quarta-feira, 1 de outubro de 2025

O EMBLEMA DO ROTARY - SÍMBOLO DE MOVIMENTO E PROPÓSITO

 


O Emblema do Rotary – Símbolo de Movimento e Propósito

Desde sua fundação, o Rotary buscou traduzir em símbolos os valores que norteiam sua missão de servir à humanidade. Entre todos, o emblema rotário,  a roda denteada, tornou-se a marca mais reconhecida, carregando em cada detalhe uma mensagem de ação, ética e união. Mais do que um simples desenho, ele representa a força de um movimento que ultrapassa fronteiras e conecta pessoas em torno de ideais comuns.

A história desse emblema remonta ao início do século XX. O primeiro esboço da roda foi criado por Montague Bear, rotariano de Chicago e gravador de profissão. Inspirado em uma roda de trem, ele buscou transmitir a ideia de “Civilização e Movimento”, conceitos que refletiam o espírito de progresso e dinamismo da época. 


Com o passar dos anos, o símbolo foi sendo aperfeiçoado até que, em 1923, após sugestões de engenheiros, a roda de engrenagem com 24 dentes, seis raios e o rasgo de chaveta foi oficializada como o emblema do Rotary International. Esse detalhe técnico,  o rasgo de chaveta,  foi fundamental para dar autenticidade ao desenho, pois sem ele a roda seria mecanicamente impossível.

Cada elemento da roda carrega um significado profundo. Os 24 dentes representam as 24 horas do dia, lembrando que o espírito rotário deve estar presente em todos os momentos da vida. 


Os 6 raios simbolizam os pilares da vida rotária: Família, Ação, Amizade, Profissão, Religião e Instituição. As cores também foram escolhidas com cuidado: o dourado representa a nobreza e legitimidade dos propósitos rotários, enquanto o azul remete à universalidade e à elevação dos ideais. Assim, o emblema não é apenas um sinal gráfico, mas um verdadeiro compêndio visual dos valores que sustentam o movimento.

O uso do distintivo é exclusivo dos rotarianos e deve ser portado com orgulho, seja em reuniões, viagens ou encontros informais. Mais do que um sinal de pertencimento, ele funciona como uma chave de identificação que abre portas para a amizade e o serviço em qualquer parte do mundo. Ao usar o emblema, o rotariano se conecta a uma rede global de companheirismo e solidariedade, reforçando o compromisso de servir acima de si mesmo.

Outro símbolo de grande relevância é a bandeira rotária. Hasteada pela primeira vez em 1915, na cidade de Kansas, nos Estados Unidos, ela percorreu lugares históricos e inusitados. Em 1922, foi levada ao Polo Sul pelo Almirante Richard Byrd, e quatro anos depois, ao Polo Norte. Em 1969, alcançou até o espaço sideral, quando o astronauta Frank Borman, membro do Rotary Club do Centro Espacial de Houston, levou consigo a bandeira em uma missão espacial. Hoje, a bandeira apresenta-se em campo branco, com a roda denteada ao centro, reforçando a universalidade do movimento. Aos clubes é facultado acrescentar o nome da instituição, do distrito e da localidade, fortalecendo a identidade rotária em cada comunidade.

Além da roda e da bandeira, outros símbolos também têm papel importante na vida rotária. O sino, por exemplo, marca o início e o fim das reuniões, lembrando disciplina e ordem. Seu toque convoca os presentes à atenção e simboliza o tempo dedicado ao trabalho rotário. 

Já o martelo representa a autoridade do presidente, cuja batida final simboliza a passagem de liderança e a continuidade do serviço. Quando um presidente encerra seu mandato, entrega o martelo ao sucessor, em um gesto que traduz a renovação da responsabilidade e a perpetuação dos ideais rotários.

Todos esses símbolos — a roda, a bandeira, o sino e o martelo — formam um conjunto que vai muito além da estética. Eles são expressões visíveis de valores invisíveis: ética, amizade, liderança, disciplina e compromisso. Cada detalhe reforça a ideia de que o Rotary é movimento, é serviço e é união.

O emblema do Rotary, portanto, não é apenas um desenho. Ele é a síntese de uma filosofia de vida que inspira milhões de pessoas ao redor do mundo. Ao portar esse distintivo, o rotariano carrega consigo não apenas uma marca, mas um compromisso com a transformação da sociedade e a construção de um mundo mais justo e solidário. É um lembrete diário de que servir é a maior forma de liderança e que, unidos, podemos ultrapassar fronteiras — inclusive as do próprio planeta.







4ª FEIRA DO LIVRO DE CASTANHAL – UM ENCONTRO COM A LEITURA, A CULTURA E A TRANSFORMAÇÃO


A leitura é uma das maiores forças de transformação da humanidade. Ela abre portas, desperta consciências e constrói pontes entre gerações, culturas e sonhos. É nesse espírito que Castanhal vive, entre os dias 01 e 05 de outubro, a sua 4ª Feira do Livro, realizada na Praça do Estrela, das 09h às 22h. Um evento que já se consolidou como um dos maiores encontros culturais da região, reunindo escritores, professores, estudantes, artistas e famílias inteiras em torno da palavra escrita, da arte e do conhecimento. 

Mais do que uma feira, trata-se de um espaço de convivência, aprendizado e celebração da literatura como instrumento de cidadania e de construção de um mundo mais humano e sustentável. A cada edição, a Feira do Livro de Castanhal reafirma a força da cultura como elemento de identidade e transformação social, oferecendo ao público não apenas livros, mas experiências que marcam vidas. 

Organizada pela Academia Castanhalense de Letras, a Feira chega à sua quarta edição com uma programação diversificada e inclusiva. São dias de intensa movimentação cultural, em que a cidade se transforma em palco de oficinas, palestras, apresentações musicais, rodas de conversa e atividades que envolvem escolas, universidades e toda a comunidade. 

Educadores municipais e estaduais também têm a oportunidade de utilizar o crédito livro, fortalecendo a prática pedagógica e levando novas obras para enriquecer suas salas de aula. Assim, a Feira não apenas promove o acesso à leitura, mas também fortalece a educação e valoriza o papel do professor como agente de transformação. 

Entre os grandes destaques do primeiro dia, o Focus Portal Cultural acompanhou de perto a participação da escritora Ana Maria Tourinho, que compartilhou conosco fotos e vídeos exclusivos de sua experiência em Castanhal. 

Com uma trajetória marcada pela união entre ciência, arte e literatura, Ana Maria emocionou o público ao apresentar suas obras e realizar o lançamento de dois livros da Rede Sem Fronteiras organizadas pela presidente Dyandreia Portugal: “Sem Fronteiras pelo Mundo – volume 8” e “Mulheres Extraordinárias – volume 4”. Sua presença trouxe brilho especial à Feira, reafirmando o papel da literatura como espaço de encontro, diálogo e valorização da diversidade de vozes femininas e universais.

Em mensagem enviada ao nosso portal, Ana Maria destacou o carinho recebido pelo público castanhalense e o sucesso da participação: “Mostrei meus livros e fiz o lançamento da obra Sem Fronteiras pelo Mundo – volume 8 e Mulheres Extraordinárias – volume 4. O calor estava muito forte, mas valeu o carinho e atenção que nos dispensaram, e o sucesso da venda de meus livros. Almoçamos peixes e mariscos fresquinhos, típicos da região, como a caldeirada de filhote, filhote assado na farofa de castanha, guisado de caranguejo, pescada amarela, mexilhão e aviú de Cametá. Sempre acompanhados de legumes e arroz paraense. Matei as saudades!” Ana Maria Tourinho.

Esse relato traduz não apenas a vivência literária, mas também a imersão cultural e afetiva que a Feira proporciona, conectando visitantes à riqueza gastronômica e às tradições da região. 

A 4ª Feira do Livro de Castanhal é mais do que um evento literário: é um marco para a cidade e para a região. Ela reafirma a importância da leitura como prática cotidiana, fortalece a identidade cultural local e projeta Castanhal como polo de produção e difusão do conhecimento. 

Ao reunir escritores renomados, novos talentos, educadores e leitores de todas as idades, a Feira constrói um espaço de pertencimento e de valorização da cultura amazônica, ao mesmo tempo em que dialoga com o mundo. 

A presença de Ana Maria Tourinho neste primeiro dia simboliza exatamente isso: a união entre o local e o global, entre a tradição e a inovação, entre a literatura que nasce em Castanhal e aquela que percorre fronteiras. 

Em tempos de desafios sociais e ambientais, a Feira do Livro de Castanhal reafirma a literatura como caminho para um futuro mais justo, consciente e sustentável. Cada livro adquirido, cada palestra assistida, cada conversa compartilhada é uma semente plantada no coração da cidade e de seus habitantes.

De 01 a 05 de outubro, Castanhal respira cultura, e o Focus Portal Cultural acompanha de perto cada momento dessa celebração. A 4ª Feira do Livro é, sem dúvida, um convite para que todos se deixem transformar pela leitura, pela arte e pela convivência. 

A literatura transforma. Castanhal vive essa transformação.

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural