sábado, 6 de dezembro de 2025

HÁ DOIS SÉCULOS, EM 2 DE DEZEMBRO DE 1825, NASCIA AQUELE QUE VIRIA A SER O ÚLTIMO IMPERADOR DO BRASIL: D. PEDRO II.



Sua trajetória atravessou momentos decisivos da história nacional, marcando profundamente a cultura, a política e a ciência do país. Personalidade  de grande erudição, o monarca foi reconhecido não apenas pelo papel político, mas também pelo incentivo às artes, à educação e ao conhecimento científico, tornando-se um símbolo de um Brasil que buscava se afirmar no cenário internacional.

A memória de D. Pedro II foi muitas vezes retratada pela imprensa da época. Um exemplo emblemático é a caricatura publicada por Angelo Agostini, em 1888, na Revista Ilustrada, celebrando o aniversário do imperador logo após a assinatura da Lei Áurea. A imagem traduzia o espírito de um país que, finalmente, se via livre da escravidão, e que reconhecia naquele aniversário um marco singular na vida do soberano.

Passados 200 anos de seu nascimento, instituições de referência na preservação da história e da cultura o Real Gabinete Português de Leitura, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro promoveram, nos dias 03 e 04 de dezembro, um seminário especial dedicado ao bicentenário. O encontro reúne especialistas de diversas áreas, que analisam o legado do imperador sob múltiplas perspectivas: da política à ciência, da literatura à memória social.

Também o público pode acompanhar o evento de forma online, garantindo acesso às conferências e ainda recebendo certificado de participação. Tratou-se de uma oportunidade única de revisitar a vida de D. Pedro II e refletir sobre sua importância para a construção da identidade brasileira.

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural













 

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