ORAÇÃO DA TERCEIRA IDADE – Waldenir de Bragança
Bem-aventurados os que me ajudam a garantir o
direito de viver com dignidade a última etapa da existência. Bem-aventurados os
que compreendem e relevam minhas deficiências e meu declínio e, com tolerância
e amizade, não me afastam do convívio familiar. Bem-aventurados os que
facilitam o meu conviver, não me deixando só nas angústias e desesperanças,
tirando-me do frio da solidão e me aquecendo com amor. Bem-aventurados os que
me consideram útil, embora sem forças e sem poder, valorizando minha opinião e
ouvindo meus conselhos. Bem-aventurados os que me apoiam retirando obstáculos à
minha caminhada e reconhecem que posso servir. Bem-aventurados os que têm
comigo gestos cordiais, consideração e generosidade, mesmo sendo por lembrança
dos pais. Bem-aventurados os que me oferecem um lugar honroso no convívio
social, independente da herança ou de bens acumulados. Bem-aventurados os que
percebem que posso acompanhar, com serenidade, as transformações do mundo,
cumprindo meu dever de deixar mensagens para o bem das gerações.
Bem-aventurados os que não têm preconceitos com as pessoas de idade e que se
associam na luta por não vê-los diminuídos como cidadãos. Bem-aventurados os
que “adotam” idosos como se seus pais fossem, suprindo a indiferença de filhos
“legítimos”. Bem-aventurados os que me fazem sentir que ainda sou amado e não
estou abandonado. Bem-aventurados, sobretudo, os que fornecem a certeza e dão
confiança que, ao terminar esta vida, há uma outra plena de paz junto a DEUS.
UM POUCO SOBRE WALDENIR DE BRAGANÇA
Waldenir Bragança como político brasileiro, exerceu
o cargo de prefeito da cidade de Niterói de 1983 a 1988 médico, acadêmico,
escritor, colaborador do Rotary Club Internacional em Niterói e presidente do
Conselho Deliberativo (no triênio 2006-2009) da Associação Brasileira de
Municípios (ABM). É considerado um dos melhores prefeitos que já administrou o
município de Niterói, em face dos êxitos alcançados em situação de penúria
financeira e atraso estrutural.
Waldenir de Bragança nasceu em Araruama em 17 de
julho de 1931, filho de Vergílio Bragança Quintanilha e Eulália da Silveira
Bragança é um médico, advogado, professor, escritor, acadêmico e fundador de
diversas instituições como a Academia de Medicina do estado do Rio de Janeiro,
Academia Nacional de Medicina, Rotary Clube Niterói Norte, UNIVERTI
(Universidade da Terceira Idade) dentre outras.
Estudou o primário no Grupo Escolar Aníbal
Benévolo, o secundário no Colégio Brasil e formou-se em Medicina em 1956 pela
Universidade Federal Fluminense (UFF), tendo posteriormente atuado como
professor titular da Faculdade de Medicina e Escola de Serviço Social da UFF de
1959 até 1996.
Casou-se em 1/09/1956 com Maria Eliza Ranzeiro de
Bragança com quem teve cinco filhos: Fernando, Célia Regina, Ana Lúcia, Luiz
Antônio e Silvia Helena, sendo que três deles seguiram o mesmo caminho paterno
pela medicina.
Atuou como médico sanitarista no Ministério da
Saúde de 1957 até 1975, sendo designado pela instituição para fazer o primeiro
levantamento das condições de saúde da nova Capital, Brasília em 1961. Foi
presidente da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro - ACAMERJ de
1986 até 1988; presidente da Associação Médica Fluminense - AMF de 1968 até
1971 e presidente da Associação Fluminense de Reabilitação de 1972 até 1974.
Assumiu entre 1974 e 1975 a Secretaria de Saúde e
Assistência de Niterói acumulando nesse mesmo período a presidência do Rotary
Club de Niterói-Norte. Foi eleito deputado estadual do Rio de Janeiro de 1978
até 1982 e posteriormente foi eleito prefeito de Niterói exercendo este mandato
no período de 1983 a 1988.
Foi presidente da Federação Brasileira de Academias
de Medicina de 1998 até 2000 e posteriormente, formou-se em advocacia pela
Faculdade de Direito da UNIVERSO em 2001.
É Presidente da Academia Fluminense de Letras - AFL
desde 2011, ocupando tão importante posição no ano do centenário desta academia
sediada na cidade de Niterói (2017).
Eleito o Intelectual do Ano Fluminense em 2011 e
neste mesmo ano foi o relator do Memorial para Oficialização do Idioma
Português na ONU, levado à sede da organização, em Nova York, em 27 de maio de
2011.
Autor das publicações: "Terceiridade",
"Marketing Social - Relevância e Resultados", "A Origem do
Ensino Médico no Brasil", "O Brasil na OMS Através de Marcolino
Candau"; co-autor de "Aborto e o Direito à Vida" (Prêmio Genival
Londres pela Academia Nacional de Medicina) entre outras.
Agraciado com a "Medalha Hipócrates" pela
Federação Nacional de História da Medicina e Ciências, "Medalha do
Mérito" pelo Instituto Hahnemanniano do Brasil,"Medalha
Amicitio" pelo Lions Club International, "Comenda" da Ordem
Internacional dos Jornalistas, "Ordem do Mérito Judiciário" pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, "Medalha Tamandaré"
pela Marinha de Guerra do Brasil, "Medalha do Pacificador" pelo
Ministério do Exército, "Medalha Tiradentes" pela Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, "Medalha Carlos Chagas" pela
Academia de Medicina de Minas Gerais, "Medalha José Clemente" e
"Medalha Escritor José Cândido de Carvalho" pela Câmara Municipal de
Niterói, "Grã-Cruz da Ordem do Mérito Araribóia" pela Prefeitura
Municipal de Niterói, entre outras.É Cidadão Honorário de Niterói, Vassouras,
Nilópolis, Santo Antônio de Pádua, Rio Claro, Magé e Itaperuna.
Presidiu e organizou congressos, jornadas,
seminários médicos e culturais e participou de vários eventos nacionais e
internacionais sobre Medicina, Saúde e Bem-Estar Social.
Em 2017 organizou o I Congresso Brasileiro das Academias de Letras realizado entre 20 e 22 de julho de 2017 cujo tema “Educação, Cultura e Ética.” reuniu cerca de 150 participantes representando as diversas Academias do país. Ao final do evento foi formulada a Carta de Educação, Cultura e Ética de Niterói com várias proposições para valorização da língua
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