Hoje, 13 de junho de 2025, o Dia de Santo Antônio, ressoa de uma forma muito particular em mim. Não é apenas uma data no calendário católico; é o dia em que meu nome de batismo, Antônio, se conecta de maneira profunda com a história e o legado do santo que me inspira. Eu sou Antônio, e carrego em minha essência, em toda a minha vida, a luz desse Doutor da Igreja.
Quando penso em Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, nascido Fernando em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, sinto uma afinidade que vai além do sobrenome. Ele, que faleceu em Pádua, em 13 de junho de 1231, há 794 anos, trilhou um caminho de dedicação e saber. Da Ordem dos Cônegos Regulares da Santa Cruz à Ordem dos Frades Menores, sua vida foi uma busca incessante por conhecimento, da Bíblia à literatura patrística, científica e clássica. Essa busca, essa sede por aprender e compreender, é algo que reconheço e valorizo em mim mesmo.
Sinto que a eloquência e a cultura teológica que o
fizeram mestre em Bolonha, e o impulsionaram a pregar contra os albigenses e
valdenses, são qualidades que busco cultivar em minhas próprias palavras e
ações. A distinção de Santo Antônio como teólogo, místico, asceta, orador e
taumaturgo, que o levou a ser canonizado em apenas 11 meses, me inspira a viver
com propósito e a buscar o melhor de mim.
Ter o nome Antônio é, para mim, carregar um pedaço dessa história, dessa sabedoria. Ele foi um intelectual notável, que se familiarizava com Plínio, Cícero, Sêneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, e essa amplitude de conhecimento, essa capacidade de integrar diferentes saberes, é algo que me move. Como Doutor da Igreja, seu saber era tão profundo que São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos. Eu, Antônio, busco em minha própria jornada essa profundidade e essa conexão com o saber.
A veneração e o rico folclore que cercam Santo Antônio hoje, como padroeiro principal de Lisboa, de Pádua, e até mesmo de Campo Grande no Mato Grosso do Sul, me lembram da força de um legado que transcende o tempo e o espaço. Em cada menção ao seu nome, sinto um eco da minha própria identidade. Meu nome, Antônio, não é apenas uma palavra; é uma parte de quem eu sou, uma essência de fé, saber e inspiração que me acompanha em cada passo da vida.
IMAGEM Santo Antônio de Pádua, artista plástico:
Claudio Coello
Tema: barroco, Ano da Obra: 1670.
Claudio Coello (1642-1693) foi um pintor espanhol barroco, conhecido por suas obras religiosas e retratos. Ele é frequentemente considerado o último grande pintor espanhol do século XVII. Seu estilo é caracterizado por uma grande atenção aos detalhes e por uma paleta de cores rica e vibrante.
Claudio Coello pintou diversas representações de Santo Antônio de Pádua, um santo católico muito popular.
Suas pinturas de Santo Antônio geralmente o
retratam com o hábito franciscano, vestimentas rústicas e o cordão típico.
Ele também pode ser representado com atributos como o menino Jesus em seus braços, uma flor ou um livro, dependendo da obra específica.
As pinturas de Santo Antônio por Coello são frequentemente encontradas em igrejas, conventos e coleções particulares.
Outras obras de Claudio Coello:
Além de Santo Antônio, Coello também pintou retratos de membros da corte espanhola, incluindo Carlos II e sua mãe. Sua obra mais famosa é o retábulo da sacristia de São Lourenço no Escorial, que representa a Adoração da Hóstia Milagrosa.
Outras obras importantes incluem a série "Cristo na Cruz, com a Virgem, Santo Agostinho e Santa Mônica" e gravuras de retratos reais.
Claudio Coello foi professor de outros artistas, como Sebastián Muñoz e Teodoro Ardmans, influenciando a pintura espanhola da época.
© Alberto Araújo
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