Entre
montanhas e mares se abre um véu,
a
Guanabara, espelho de dois mundos.
Niterói
repousa em seu colo de sal,
cidade
que olha o Rio e se vê profunda.
No vai e
vem das águas,
memórias
dançam,
canoas
antigas, navios de aço.
O tempo
se curva em ondas mansas,
guardando
segredos em cada abraço.
Ao pôr do
sol, o céu se derrama,
tingindo
de ouro a linha do mar.
E
Niterói, em silêncio, proclama:
“Sou
filha da baía, nasci para amar.”
© Alberto
Araújo
04 de novembro de 2025

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