Sua
trajetória atravessou momentos decisivos da história nacional, marcando
profundamente a cultura, a política e a ciência do país. Personalidade de grande erudição, o monarca foi reconhecido
não apenas pelo papel político, mas também pelo incentivo às artes, à educação
e ao conhecimento científico, tornando-se um símbolo de um Brasil que buscava
se afirmar no cenário internacional.
A
memória de D. Pedro II foi muitas vezes retratada pela imprensa da época. Um
exemplo emblemático é a caricatura publicada por Angelo Agostini, em 1888, na
Revista Ilustrada, celebrando o aniversário do imperador logo após a assinatura
da Lei Áurea. A imagem traduzia o espírito de um país que, finalmente, se via
livre da escravidão, e que reconhecia naquele aniversário um marco singular na
vida do soberano.
Passados
200 anos de seu nascimento, instituições de referência na preservação da
história e da cultura o Real Gabinete Português de Leitura, o Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio
de Janeiro promoveram, nos dias 03 e 04 de dezembro, um seminário especial
dedicado ao bicentenário. O encontro reúne especialistas de diversas áreas, que
analisam o legado do imperador sob múltiplas perspectivas: da política à
ciência, da literatura à memória social.
Também
o público pode acompanhar o evento de forma online, garantindo acesso às
conferências e ainda recebendo certificado de participação. Tratou-se de uma
oportunidade única de revisitar a vida de D. Pedro II e refletir sobre sua
importância para a construção da identidade brasileira.
Editorial
© Alberto Araújo
Focus Portal Cultural





.png)
Nenhum comentário:
Postar um comentário