sábado, 15 de fevereiro de 2020

CARNAVAL BARROCO COM A ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, NO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI. DIA 16 DE FEVEREIRO DE 2020(DOMINGO), ÀS 17 HORAS.




O Theatro Municipal de Niterói recebe no domingo, 16 de fevereiro DE 2020, às 17 horas, Carnaval Barroco com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. A Orquestra iniciará a sua temporada de concertos com uma viagem ao Carnaval do período Barroco, percorrendo o repertório que era ouvido nas cidades de Paris e Veneza. Regência de Felipe Prazeres.

O Carnaval é hoje uma festa de abrangência praticamente, universal. Sua origem é difícil de precisar, mas provavelmente está associado a festas pagãs dos povos do hemisfério Norte. A partir da era cristã passou a ser delimitado pelo fim do Natal e o início da Quaresma, quando se inicia então um longo período de jejum. É exatamente na limitação do consumo da carne, que marca o fim do período de festas e o início da penitência que antecede a Semana Santa, que parece se originar o nome, que seria uma derivação do termo latino “Carnis Levale”, que significa exatamente, “retirar a carne”. Nos séculos XVII e XVIII, ou seja, durante o período Barroco, as festas do Carnaval, que transcorriam entre os meses de dezembro e fevereiro, compreendiam eventos variados, desde reuniões populares ao ar livre até a apresentação de bailes de máscaras, óperas e balés em palácios e teatros.

Ao iniciar sua temporada de concertos de 2020 a Orquestra Sinfônica da UFRJ faz uma viagem ao Carnaval do período Barroco, percorrendo o repertório que era ouvido nas cidades de Paris e Veneza.  Durante o reinado de Luiz XIV, o chamado Rei Sol, o balé era um dos entretenimentos mais populares. O compositor Jean Baptiste Lully compôs Le Carnaval em 1668, dando à obra o subtítulo de “Mascarade Royale”, que foi dançada pelo próprio rei em 18 de janeiro daquele ano no Louvre. 

Para as festas de 1699, o compositor André Campra compôs Le Carnaval de Venise, ouvido em 20 de janeiro na Académie Royale de Musique. No mesmo local outro compositor francês, André Cardinal Destouches, apresentou sua comédie-ballet Le Carnaval et la Folie no ano de 1703. Se a dança era a marca do carnaval barroco francês, em Veneza, na Itália, a ópera era, junto com os bailes de máscaras, um dos espetáculos mais concorridos. Diversos compositores, inclusive não italianos, estrearam óperas na cidade como entretenimento para o Carnaval, dentre eles aquele que melhor representa o barroco veneziano, que é Antonio Vivaldi. No manuscrito de sua ópera L’incoronazione di Dario, o compositor informa sua motivação ao compor: “Dramma per musica da rappresentarsi nel Teatro di S. Angelo per opera terza nel carnevale dell’anno 1716”. 

Para o mesmo teatro Vivaldi comporia ainda a ópera L’Olimpiade, estreada durante o carnaval de 1734. Veneza, por conta de sua intensa vida musical, atraiu muitos compositores, dentre eles os alemães Georg Friedrich Händel e Johann Adolph Adam. O primeiro estreou como compositor de óperas com Agrippina, escrita para as festas do carnaval de 1709. Posteriormente, Händel se estabeleceria em Londres, cidade para a qual criou a série de Concertos Grossos op.3, que se diferencia da forma tradicional italiana pela inclusão dos instrumentos de sopro no grupo de solistas, com destaque para o oboé. Por fim será apresentada a sinfonia da ópera Artaserse de Hasse, escrita para o carnaval de 1730 em Veneza. Assim, ao abrir sua temporada de 2020, a Sinfônica da UFRJ, sob a direção de Felipe Prazeres e configurada em formação de câmara, apresenta uma proposta diferenciada para o Carnaval, convidando o público a se deleitar com o ritmo, o colorido, o brilho e a energia da música barroca.






ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ


Fundada em 1924, como Orquestra do Instituto Nacional de Música, é a mais antiga do Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória de mais de 90 anos de atividades ininterruptas, atuaram como regentes alguns dos principais nomes da música brasileira, como Francisco Braga, Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, José Siqueira, Armando Belardi, Eleazar de Carvalho, Santigo Guerra, Mário Tavares e Henrique Morelenbaum. A partir de 1979 teve como titulares Raphael Baptista e Roberto Duarte. Desde 1998 tem como diretores artísticos e regentes titulares os maestros André Cardoso e Ernani Aguiar. É formada por músicos profissionais do quadro de técnicos da UFRJ e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Música. Além de suas funções acadêmicas para a formação de novos instrumentistas, cantores, regentes e compositores, a orquestra se dedica à preservação da memória da música brasileira e ao repertório contemporâneo, já tendo realizado mais de uma centena de estreias de novas obras. Em 11 discos gravados, registrou a produção de grandes compositores nacionais. O CD com a gravação da primeira integral da ópera Colombo, de Carlos Gomes recebeu o prêmio de Melhor CD pela Associação Paulista dos Críticos de Arte e o Prêmio Sharp. Realiza uma temporada anual de cerca de doze programas e uma ópera no Salão Leopoldo Miguez, assim como no Theatro Municipal, Cidade das Artes, Sala Cecília Meireles, Teatro Municipal de Niterói, Teatro D. Pedro de Petrópolis e Teatro Trianon de Campos, recebendo como convidados solistas e regentes brasileiros e estrangeiros.








FELIPE PRAZERES


Iniciou seus estudos de violino aos onze anos. Graduou-se na UNIRIO, sob a orientação de Paulo Bosisio. Fez aperfeiçoamento na renomada Academia de Santa Cecilia, em Roma, na classe de Domenico Nordio. Atualmente, cursa o Mestrado Profissional da Escola de Música da UFRJ. Obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora, em 1997 e no Concurso Nacional de Música IBEU, em 1999. Atuou como solista com algumas das principais orquestras do Brasil, como a Petrobras Sinfônica, Sinfônica Brasileira, sinfônicas de Porto Alegra, Bahia e Espírito Santo e Sinfônica da UFRJ. Colaborou com renomados maestros, como Isaac Karabtchevsky, Armando Prazeres, Carlos Prazeres, Roberto Tibiriçá, André Cardoso, Silvio Barbato, Ernani Aguiar, dentre outros. Participou de máster-classes com Augustin Dumay, Camila Wicks, Pierre Amoyal, Domenico Nordio, Boris Belkin e Ole Bohn. Participa ativamente da vida musical brasileira como solista, camerista e regente. Desde 2001, atua como spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica, onde exerce também a função de regente da Academia Juvenil. Foi ainda maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. Como regente atua frequentemente com a Sinfônica da UFRJ, Petrobras Sinfônica, Sinfônica da Bahia e dirigiu concerto com a World Youth Symphony na Itália. É um dos fundadores e o diretor artístico da orquestra Johann Sebastian Rio e um dos spallas da Sinfônica da UFRJ.







CRÉDITOS

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Direção artística: André Cardoso e Ernani Aguiar

Violinos
Ana Catto
André Bukowitz
Andréia Carizzi (spalla)
Angélica Alves
Felipe Prazeres (spalla)
Her Agapito
Inah Pena
Kelly Davis
Marco Catto (spalla)
Marília Aguiar
Mauro Rufino
Ricardo Coimbra
Talita Vieira

Violas
Cecília Mendes
Francisco Pestana
Ivan Zandonade
Rúbia Siqueira
Thaís Mendes

Violoncelos
Eleonora Fortunato
Gretel Paganini
João Bustamante
Marzia Miglietta
Mateus Ceccato
Paulo Santoro
Ricardo Santoro
Contrabaixos
Rodrigo Favaro
Tarcísio Silva
Voila Marques

Oboés
Juliana Bravim
Leandro Finotti
Pierre Descaves

Clarinetas
Gabriel Peter
Igor Carvalho
Márcio Costa
Thiago Tavares

Fagotes
Mauro Ávila
Paulo Andrade

Trompas
Gilieder Veríssimo
Mateus Lisboa
Sérgio Motta
Tiago Carneiro

Trombone
Everson Moraes

Tímpanos e Percussão
Pedro Moita
Tiago Calderano

Cravo
Eduardo Antonello

Equipe Técnica:
Direção de produção
Vanessa Rocha
Monitor de Regência
Felipe Damico
Monitora Prática de Orquestra
Anne Karolyne Lima


SERVIÇO
Carnaval Barroco com a Orquestra Sinfônica da UFRJ.
Datas: 16 de fevereiro de 2020 (domingo)
Horário: 17 horas
Duração: 80 min
Classificação etária: LIvre
Ingresso: R$ 20,00
Local: Theatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói
Tel: 2620-1624





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FONTE
Assessora de Imprensa do TMN



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