domingo, 23 de novembro de 2025

VISITA DE ANA MARIA TOURINHO À ESTÁTUA DE ALBERTO BRAUNE EM FRIBURGO




Mensagem de Ana Maria Tourinho:  

Hoje escrevo especialmente para minha amada Dalma Nascimento, após ter estado na Praça  Getúlio Vargas, em Nova Friburgo, e ter conhecido a estátua e o carinho dos Friburguenses por Alberto Henrique Braune, tio-avô de Dalma Braune Nascimento. Ao me encontrar na Praça Getúlio Vargas, cercada pela história viva de Alberto Braune, senti-me transportada no tempo e permiti que o passado me envolvesse. Ali, diante de sua estátua, ele não era apenas uma figura de bronze, mas um amigo antigo, cuja presença eu quase podia tocar. Era como se Braune, com  olhar sereno e espírito vibrante, me acolhesse em sua jornada, convidando-me a caminhar pelas ruas que um dia sonhara.  A cidade pulsava com suas memórias, e, em cada esquina, sua voz parecia sussurrar contos de perseverança e amor à terra. 

Alberto era farmacêutico, nascido em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1864, sagitariano, como eu.  Aqui, na bela serra, onde o nevoeiro tece véus sobre montanhas, surge, quase mítico, Alberto Braune, o arquiteto de sonhos, que plantou sementes de modernidade nos sulcos da terra fria. Não apenas um homem, mas uma força da natureza, um vento constante que soprava mudanças na cidade. Imaginemos que cada pedra das calçadas fosse uma palavra de um poema épico, e, Braune, com sua visão aguçada, era o poeta que escrevia o futuro, com tintas de esperança e alvenaria.  As avenidas, que hoje serpenteiam pela cidade, são como linhas de uma composição sinfônica, onde o trânsito e o tempo dançam em compasso harmônico. Sua obra não se limitava ao concreto e ao aço. Alberto Braune era um tecelão de comunidades, entrelaçando histórias e destinos com a habilidade de quem sabe que o verdadeiro alicerce de uma cidade são as pessoas.  Sob sua influência, Nova Friburgo floresceu como um jardim bem cuidado, cada flor, um sonho, acalentado por seu toque visionário. Caminhava pelas ruas como um maestro, entre notas vivas, cada passo, uma batuta que orquestrava a sinfonia urbana.  Conversava com os moradores como quem sonda o coração da própria terra, sempre atento aos sussurros de suas aspirações e desafios. Hoje, ao percorrer as vias que levam seu nome, sentimos o murmúrio de suas visões, nos ventos que atravessam as praças, e cada esquina parece narrar uma história de coragem e transformação. 

Na tapeçaria de Nova Friburgo, Alberto Braune é o fio dourado que reluz, recordando-nos que o verdadeiro legado não se ergue apenas com pedras, mas com o amor e a dedicação que se entrelaçam na alma de uma comunidade. 

Faleceu na mesma cidade, em 5 de maio de 1929. Além de sua profissão, Braune foi um influente cidadão local, contribuindo para o desenvolvimento e modernização de Nova Friburgo, através de seu envolvimento em empreendimentos comunitários e projetos urbanos.

Senti grande emoção em estar ali, conectada, não apenas por laços de amizade, mas por um profundo respeito e admiração. Senti-me parte de algo maior, envolta em um legado de sonhos realizados e esperanças semeadas.

 

Alberto Braune não era apenas um nome gravado em placas e monumentos;  era a própria essência de Nova Friburgo, um amigo que continua a inspirar, guiando-nos gentilmente pelas trilhas do futuro. 

Agradeço de coração a Dalma Nascimento por me informar sobre a estátua de seu tio-avô, na Praça de Nova Friburgo. Esse ato carinhoso me levou a explorar sua rica história, um grande homem, que moldou a cidade com sua visão e dedicação. 

Através desse encontro, não apenas conheci sua obra, mas me senti profundamente tocada pela conexão com o passado e pela importância de seu legado. 

Conhecê-lo foi uma inspiração que enriqueceu minha visão sobre o impacto duradouro que uma vida dedicada ao bem pode ter. Foi um momento de descoberta, que ficará eternamente gravado em minha memória.

 

MENSAGEM DE ALBERTO ARAÚJO

 

Companheira Ana Tourinho, li sua mensagem com emoção e devo dizer que compartilho desse mesmo sentimento ao falar de Alberto Henrique Braune. Também já estive diante de sua estátua na Praça Getúlio Vargas, em Nova Friburgo, e foi um momento marcante para mim. Fiz inclusive uma postagem e um vídeo sobre essa experiência cultural, pois senti que não era apenas uma visita, mas um encontro com a própria alma da cidade. Alberto Braune, meu xará, realmente foi esse arquiteto de sonhos que você descreveu com tanta sensibilidade. Ao estar ali, percebi que sua presença continua viva, não apenas no bronze da estátua, mas nas ruas, nas avenidas e no carinho dos friburguenses. É como se cada pedra da cidade guardasse um pouco de sua visão e de sua dedicação. Assim como você, senti-me transportado no tempo, envolto por sua história e legado.

 

Alberto Braune não foi apenas um farmacêutico ou um cidadão influente; foi um verdadeiro amigo da comunidade, alguém que soube transformar sonhos em realidade e deixar marcas que ainda hoje inspiram. Na época, agradeci também à Dalma Nascimento por nos aproximar dessa memória tão rica. Ela ficou extasiada com minha postagem. Assim, que lembra, fala dessa minha visita. Gostei muito agora, desse gesto que nos conectou não só ao passado, mas ao valor eterno de uma vida dedicada ao bem coletivo.

Abraços do Alberto Araújo.

 

Veja a postagem no link, tem o vídeo também.

https://focusportalcultural.blogspot.com/2025/02/alberto-braune-homenagem-in-memoriam.html












 

Nenhum comentário:

Postar um comentário