terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

EFEMÉRIDES: HÁ 88 ANOS EM 28 DE FEVEREIRO DE 1935 FALECEU CHIQUINHA GONZAGA - COMPOSITORA, INSTRUMENTALISTA E MAESTRINA BRASILEIRA.


CHIQUINHA GONZAGA foi uma pianista, compositora e maestrina brasileira que quebrou barreiras e escreveu o seu nome na história nacional. Uma mulher extremamente avançada para o seu tempo, Chiquinha combateu os preconceitos e lutou para viver da música, algo que era inédito para o sexo feminino no Brasil. Pioneira e extremamente corajosa, ela foi a primeira brasileira a conduzir uma orquestra, tendo sido também uma das maiores embaixadoras da música popular. 

Francisca Edviges Neves Gonzaga, mais conhecida como CHIQUINHA GONZAGA nasceu no Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 e faleceu no Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935. 

Chiquinha foi a primeira musicista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Em uma época em que imperavam as valsas, polcas e tangos no cenário musical de elite no Brasil, Chiquinha incorporava em suas composições a diversidade encontrada na música das classes mais baixas. Foi também pioneira na defesa dos direitos autorais de músicos e autores teatrais. A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular rendeu-lhe o reconhecimento como primeira compositora popular do Brasil. 

No Passeio Público do Rio de Janeiro há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624, que instituiu o Dia da Música Popular Brasileira, comemorado no dia de seu aniversário. 

Era filha de José Basileu Gonzaga, marechal de campo do Exército Imperial Brasileiro, e de Rosa Maria Neves de Lima, filha de Tomásia, uma escravizada alforriada. Ainda muito nova, começou a se relacionar com José Basileu, proveniente de uma ilustre e rica família. Rosa engravidou de Basileu pela primeira vez aos 15 anos e aos 16 já era mãe de Mamede. Basileu reconhecia os filhos apenas durante ou depois do batismo. Em seguida nasceria Joana. 

Chiquinha, além dos dois irmãos mais velhos, tinha também mais quatro irmãos mais novos: Juca (José Basileu Filho), com nove anos, José Carlos, com dois anos, e o recém-nascido Feliciano. Os irmãos Mamede e Joana, nascidos antes, e Tomásia, nascida em 1853, parecem não ter vingado, pois não se tem mais notícias deles nas memórias da família. O casal ainda teria mais tarde Rosa, Joana e Nicolau Tolentino. 

Figuras ilustres do Império pertenciam à família de origem de José Basileu. Seu pai, Feliciano José Neves Gonzaga, se casou com Joana Perpétua da Costa Barros, de alta linhagem, em 1814, Joana era prima de Joana Maria da Fonseca Costa, avó de Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, e irmã de Maria Balbina da Costa Barros, de quem descendiam Manuel Antônio da Fonseca Costa, Marquês da Gávea e João de Sousa da Fonseca Costa, Visconde da Penha. 

A compositora foi homenageada no carnaval carioca, no ano de 1985, com o enredo Abram alas que eu quero passar pela escola de samba Mangueira, que obteve a sétima colocação. E em 1997, com enredo Eu Sou Da Lira, Não Posso Negar... pela Imperatriz Leopoldinense. A atriz Rosamaria Murtinho, que vivia a artista no teatro, representou-a no desfile, a escola obteve a sexta colocação.

A Medalha de Reconhecimento Chiquinha Gonzaga, criada através do Projeto de Resolução 14/1999 pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, é conferida a mulheres que militam em prol das causas democráticas, humanitárias, artísticas e culturais no âmbito da União, Estados e Municípios. 

OBRAS:

Alerta  

Viva o carnaval         

Yo te adoro op.18     

Canção dos pastores        

Atraente         

Candomblé  

Gaúcho        

Ô abre alas    

Forrobodó de maçada         

Lua branca    

Pomadas e Farofas -

Corta jaca     

 




 

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiquinha_Gonzaga

 

 

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