terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA 80 ANOS DE EXISTÊNCIA. UMA HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL.

 
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ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA COMPLETA 80 ANOS E INICIA TEMPORADA.
 
 
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA, uma das mais tradicionais do país, comemora, em 2020, 80 anos de existência. Para celebrar a longevidade, a música brasileira e os artistas nacionais serão homenageados nesta temporada. O concerto que abre a temporada será domingo dia 16 de fevereiro de 2020, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 17h.
 
ASSISTA AO VÍDEO CLICANDO NA IMAGEM OU LINK: https://www.youtube.com/watch?v=HkYQq2a5-LU
 
Concerto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 23 de julho de 2011.  Beethoven - Sinfonia n° 5 em dó menor, Op. 67 - IV. Allegro
 
 
 
 
 
 
 
 

 
O repertório clássico, obviamente, não vai ficar de fora. Afinal, também se comemora, em 2020, 250 anos de nascimento de Beethoven.
 
 
Sob a regência do maestro Neil Thomson, a OSB interpretará obras de célebres compositores nacionais. A noite de abertura terá início com a Abertura da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes. Na sequência, “Bachianas nº 9”, de Heitor Villa-Lobos. “Brasiliana”, de Claudio Santoro é a primeira obra a ser apresentada depois do intervalo, enquanto a “Sinfonia”, de Alberto Nepomuceno, fecha o programa.
 
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Orquestra Sinfônica Brasileira – Série Mundo. Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Praça Floriano, s/n, Cinelândia. Domingo, 16 de fevereiro de 2020, 17h. De R$ 20,00 a R$ 100,00.
 
 
 
 
 
UM POUCO SOBRE OSB
 
A Orquestra Sinfônica Brasileira é uma das mais importantes orquestras brasileiras e tem 78 anos de existência. Sua sede situa-se na Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro.
 
A criação da OSB foi iniciativa de três professores da Escola Nacional de Música - Djalma Soares, Antão Soares e Antônio Leopardi. Empolgados com a apresentação da Orquestra NBC em turnê pelo Brasil, sob regência de Arturo Toscanini, procuraram o maestro José Siqueira para que tomasse a iniciativa. Com o apoio de personalidades empresariais e políticas, e contando com divulgação especial no jornal O Globo, surgiu como Sociedade Anônima em 1940. O concerto inaugural foi em 11 de julho de 1940, data escolhida em homenagem ao compositor Carlos Gomes. Como primeiro diretor artístico foi indicado o regente húngaro exilado no Brasil - Eugen Szenkar.
 
Em 1943 a Orquestra ganhou um patrono de peso: Arnaldo Guinle. Ele assumiu a proeminência administrativa da Sociedade, como membro do seu Conselho. Doou os dois andares do prédio da Av. Rio Branco, onde até hoje é a sede da orquestra, no centro do Rio de Janeiro. E mandou comprar nos Estados Unidos o instrumental que a orquestra necessitava. Pela amizade com o presidente Getúlio Vargas, Guinle conseguiu que a Orquestra, que era uma sociedade privada, recebesse verbas públicas do governo federal. Nesta temporada, pela primeira vez a orquestra publicou uma lista de músicos efetivos. Anteriormente os músicos trabalhavam em contratos por períodos muito curtos. Entre os músicos desta lista,[3] alguns dos que adquiriram mais notoriedade: Hans Joachin Koellreutter (flauta), José Gagliardi (trombone), Elza Guarnieri (harpa), Jorge Faini, Oscar Borgeth e Claudio Santoro (violinos), e Iberê Gomes Grosso, Newton Pádua e Aldo Parisot (violoncelos).
 
Em 1944 a OSB promoveu um concurso de composição, no qual foram premiadas as seguintes obras:
 
1° prêmio - o poema sinfônico Felipe Dantas de Helza Cameu
2° prêmio - Impressões de uma usina de aço de Claudio Santoro
3° prêmio - Muiraquitãs de José Siqueira
 
Em 1948 as disputas da Guerra Fria influenciaram os rumos da Orquestra. Guinle se indispôs com José Siqueira, que era comunista, e conseguiu afastá-lo da direção da sociedade com apoio da "ala direita" da sociedade.[4] A presidência da sociedade foi assumida pelo militar da marinha, Adalberto de Lara Resende. O maestro Szenkar também se indispôs com a direção da orquestra, por ser contrário à prática de trazes regentes convidados do exterior. Ele foi afastado da direção artística da orquestra.
 
 
 
SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
 
Entre 1949 e 1951 a direção artística esteve provisoriamente a cargo de Lamberto Baldi, que se dividia entre Montevidéu, Buenos Aires e o Rio de Janeiro. Seu trabalho na OSB era dividido com Eleazar de Carvalho, que vinha se afirmando como um grande regente, após voltar de um período como aluno de Serge Koussevitzky em Tanglewood. Ambos os regentes deram mais importância à música moderna, enquanto Szenkar tinha privilegiado o repertório romântico. A partir de 1952 Eleazar de Carvalho assumiu a direção artística da OSB, permanecendo até 1968.
 
Em 1952, o Conselho da OSB recebeu como membro outro político de peso: Euvaldo Lodi. Com seu apoio, Eleazar de Carvalho conseguiu trazer uma leva de músicos europeus de altíssimo nível para reforçar os naipes mais deficitários da orquestra. Entre os que vieram estavam Noel Devos (fagote) e Odette Ernest Dias (flauta), que se instalaram definitivamente no país e desenvolveram atividade importantíssima para o meio musical brasileiro.
 
Em 1956 a OSB fez sua primeira gravação em disco, sob patrocínio do Itamaraty, para distribuição em embaixadas brasileiras. Entre as obras gravadas estava a Sinfonia n° 3 de Camargo Guarnieri, cuja primeira audição mundial tinha sido dada pela OSB.
 
Vivendo novas situações de crise financeira, a OSB sofreu interferência federal em 1957. O ministro da educação - Clóvis Salgado, indicou como interventor Mozart de Araújo, que nomeou uma comissão para fazer a direção artística da OSB: Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone e o escritor Guilherme Figueiredo, que passou a redigir os programas de concerto.
 
Na década de 1970, a OSB alcança projeção com a criação do Projeto Aquarius, que aproximava a música clássica das camadas mais populares, em concertos na Quinta da Boa Vista, entre outros lugares. Também nessa década Isaac Karabtchevsky assume a direção artística da OSB, onde ficou por 26 anos.
 
Os três tenores, José Carreras, Plácido Domingo e Luciano Pavarotti apresentaram-se com a OSB na década de 1990. Isaac Karabtchevsky deixa suas funções de diretor artístico e Roberto Tibiriçá assume a direção artística em 1995 até 1998. Em outubro de 1998, Yeruham Scharovsky é nomeado Diretor Artístico e Maestro Titular da OSB, implementando vários projetos como a Orquestra Jovem da OSB, Master Classes, Escola da OSB e NTB.
 
 
 
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