sexta-feira, 20 de junho de 2025

FRANCISCO CUOCO - A ÚLTIMA CENA DE UM GIGANTE DA TV BRASILEIRA



Nota de Pesar – Francisco Cuoco (1933–2025)

É com profunda tristeza que nos despedimos de Francisco Cuoco, um dos maiores atores da televisão brasileira, que faleceu em São Paulo no dia 19 de junho de 2025, aos 91 anos. Nascido na capital paulista em 29 de novembro de 1933, Cuoco construiu uma carreira sólida e inesquecível, sendo reconhecido como um dos principais galãs e intérpretes da dramaturgia nacional.

Iniciou sua trajetória na televisão em 1957, na TV Tupi, e percorreu emissoras como TV Rio, TV Excelsior e TV Record até se consolidar, a partir de 1970, na TV Globo, onde deu vida a personagens emblemáticos que marcaram gerações de brasileiros. Entre seus papéis mais memoráveis estão Gilberto Athayde, em O Cafona (1971); Cristiano Vilhena, em Selva de Pedra (1972); Carlão, em Pecado Capital (1975); Herculano Quintanilha, em O Astro (1977); e os sósias Denizard e Paulo Della Santa, em O Outro (1987). 

Com seu talento, elegância e carisma, Francisco Cuoco foi premiado com um APCA, um Arte Qualidade Brasil e quatro Troféus Imprensa, entre outros reconhecimentos que celebraram sua vasta contribuição à arte e à cultura brasileira. 

O legado de Cuoco transcende as telas. Ele deixa uma marca afetiva na memória coletiva do país, tendo acompanhado, emocionado e inspirado milhões de espectadores ao longo de décadas. 

A cultura brasileira perde um mestre da interpretação, mas sua arte permanece viva na história da televisão e no coração de todos que o admiraram.

                      

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SOBRE A FRASE DE FRANCISCO CUOCO

Francisco Cuoco declarou numa entrevista ao Memória Globo. Fê-la com grande clareza ao dizer: “Eu aprendi que você tem que ter humildade. Você não precisa ser o protagonista, basta ter um papel e que tente transformá-lo em uma coisa. Eu concordo com aquela frase que ‘não existem pequenos papéis, existem pequenos atores’.

A declaração foi dada pelo próprio Cuoco à equipe do Memória Globo, um órgão oficial que documenta entrevistas e depoimentos sobre dramaturgia . O trecho aparece em diversas notícias e homenagens recentes, reforçando que é um comentário real e bem referenciado.

PARÁFRASE DE ALBERTO ARAÚJO   

Nem todos são chamados a brilhar no centro do palco, mas cada um tem uma luz a oferecer. O que importa não é a grandeza do papel, mas a fidelidade com que se vive a missão que nos foi confiada. Quando se age com amor e verdade, mesmo o menor dos gestos se torna serviço sagrado.”

© Alberto Araújo 





 

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