Não
creiam que o Amor se mede em quinhão,
Pois
ele não conhece a conta nem a idade;
É
a força que sustenta o frágil coração,
E
a fé que vence o medo e toda a falsidade.
Não
é brisa de verão, nem fogo de palha,
Mas
chama eterna acesa no peito mais profundo;
É
porto onde a alma frágil nunca se atrapalha,
E
encontra a paz que abraça em todo o vasto mundo.
É
o riso compartilhado, a lágrima enxugada,
O
silêncio que fala mais que a voz mais forte;
É
a essência da vida, a promessa selada,
Que
une dois destinos, desafiando a própria morte.
E
se isto for engano, e o Amor for ilusão,
Então
a vida é sombra, e o viver, em vão.
@
Alberto Araújo
07
de junho
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