quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

NOEL ROSA – 115 ANOS DO POETA QUE VESTIU O BRASIL DE SAMBA - EFEMÉRIDES – FOCUS PORTAL CULTURAL - 11 DE DEZEMBRO

 

O FOCUS Portal Cultural, em seu quadro Efemérides, celebra neste 11 de dezembro os 115 anos de nascimento de Noel Rosa, o imortal Poeta da Vila.

Nascido em 1910, Noel transformou o samba em espelho da vida brasileira, unindo morro e asfalto, boemia e cotidiano, humor e crítica social. Sua obra, marcada por clássicos como “Com que roupa?”, “Feitiço da Vila” e “Palpite Infeliz”, permanece como patrimônio da nossa cultura, atravessando gerações e reafirmando o samba como poesia viva.

Mesmo tendo partido cedo, aos 26 anos, Noel deixou mais de 250 composições que continuam a embalar carnavais, rodas de samba e corações apaixonados. Sua voz ainda ecoa nas ruas de Vila Isabel, nos cabarés da Lapa e nas ondas do rádio que o consagraram. 

Hoje, ao apontar esta efeméride, o FOCUS Portal Cultural reverencia Noel Rosa não apenas como músico, mas como cronista da alma carioca e brasileira. Um artista que, com lirismo e irreverência, vestiu o Brasil de samba e eternidade.

NOEL ROSA. Há nomes que não pertencem apenas à história: pertencem à alma de um povo. Noel de Medeiros Rosa, nascido em Vila Isabel no dia 11 de dezembro de 1910, é desses raros artistas que se confundem com a própria essência da música brasileira. Passados 115 anos de seu nascimento, sua pessoa continua a irradiar poesia, humor e crítica social, como se sua voz ainda ecoasse nos becos da Lapa, nas ondas do rádio e nos desfiles de carnaval. Noel não foi apenas um sambista: foi cronista da vida carioca, intérprete da modernidade nascente e arquiteto de uma linguagem que transformou o samba em espelho da sociedade.

Noel nasceu de parto difícil, marcado pelo uso de fórceps, o que lhe deixou sequelas físicas e uma mandíbula retraída. Essa fisionomia peculiar, longe de ser obstáculo, tornou-se parte de sua identidade. Filho de família de classe média, estudou no Colégio de São Bento e chegou a ingressar na Faculdade de Medicina. Mas o destino já estava traçado: o samba o chamava, e sua vocação era maior que qualquer diploma. Adolescente, aprendeu bandolim de ouvido, migrou para o violão e logo se tornou presença constante na boemia carioca.

Em 1929, integrou o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro, Braguinha, Almirante e outros jovens que buscavam dar forma à música popular. No ano seguinte, lançou “Com que roupa?”, samba bem-humorado que se tornaria um clássico eterno. A pergunta que dá título à canção, nascida de uma situação doméstica, transformou-se em metáfora da precariedade e da irreverência do brasileiro diante das dificuldades. 

Noel Rosa tinha o dom de transformar o banal em poesia. Suas letras falavam de amores, desencontros, da vida nos morros e no asfalto, sempre com ironia fina e olhar crítico. O poeta Orestes Barbosa o chamava de “rei das letras”, e não sem razão: Noel foi capaz de criar uma estética própria, onde o lirismo se misturava à sátira, e o samba se tornava crônica social. 

Em suas composições, o Brasil urbano dos anos 1930 ganhava voz. O rádio, então principal veículo de comunicação, amplificava sua obra e fazia de Noel um ídolo popular. Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida foram alguns dos intérpretes que eternizaram seus sambas. E, em meio ao sucesso, Noel travou uma célebre polêmica musical com Wilson Batista, trocando farpas em versos que hoje são considerados joias da cultura brasileira. Dessa disputa nasceram pérolas como “Feitiço da Vila” e “Palpite Infeliz”, que ainda hoje ressoam como testemunhos da vitalidade criativa do samba. 

A vida de Noel foi marcada por paixões intensas. Casou-se com Lindaura Martins, mas seu coração pertencia a Ceci, dançarina e acompanhante de cabaré, inspiração para a canção “Dama do Cabaré”. Entre encontros furtivos na Lapa, presentes e ciúmes, Noel viveu um amor turbulento, que alimentou sua obra e sua lenda. 

Boêmio inveterado, frequentava bares, cabarés e rodas de samba, sempre cercado de amigos e amantes. A cerveja, o cigarro e as madrugadas tornaram-se parte inseparável de sua rotina. Essa vida desregrada, porém, cobrou seu preço: Noel contraiu tuberculose, doença que o consumiu lentamente e o levou à morte em 1937, aos 26 anos. Sua juventude interrompida tornou-se símbolo de uma geração que viveu intensamente, sem reservas, e deixou marcas indeléveis na cultura.

Apesar da brevidade de sua vida, Noel deixou mais de 250 composições, muitas delas verdadeiros hinos da música popular brasileira. Sua obra atravessou décadas, inspirou cineastas, dramaturgos e escritores. Filmes como “Noel – Poeta da Vila” (2006) e peças como “O Poeta da Vila e seus Amores”, de Plínio Marcos, mantêm viva sua memória. 

Em 2010, no centenário de seu nascimento, a escola de samba Unidos de Vila Isabel levou Noel como enredo, celebrando sua presença como “Poeta da Vila”. O desfile foi um tributo grandioso, reafirmando que Noel não é apenas personagem da história: é parte da identidade cultural do bairro, da cidade e do país.

Noel Rosa é eterno porque soube traduzir o Brasil em versos simples e profundos. Sua música é espelho da alma carioca, mas também da alma nacional. Ao cantar o cotidiano, deu voz ao povo, legitimou o samba como expressão autêntica e abriu caminho para gerações futuras. 

Hoje, 115 anos após seu nascimento, Noel continua a nos ensinar que o samba é mais que ritmo: é poesia, é crítica, é vida. Sua obra nos lembra que a cultura é feita de vozes que não se calam, mesmo quando o corpo se vai. Noel permanece presente em cada roda de samba, em cada carnaval, em cada esquina onde a música insiste em nascer.

Noel Rosa foi o poeta que transformou a dor em humor, a boemia em arte, o cotidiano em eternidade. Sua vida breve é como um samba: intenso, vibrante, cheio de improviso. E, como todo grande artista, Noel transcendeu o tempo.

Celebrar seus 115 anos é celebrar o Brasil que ele ajudou a inventar. É reconhecer que, sem Noel, o samba não seria o mesmo, e nossa cultura seria mais pobre. Noel é presença, é memória, é poesia. Noel é o Brasil que canta, ri e chora. 

E, se hoje perguntamos “Com que roupa eu vou?”, a resposta é clara: vamos com Noel, sempre. Porque o Poeta da Vila nos veste de música, e sua voz, mesmo silenciada pela tuberculose, continua a ecoar como um canto de eternidade. 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


FORAM 259 COMPOSIÇÕES CRIADAS POR NOEL

"Ingênua" (com Glauco Viana), 1928/1930

"Com que roupa?" 1929

"Festa no céu" 1929

"Minha viola" 1929

"A.B. Surdo", (com Lamartine Babo) 1930

"Bom elemento", (com Euclides Silveira, o Quidinho) 1930

"Devo esquecer" (com Gilberto Martins), 1930

"Dona Aracy" 1930

"Dona Emília", (com Glauco Vianna) 1930

"Eu vou pra vila" 1930

"Gago apaixonado", 1930

"Lataria" (com João de Barro e Almirante), 1930

"Malando medroso" 1930

"Meu sofrer" (com Henrique Britto), 1930

"Quem dá mais (Leilão do Brasil)" 1930

"Sorriso de criança" 1930

"Vou te ripar" 1930

"Adeus" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931

"A.E.I.O.U." (com Lamartine Babo), 1931

"Agora" 1931

"Coração" 1931

"Cordiais saudações" 1931

"É preciso discutir" 1931

"Espera mais um ano" 1931

"Esquecer e perdoar" (com Canuto), 1931

"Estátua da paciência" (com Jerônimo Cabral), 1931

"Eu agora fiquei mal" (com Antenor Gargalhada), 1931

"Fiquei sozinha" (com Adauto Costa), 1931

"Gosto, mas não é muito" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931

"Já não posso mais" (com Pururuca, Canuto e Almirante), 1931

"Julieta" (com Eratóstenes Frazão), 1931

"Mão no remo" (com Ary Barroso), 1931

"Mardade de cabocla" 1931

"Mentiras de mulher" 1931

"Mulata fuzarqueira", 1931

"Mulato bamba (Mulato forte)" 1931

"Nega", (com Lamartine Babo) 1931

"Nunca... Jamais" 1931

"Palpite" (com Eduardo Souto), 1931

"Pesado 13" (paródia do tango "El penado", de Agustín Magaldi, Pedro Noda e Carlos Pesce), 1931

"Picilone" 1931

"Por causa da hora" 1931

"Por esta vez passa" 1931

"O pulo da hora" 1931

"Que se dane" (com Jota Machado), 1931

"Rumba da meia-noite" (com Henrique Vogeler), 1931

"O samba da boa vontade" (com João de Barro), 1931

"Sinhá Ritinha", (com Moacir Pinto Ferreira) 1931

"Só pra contrariar" (com Manoel Ferreira), 1931

"Você foi o meu azar" (com Arthur Costa), 1931

"Ando cismado" (com Ismael Silva), 1932

"Araruta" (com Orestes Barbosa), 1932

"Assim sim" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932

"Até amanhã" 1932

"Dona do lugar" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932

"E não brinca não (Não brinca não)" 1932

"É peso" (com Ismael Silva), 1932

"Escola de malandro" (com Orlando Luiz Machado e Ismael Silva), 1932

"Estamos esperando" 1932

"Felicidade" (com René Bittencourt), 1932

"Fita amarela" 1932

"Fui louco" (com Alcebíades Barcelos, o Bide), 1932

"Mas como... Outra vez?" (com Francisco Alves), 1932

"Mentir (Mentira necessária)" 1932

"Mulher indigesta" 1932

"Não faz, amor" (com Cartola), 1932

"Não há castigo" (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1932

"Não me deixam comer" 1932

"Nuvem que passou" 1932

"Para me livrar do mal" (com Ismael Silva), 1932

"Prazer em conhecê-lo" (com Custódio Mesquita), 1932

"Primeiro amor" (com Ernani Silva), 1932

"Qual foi o mal que eu te fiz?" (com Cartola), 1932

"Quem não dança" 1932

"Quero falar com você" (com Lauro dos Santos, o Gradim), 1932

"A razão dá-se a quem tem" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932

"Rir" (com Cartola), 1932

"São coisas nossas (Coisas nossas)" 1932

"Sem tostão" 1932

"Seu Jacinto" 1932

"Tenentes do diabo" (com Visconde de Bicohyba e Henrique Vogeler), 1932

"Tenho um novo amor" (com Cartola), 1932

"Tudo o que você diz" 1932

"Uma jura que fiz" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932

"Vitória" (com Romualdo Peixoto, o Nonô), 1932

"Amor de parceria" 1933

"Arranjei um fraseado" 1933

"Capricho de rapaz solteiro" 1933

"Contraste" 1933

"Cor de cinza" 1933

"De qualquer maneira" (com Ary Barroso), 1933

"Deus sabe o que faz" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933

"Dono do meu nariz" (paródia de "Dona da minha vontade", de Francisco Alves e Orestes Barbosa), 1933

"Estrela da manhã" (com Ary Barroso), 1933

"Esquina da vida" (com Francisco de Queirós), 1933

"Eu queria um retratinho de você" (com Lamartine Babo), 1933

"Feitio de oração" (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1933

"Filosofia" (com André Filho), 1933

"Habeas-corpus" (com Orestes Barbosa), 1933

"Isso não se faz" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933

"Já sei que tens um novo amor" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933

"Meu barracão" 1933

"Não digas" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933

"Não tem tradução (Cinema falado)" 1933

"Nem com uma flor" (com Francisco Alves), 1933

"Nunca dei a perceber" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933

"Onde está a honestidade?" (com Francisco Alves), 1933

"O orvalho vem caindo" (com Kid Pepe), 1933

"Positivismo" (com Orestes Barbosa), 1933

"Pra esquecer" 1933

 

"Prato fundo" (com João de Barro, o Braguinha), 1933

"Quando o samba acabou" 1933

"Quem não quer sou eu" (com Ismael Silva), 1933

"Rapaz folgado" 1933

"Sei que vou perder" (com Romualdo Peixoto, o Nonô e Alfredo Lopes Quintas), 1933

"Seja breve" 1933

"O sol nasceu pra todos" (com Lamartine Babo), 1933

"Sorrindo sempre" (com Lauro dos Santos, o Gradim, Ismael Silva e Francisco Alves), 1933

"Três apitos" 1933

"Vai haver barulho no chatô" (com Walfrido Silva), 1933

"Vai para a casa depressa (cara ou coroa)" (com Francisco Mattoso),1933

"Vejo amanhecer" (com Francisco Alves), 1933

"Você, por exemplo" (com Francisco Alves), 1933

"Você só... mente" (com Hélio Rosa), 1933

"Boa viagem" (com Ismael Silva), 1934

"Dama do cabaré" 1934

"Feitiço da Vila" (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934

"Fiquei rachando lenha" (com Hervê Cordovil), 1934

"Linda pequena" (com João de Barro), 1934

"O maior castigo que te dou" 1934

"Mais um samba popular" (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934

"Marcha da prima... Vera" 1934

"A melhor do planeta" (com Henrique Foreis Domingues, o Almirante), 1934

"Paga-me esta noite" (paródia de "Tell me tonight", de Mischa Spoliansky)1934

"As pastorinhas" (com João de Barro), 1934

"Remorso" 1934

"Retiro da saudade" (com Antonio Nássara), 1934

"Se a sorte me ajudar" (com Germano Augusto Coelho), 1934

"O século do progresso" 1934

"Tenho raiva de quem sabe" (com Zé Pretinho e Kid Pepe), 1934

"Tipo zero" 1934

"Triste cuíca" (com Hervê Cordovil), 1934

"Você é um colosso" 1934

"Voltaste pro subúrbio" 1934

"Vou te ripar 2" 1934

"Ao meu amigo Edgard (carta de Noel)" (com João Nogueira), 1935-1978

"Belo Horizonte" (paródia de "I'm looking over a four leaf clover", de Mort Dixon e Harry Woods), 1935

"Boas tenções" (com Arnold Glückmann), 1935

"Canção do galo capão" (paródia de "Canção do grande galo", de Lamartine Babo e Paulo Barbosa), 1935

"Cansei de pedir" 1935

"Cansei de implorar" 1935

"Condeno o teu nervoso" (paródia de "Teus ciúmes", de Lacy Martins e Aldo Cabral), 1935

"Conversa de botequim" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935

"Cor de leite com café" (com Hamilton Sbarra), 1935-1969

"Deixa de ser convencida" (com Wilson Baptista), 1935

"Disse-me disse" 1935

"Envio essas mal traçadas linhas" (paródia de "Cordiais saudações"), 1935

"Finaleto" (com Arnold Glückmann), 1935

"Foi ele" (paródia de "Foi ela", de Ary Barroso), 1935

"Genoveva não sabe o que diz" (paródia de Palpite infeliz), 1935

"João Ninguém" 1935

"O Joaquim é condutor" (com Arnold Glückmann), 1935

"Não foi por amor" (com Zé Pretinho e Germano Augusto Coelho), 1935

"Não resta a menor dúvida" (com Hervê Cordovil), 1935

"Palpite infeliz" 1935

"Para o bem de todos nós" (com Arnold Glückmann), 1935

"Pela décima vez" 1935

"Perdoa este pecador" (com Arnold Glückmann), 1935

"Pierrô apaixonado" (com Heitor dos Prazeres), 1935

"Precaução inútil" (paródia de "Boneca", de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935

"Quantos beijos" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935

"Que baixo!" (com Antônio Nássara), 1935

"O que é que você fazia?" (com Hervê Cordovil), 1935

"Roubou, mas não leva" (paródia de "Pagou, mas não leva", de Benedito Lacerda e Milton Amaral), 1935

"Seu Zé" (paródia de "Boneca", de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935

"Silêncio de um minuto" 1935

"Só pode ser você (ilustre visita)" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935

"Tudo nos une" (com Arnold Glückmann), 1935

"Tudo pelo teu amor" (com Arnold Glückmann), 1935

"Cem mil réis "(com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936

"Cidade mulher" 1936

"Dama do cabaré" 1936

"De babado" (com João Mina), 1936

"É bom parar" (com Rubens Soares), 1936

"Este meio não serve" (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1936

"Maria-fumaça" 1936

"Menina dos meus olhos" (com Lamartine Babo), 1936

"Morena-sereia" (com José Maria de Abreu), 1936

"Na Bahia" (com José Maria de Abreu), 1936

"Pela primeira vez" (com Cristóvão de Alencar), 1936

"Provei" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936

"Quem ri melhor" 1936

"São coisas nossas" 1936

"Sobe balão" (com Marília Baptista), 1936-1961

"Tarzan, o filho do alfaiate" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936

"Você vai se quiser" 1936

"O x do problema" 1936

"Chuva de vento" 1937

"Eu sei sofrer" 1937

"Pra que mentir" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1937

"Último desejo" 1937

"Você por exemplo" 1937

"Amar com sinceridade" (com Sylvio Pinto), 1935

"Baianinha" 193?

"Cabrocha do Rocha" (com Sílvio Caldas), 193?

"Com mulher não quero mais nada" (com Sylvio Pinto), 193?

"Faz de conta que eu morri" (com Henrique Gonçales), 193?

"Faz três semana" (paródia de "Suçuarana", de Heckel Tavares e Luís Peixoto), 193?

"João-teimoso" (com Marília Baptista), 193?

"Não morre tão cedo" 193?

"No baile da flor-de-lis" 193?

"Para atender a pedido" 193?

"Queimei teu retrato" (com Henrique Britto), 193?

"Saí da tua alcova" 193?

"Suspiro" (com Orestes Barbosa), 193?

"Vagolino de cassino (Virgulino do cassino)" (paródia de "Cheek to cheek", de Irving Berlin), 193?

"Verdade duvidosa" 193?

 

DISCOGRAFIA


Noel Rosa e sua Turma da Vila - 1968

Noel por Noel - 1971

Noel Rosa - 1975

Coisas Nossas - 1982

Noel Rosa - 1983

Noel Rosa - Inédito e Desconhecido - 1983

Uma Rosa para Noel - 1987

De Babado Sim - Noel Rosa e Marília Batista - 1991

Noel Rosa e Aracy de Almeida - 1994

Feitiço da Vila - 1994

Que se Dane - 1999

Noel Rosa - Pela primeira vez - Box - 2000


(Casa de Noel Rosa - Rio de Janeiro - 1910)

Um garçom serve Noel Rosa; estátua localizada na entrada de Vila Isabel - Rio








(Clicar na imagem para ouvir Com que roupa?)







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