece a ANL. Parabéns, mestre e amigo. Geraldo Bezerra de Menezes


.png)
Nenhum comentário:
Postar um comentário