SIMEÃO COM O MENINO JESUS NO TEMPLO, 1669, REMBRANDT pintor e gravador holandês da era barroca, 1606-1669, Óleo sobre tela, 98 x 79 cm. A pintura é encontrada no National Museum em Estocolmo-Suécia.
Esta pintura simboliza bem a emoção de Simeão ao segurar o Menino Jesus, momento, quando a criança foi levada ao Templo em Jerusalém, 40 dias após o seu nascimento.
No
entanto, o cenário e os detalhes habituais que o artista pretendia apresentar ficaram
inacabados. A pintura foi encontrada no cavalete
do artista Rembrandt, logo após a sua morte, no ano de 1669.
*******PASSAGEM
BÍBLICA LUCAS 2:22-40 ********
JESUS É APRESENTADO NO TEMPLO
22 Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor. 23 Pois está escrito na Lei do Senhor: “Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor.” 24 Eles foram lá também para oferecer em sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
25 Em Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, 26 e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. 27 Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, 28 Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse:
29
— Agora, Senhor, cumpriste a promessa
que fizeste
e
já podes deixar este teu servo
partir em paz.
30
Pois eu já vi com os meus próprios olhos
a tua salvação,
31
que preparaste na presença
de todos os povos:
32
uma luz para mostrar o teu caminho
a todos os que não são judeus
e para dar glória ao teu povo de Israel.
33 O pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a respeito dele. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
— Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente em Israel. Ele vai ser um sinal de Deus; muitas pessoas falarão contra ele, 35 e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E a tristeza, como uma espada afiada, cortará o seu coração, Maria.
36 Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. 37 Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. 38 Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
A VOLTA PARA NAZARÉ
39 Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galileia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
40
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por
Deus.
UM POUCO SOBRE REMBRANDT
REMBRANDT HARMENSZOON VAN RIJN nasceu em Leida-Holanda, em 15 de julho de 1606 e faleceu em Amsterdam, no dia 4 de outubro de 1669, foi um pintor e gravador holandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e o mais importante da história holandesa. É considerado, por alguns, como o maior pintor de todos os tempos. As suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", no qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura holandesa, particularmente a pintura, atingiram seu ápice.
Tendo alcançado sucesso na juventude como um pintor de retratos, seus últimos anos foram marcados por uma tragédia pessoal e dificuldades financeiras. No entanto, as suas gravuras e pinturas foram populares em toda a sua vida e sua reputação como artista manteve-se elevada, e por vinte anos ele ensinou quase todos os importantes pintores holandeses. Os maiores triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados especialmente nos retratos de seus contemporâneos, autorretratos e ilustrações de cenas da Bíblia. Seus autorretratos formam uma biografia singular e intimista em que o artista pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.
Tanto
na pintura como na gravura, ele expõe um conhecimento completo da iconografia
clássica, que ele moldou para se adequar às exigências da sua própria
experiência; assim, a representação de uma cena bíblica era baseada no
conhecimento de Rembrandt sobre o texto específico, na sua assimilação da composição
clássica, e em suas observações da população judaica de Amsterdã. Devido a sua
empatia pela condição humana, ele foi chamado de "um dos grandes profetas
da civilização".
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