O FOCUS Portal Cultural, em seu quadro Efemérides, celebra neste 11 de dezembro os 115 anos de nascimento de Noel Rosa, o imortal Poeta da Vila.
Nascido em 1910, Noel transformou o samba em espelho da vida brasileira, unindo morro e asfalto, boemia e cotidiano, humor e crítica social. Sua obra, marcada por clássicos como “Com que roupa?”, “Feitiço da Vila” e “Palpite Infeliz”, permanece como patrimônio da nossa cultura, atravessando gerações e reafirmando o samba como poesia viva.
Mesmo tendo partido cedo, aos 26 anos, Noel deixou mais de 250 composições que continuam a embalar carnavais, rodas de samba e corações apaixonados. Sua voz ainda ecoa nas ruas de Vila Isabel, nos cabarés da Lapa e nas ondas do rádio que o consagraram.
Hoje, ao apontar esta efeméride, o FOCUS Portal Cultural reverencia Noel Rosa não apenas como músico, mas como cronista da alma carioca e brasileira. Um artista que, com lirismo e irreverência, vestiu o Brasil de samba e eternidade.
NOEL ROSA. Há nomes que não pertencem apenas à história: pertencem à alma de um povo. Noel de Medeiros Rosa, nascido em Vila Isabel no dia 11 de dezembro de 1910, é desses raros artistas que se confundem com a própria essência da música brasileira. Passados 115 anos de seu nascimento, sua pessoa continua a irradiar poesia, humor e crítica social, como se sua voz ainda ecoasse nos becos da Lapa, nas ondas do rádio e nos desfiles de carnaval. Noel não foi apenas um sambista: foi cronista da vida carioca, intérprete da modernidade nascente e arquiteto de uma linguagem que transformou o samba em espelho da sociedade.
Noel nasceu de parto difícil, marcado pelo uso de fórceps, o que lhe deixou sequelas físicas e uma mandíbula retraída. Essa fisionomia peculiar, longe de ser obstáculo, tornou-se parte de sua identidade. Filho de família de classe média, estudou no Colégio de São Bento e chegou a ingressar na Faculdade de Medicina. Mas o destino já estava traçado: o samba o chamava, e sua vocação era maior que qualquer diploma. Adolescente, aprendeu bandolim de ouvido, migrou para o violão e logo se tornou presença constante na boemia carioca.
Em 1929, integrou o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro, Braguinha, Almirante e outros jovens que buscavam dar forma à música popular. No ano seguinte, lançou “Com que roupa?”, samba bem-humorado que se tornaria um clássico eterno. A pergunta que dá título à canção, nascida de uma situação doméstica, transformou-se em metáfora da precariedade e da irreverência do brasileiro diante das dificuldades.
Noel Rosa tinha o dom de transformar o banal em poesia. Suas letras falavam de amores, desencontros, da vida nos morros e no asfalto, sempre com ironia fina e olhar crítico. O poeta Orestes Barbosa o chamava de “rei das letras”, e não sem razão: Noel foi capaz de criar uma estética própria, onde o lirismo se misturava à sátira, e o samba se tornava crônica social.
Em suas composições, o Brasil urbano dos anos 1930 ganhava voz. O rádio, então principal veículo de comunicação, amplificava sua obra e fazia de Noel um ídolo popular. Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida foram alguns dos intérpretes que eternizaram seus sambas. E, em meio ao sucesso, Noel travou uma célebre polêmica musical com Wilson Batista, trocando farpas em versos que hoje são considerados joias da cultura brasileira. Dessa disputa nasceram pérolas como “Feitiço da Vila” e “Palpite Infeliz”, que ainda hoje ressoam como testemunhos da vitalidade criativa do samba.
A vida de Noel foi marcada por paixões intensas. Casou-se com Lindaura Martins, mas seu coração pertencia a Ceci, dançarina e acompanhante de cabaré, inspiração para a canção “Dama do Cabaré”. Entre encontros furtivos na Lapa, presentes e ciúmes, Noel viveu um amor turbulento, que alimentou sua obra e sua lenda.
Boêmio inveterado, frequentava bares, cabarés e rodas de samba, sempre cercado de amigos e amantes. A cerveja, o cigarro e as madrugadas tornaram-se parte inseparável de sua rotina. Essa vida desregrada, porém, cobrou seu preço: Noel contraiu tuberculose, doença que o consumiu lentamente e o levou à morte em 1937, aos 26 anos. Sua juventude interrompida tornou-se símbolo de uma geração que viveu intensamente, sem reservas, e deixou marcas indeléveis na cultura.
Apesar da brevidade de sua vida, Noel deixou mais de 250 composições, muitas delas verdadeiros hinos da música popular brasileira. Sua obra atravessou décadas, inspirou cineastas, dramaturgos e escritores. Filmes como “Noel – Poeta da Vila” (2006) e peças como “O Poeta da Vila e seus Amores”, de Plínio Marcos, mantêm viva sua memória.
Em 2010, no centenário de seu nascimento, a escola de samba Unidos de Vila Isabel levou Noel como enredo, celebrando sua presença como “Poeta da Vila”. O desfile foi um tributo grandioso, reafirmando que Noel não é apenas personagem da história: é parte da identidade cultural do bairro, da cidade e do país.
Noel Rosa é eterno porque soube traduzir o Brasil em versos simples e profundos. Sua música é espelho da alma carioca, mas também da alma nacional. Ao cantar o cotidiano, deu voz ao povo, legitimou o samba como expressão autêntica e abriu caminho para gerações futuras.
Hoje, 115 anos após seu nascimento, Noel continua a nos ensinar que o samba é mais que ritmo: é poesia, é crítica, é vida. Sua obra nos lembra que a cultura é feita de vozes que não se calam, mesmo quando o corpo se vai. Noel permanece presente em cada roda de samba, em cada carnaval, em cada esquina onde a música insiste em nascer.
Noel Rosa foi o poeta que transformou a dor em humor, a boemia em arte, o cotidiano em eternidade. Sua vida breve é como um samba: intenso, vibrante, cheio de improviso. E, como todo grande artista, Noel transcendeu o tempo.
Celebrar seus 115 anos é celebrar o Brasil que ele ajudou a inventar. É reconhecer que, sem Noel, o samba não seria o mesmo, e nossa cultura seria mais pobre. Noel é presença, é memória, é poesia. Noel é o Brasil que canta, ri e chora.
E, se hoje perguntamos “Com que roupa eu vou?”, a resposta é clara: vamos com Noel, sempre. Porque o Poeta da Vila nos veste de música, e sua voz, mesmo silenciada pela tuberculose, continua a ecoar como um canto de eternidade.
© Alberto Araújo
Focus Portal Cultural
FORAM 259 COMPOSIÇÕES CRIADAS POR NOEL
"Ingênua"
(com Glauco Viana), 1928/1930
"Com que
roupa?" 1929
"Festa no
céu" 1929
"Minha
viola" 1929
"A.B.
Surdo", (com Lamartine Babo) 1930
"Bom
elemento", (com Euclides Silveira, o Quidinho) 1930
"Devo
esquecer" (com Gilberto Martins), 1930
"Dona
Aracy" 1930
"Dona
Emília", (com Glauco Vianna) 1930
"Eu vou pra
vila" 1930
"Gago
apaixonado", 1930
"Lataria"
(com João de Barro e Almirante), 1930
"Malando
medroso" 1930
"Meu
sofrer" (com Henrique Britto), 1930
"Quem dá mais
(Leilão do Brasil)" 1930
"Sorriso de
criança" 1930
"Vou te
ripar" 1930
"Adeus"
(com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931
"A.E.I.O.U."
(com Lamartine Babo), 1931
"Agora"
1931
"Coração"
1931
"Cordiais
saudações" 1931
"É preciso
discutir" 1931
"Espera mais
um ano" 1931
"Esquecer e
perdoar" (com Canuto), 1931
"Estátua da
paciência" (com Jerônimo Cabral), 1931
"Eu agora
fiquei mal" (com Antenor Gargalhada), 1931
"Fiquei
sozinha" (com Adauto Costa), 1931
"Gosto, mas
não é muito" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1931
"Já não posso
mais" (com Pururuca, Canuto e Almirante), 1931
"Julieta"
(com Eratóstenes Frazão), 1931
"Mão no
remo" (com Ary Barroso), 1931
"Mardade de
cabocla" 1931
"Mentiras de
mulher" 1931
"Mulata
fuzarqueira", 1931
"Mulato bamba
(Mulato forte)" 1931
"Nega",
(com Lamartine Babo) 1931
"Nunca...
Jamais" 1931
"Palpite"
(com Eduardo Souto), 1931
"Pesado
13" (paródia do tango "El penado", de Agustín Magaldi, Pedro
Noda e Carlos Pesce), 1931
"Picilone"
1931
"Por causa da
hora" 1931
"Por esta vez
passa" 1931
"O pulo da
hora" 1931
"Que se
dane" (com Jota Machado), 1931
"Rumba da
meia-noite" (com Henrique Vogeler), 1931
"O samba da
boa vontade" (com João de Barro), 1931
"Sinhá
Ritinha", (com Moacir Pinto Ferreira) 1931
"Só pra
contrariar" (com Manoel Ferreira), 1931
"Você foi o
meu azar" (com Arthur Costa), 1931
"Ando
cismado" (com Ismael Silva), 1932
"Araruta"
(com Orestes Barbosa), 1932
"Assim
sim" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
"Até amanhã"
1932
"Dona do
lugar" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
"E não brinca
não (Não brinca não)" 1932
"É peso"
(com Ismael Silva), 1932
"Escola de
malandro" (com Orlando Luiz Machado e Ismael Silva), 1932
"Estamos
esperando" 1932
"Felicidade"
(com René Bittencourt), 1932
"Fita
amarela" 1932
"Fui
louco" (com Alcebíades Barcelos, o Bide), 1932
"Mas como...
Outra vez?" (com Francisco Alves), 1932
"Mentir
(Mentira necessária)" 1932
"Mulher
indigesta" 1932
"Não faz,
amor" (com Cartola), 1932
"Não há
castigo" (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1932
"Não me deixam
comer" 1932
"Nuvem que
passou" 1932
"Para me
livrar do mal" (com Ismael Silva), 1932
"Prazer em
conhecê-lo" (com Custódio Mesquita), 1932
"Primeiro
amor" (com Ernani Silva), 1932
"Qual foi o
mal que eu te fiz?" (com Cartola), 1932
"Quem não
dança" 1932
"Quero falar
com você" (com Lauro dos Santos, o Gradim), 1932
"A razão dá-se
a quem tem" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
"Rir"
(com Cartola), 1932
"São coisas
nossas (Coisas nossas)" 1932
"Sem
tostão" 1932
"Seu
Jacinto" 1932
"Tenentes do
diabo" (com Visconde de Bicohyba e Henrique Vogeler), 1932
"Tenho um novo
amor" (com Cartola), 1932
"Tudo o que
você diz" 1932
"Uma jura que
fiz" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1932
"Vitória"
(com Romualdo Peixoto, o Nonô), 1932
"Amor de
parceria" 1933
"Arranjei um
fraseado" 1933
"Capricho de
rapaz solteiro" 1933
"Contraste"
1933
"Cor de
cinza" 1933
"De qualquer
maneira" (com Ary Barroso), 1933
"Deus sabe o
que faz" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
"Dono do meu
nariz" (paródia de "Dona da minha vontade", de Francisco Alves e
Orestes Barbosa), 1933
"Estrela da
manhã" (com Ary Barroso), 1933
"Esquina da
vida" (com Francisco de Queirós), 1933
"Eu queria um
retratinho de você" (com Lamartine Babo), 1933
"Feitio de
oração" (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1933
"Filosofia"
(com André Filho), 1933
"Habeas-corpus"
(com Orestes Barbosa), 1933
"Isso não se
faz" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
"Já sei que
tens um novo amor" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
"Meu
barracão" 1933
"Não
digas" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
"Não tem
tradução (Cinema falado)" 1933
"Nem com uma
flor" (com Francisco Alves), 1933
"Nunca dei a
perceber" (com Ismael Silva e Francisco Alves), 1933
"Onde está a
honestidade?" (com Francisco Alves), 1933
"O orvalho vem
caindo" (com Kid Pepe), 1933
"Positivismo"
(com Orestes Barbosa), 1933
"Pra
esquecer" 1933
"Prato
fundo" (com João de Barro, o Braguinha), 1933
"Quando o
samba acabou" 1933
"Quem não quer
sou eu" (com Ismael Silva), 1933
"Rapaz
folgado" 1933
"Sei que vou
perder" (com Romualdo Peixoto, o Nonô e Alfredo Lopes Quintas), 1933
"Seja
breve" 1933
"O sol nasceu
pra todos" (com Lamartine Babo), 1933
"Sorrindo
sempre" (com Lauro dos Santos, o Gradim, Ismael Silva e Francisco Alves),
1933
"Três
apitos" 1933
"Vai haver
barulho no chatô" (com Walfrido Silva), 1933
"Vai para a
casa depressa (cara ou coroa)" (com Francisco Mattoso),1933
"Vejo
amanhecer" (com Francisco Alves), 1933
"Você, por
exemplo" (com Francisco Alves), 1933
"Você só...
mente" (com Hélio Rosa), 1933
"Boa
viagem" (com Ismael Silva), 1934
"Dama do
cabaré" 1934
"Feitiço da
Vila" (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934
"Fiquei
rachando lenha" (com Hervê Cordovil), 1934
"Linda
pequena" (com João de Barro), 1934
"O maior
castigo que te dou" 1934
"Mais um samba
popular" (com Osvaldo Gogliano, o Vadico), 1934
"Marcha da
prima... Vera" 1934
"A melhor do
planeta" (com Henrique Foreis Domingues, o Almirante), 1934
"Paga-me esta
noite" (paródia de "Tell me tonight", de Mischa Spoliansky)1934
"As
pastorinhas" (com João de Barro), 1934
"Remorso"
1934
"Retiro da
saudade" (com Antonio Nássara), 1934
"Se a sorte me
ajudar" (com Germano Augusto Coelho), 1934
"O século do
progresso" 1934
"Tenho raiva
de quem sabe" (com Zé Pretinho e Kid Pepe), 1934
"Tipo
zero" 1934
"Triste
cuíca" (com Hervê Cordovil), 1934
"Você é um
colosso" 1934
"Voltaste pro
subúrbio" 1934
"Vou te ripar
2" 1934
"Ao meu amigo
Edgard (carta de Noel)" (com João Nogueira), 1935-1978
"Belo
Horizonte" (paródia de "I'm looking over a four leaf clover", de
Mort Dixon e Harry Woods), 1935
"Boas
tenções" (com Arnold Glückmann), 1935
"Canção do
galo capão" (paródia de "Canção do grande galo", de Lamartine
Babo e Paulo Barbosa), 1935
"Cansei de
pedir" 1935
"Cansei de
implorar" 1935
"Condeno o teu
nervoso" (paródia de "Teus ciúmes", de Lacy Martins e Aldo
Cabral), 1935
"Conversa de
botequim" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
"Cor de leite
com café" (com Hamilton Sbarra), 1935-1969
"Deixa de ser
convencida" (com Wilson Baptista), 1935
"Disse-me
disse" 1935
"Envio essas
mal traçadas linhas" (paródia de "Cordiais saudações"), 1935
"Finaleto"
(com Arnold Glückmann), 1935
"Foi ele"
(paródia de "Foi ela", de Ary Barroso), 1935
"Genoveva não
sabe o que diz" (paródia de Palpite infeliz), 1935
"João
Ninguém" 1935
"O Joaquim é
condutor" (com Arnold Glückmann), 1935
"Não foi por
amor" (com Zé Pretinho e Germano Augusto Coelho), 1935
"Não resta a
menor dúvida" (com Hervê Cordovil), 1935
"Palpite
infeliz" 1935
"Para o bem de
todos nós" (com Arnold Glückmann), 1935
"Pela décima
vez" 1935
"Perdoa este
pecador" (com Arnold Glückmann), 1935
"Pierrô
apaixonado" (com Heitor dos Prazeres), 1935
"Precaução
inútil" (paródia de "Boneca", de Aldo Cabral e Benedito
Lacerda), 1935
"Quantos
beijos" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
"Que
baixo!" (com Antônio Nássara), 1935
"O que é que
você fazia?" (com Hervê Cordovil), 1935
"Roubou, mas
não leva" (paródia de "Pagou, mas não leva", de Benedito Lacerda
e Milton Amaral), 1935
"Seu Zé"
(paródia de "Boneca", de Aldo Cabral e Benedito Lacerda), 1935
"Silêncio de
um minuto" 1935
"Só pode ser
você (ilustre visita)" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1935
"Tudo nos
une" (com Arnold Glückmann), 1935
"Tudo pelo teu
amor" (com Arnold Glückmann), 1935
"Cem mil réis
"(com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
"Cidade
mulher" 1936
"Dama do
cabaré" 1936
"De
babado" (com João Mina), 1936
"É bom parar"
(com Rubens Soares), 1936
"Este meio não
serve" (com Ernesto dos Santos, o Donga), 1936
"Maria-fumaça"
1936
"Menina dos
meus olhos" (com Lamartine Babo), 1936
"Morena-sereia"
(com José Maria de Abreu), 1936
"Na
Bahia" (com José Maria de Abreu), 1936
"Pela primeira
vez" (com Cristóvão de Alencar), 1936
"Provei"
(com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
"Quem ri
melhor" 1936
"São coisas
nossas" 1936
"Sobe
balão" (com Marília Baptista), 1936-1961
"Tarzan, o
filho do alfaiate" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1936
"Você vai se
quiser" 1936
"O x do
problema" 1936
"Chuva de
vento" 1937
"Eu sei
sofrer" 1937
"Pra que
mentir" (com Oswaldo Gogliano, o Vadico), 1937
"Último
desejo" 1937
"Você por
exemplo" 1937
"Amar com
sinceridade" (com Sylvio Pinto), 1935
"Baianinha"
193?
"Cabrocha do
Rocha" (com Sílvio Caldas), 193?
"Com mulher
não quero mais nada" (com Sylvio Pinto), 193?
"Faz de conta
que eu morri" (com Henrique Gonçales), 193?
"Faz três
semana" (paródia de "Suçuarana", de Heckel Tavares e Luís
Peixoto), 193?
"João-teimoso"
(com Marília Baptista), 193?
"Não morre tão
cedo" 193?
"No baile da
flor-de-lis" 193?
"Para atender
a pedido" 193?
"Queimei teu
retrato" (com Henrique Britto), 193?
"Saí da tua
alcova" 193?
"Suspiro"
(com Orestes Barbosa), 193?
"Vagolino de
cassino (Virgulino do cassino)" (paródia de "Cheek to cheek", de
Irving Berlin), 193?
"Verdade
duvidosa" 193?
DISCOGRAFIA
Noel Rosa e sua
Turma da Vila - 1968
Noel por Noel -
1971
Noel Rosa - 1975
Coisas Nossas -
1982
Noel Rosa - 1983
Noel Rosa - Inédito
e Desconhecido - 1983
Uma Rosa para Noel
- 1987
De Babado Sim -
Noel Rosa e Marília Batista - 1991
Noel Rosa e Aracy
de Almeida - 1994
Feitiço da Vila -
1994
Que se Dane - 1999
Noel Rosa - Pela
primeira vez - Box - 2000


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