VOCÊ VIVE EM UMA CIDADE DE TIJOLOS OU DE MÁRMORE?
"Encontrei Roma uma cidade de tijolos e a deixei uma cidade de mármore." — César Augusto.
Essa não é
apenas uma frase histórica. É um chamado. Um convite para olhar ao redor, e
dentro e perguntar: O que você está construindo? O que deixará para o mundo
quando passar? Nesta postagem, você vai descobrir como uma simples frase
atravessou séculos e se tornou símbolo de visão, legado e coragem. Acompanhe a
reflexão inspirada em post pelo professor Marco Antonio Martins Pereira que
eterniza o olhar de quem transformou Roma e a história. Leia. Sinta. Reflita.
Talvez hoje seja o dia de começar a trocar seus tijolos por mármore.
DE TIJOLOS A MÁRMORE - A VISÃO DE
CÉSAR AUGUSTO
Crônica de Alberto Araújo
"Encontrei Roma uma cidade de tijolos e a deixei uma cidade de mármore." A frase, resgatada da página do professor Marco Antonio Martins Pereira, ecoa como um manifesto de transformação. Não apenas urbana, mas simbólica. César Augusto, o primeiro imperador de Roma, não se limitou a governar, ele moldou o futuro. A imagem que acompanha este pensamento é um busto romano de mármore, com traços serenos e uma coroa de louros repousando sobre os cabelos ondulados. O olhar firme e a toga que cobre os ombros revelam a imponência de quem não apenas viu Roma, mas a reinventou. O fundo azul profundo destaca a escultura, como se o tempo tivesse parado para contemplar o legado.
Mas essa frase não é apenas sobre arquitetura. É sobre visão. É sobre olhar para o que é e enxergar o que pode ser. Augusto viu uma cidade de barro e sonhou com colunas eternas. Investiu em beleza como quem investe em permanência. O mármore, afinal, não é só pedra, é memória.
Quantas vezes nos deparamos com “cidades de tijolos” em nossas vidas? Situações frágeis, inacabadas, modestas. E quantas vezes deixamos de ser Augusto, de assumir o papel de quem transforma? O mármore exige esforço. Não se encontra pronto. É preciso escavar, polir, acreditar.
Roma de mármore não é apenas a cidade que ele deixou. É a metáfora do que podemos construir. Do que podemos deixar. Do que podemos transformar. É o convite para que cada um de nós olhe para os tijolos da própria existência e pergunte: o que posso fazer com isso?
Porque no fim, a história não se lembra dos que passaram. Lembra-se dos que permaneceram. Dos que deixaram mármore onde só havia barro. Dos que entenderam que o legado não é o que se possui, mas o que se constrói.
@Alberto Araújo


Nenhum comentário:
Postar um comentário