quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

A ESSÊNCIA DO NATAL E O MENINO JESUS - UMA REFLEXÃO DE © ALBERTO ARAÚJO

 

Por intermédio do vídeo que traz uma animação emocionante ao som de "Imagine", de John Lennon, que ilustra perfeitamente valores como cooperação, união e amor ao próximo. 

O Natal é muito mais do que luzes e presentes; é a celebração do nascimento do Menino Jesus, aquele que veio ao mundo para nos ensinar que o maior poder que existe é o Amor. 

Assim como na animação, onde cada personagem deixa de lado sua caminhada solitária para ajudar o próximo, a essência do Natal nos convida: 

A Estender a Mão - Jesus nasceu em uma manjedoura simples para mostrar que a grandeza está na humildade e na disposição de servir. Ajudar quem está "subindo a encosta" da vida é o maior presente que podemos oferecer. 

A Unir Forças - Os fardos da vida, as "rochas" do vídeo tornam-se leves quando divididos. O Menino Jesus nos ensinou que somos todos irmãos, e que na fraternidade encontramos força para vencer qualquer obstáculo.

A Ser Luz - No final do vídeo, os personagens se unem para alcançar a estrela. Jesus é a "Estrela da Manhã", a luz que guia a humanidade. Quando nos unimos em paz, compaixão e solidariedade, nós nos tornamos reflexos dessa luz divina na Terra.

O verdadeiro Natal acontece quando saímos de nós mesmos e vamos ao encontro do outro. Que a lembrança do nascimento de Jesus inspire em nossos corações o desejo de remar juntos, de aquecer quem tem frio e de construir, tijolo por tijolo, ou mão com mão, um mundo onde a "paz na Terra aos homens de boa vontade" não seja apenas um desejo, mas uma realidade vivida através de pequenos e grandes gestos de amor. 

Feliz Natal e que a luz do Menino Jesus brilhe em sua vida! 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural







quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

MENSAGEM DE NATAL DO FOCUS PORTAL CULTURAL


Queridos amigos de vida, de missão cultural, poetas do coração e guardiões das histórias. Neste Natal, sob o céu estrelado do Rio de Janeiro, onde o samba ecoa como prece e o mar de Niterói sussurra segredos ancestrais, o Focus Portal Cultural acolhe o Menino Jesus. Ele nasce humilde em cada berço de palha, iluminando as noites com sua luz eterna. Que o seu sorriso divino desperte paz profunda no coração de todos, como um rio sereno que banha a alma. Que o amor transborde em cada gesto, unindo famílias, amigos e povos na fraternidade verdadeira. Nesta noite santa, o presépio de nossa terra se enche de esperança, de vozes que cantam a redenção e de mãos entrelaçadas em oração. Obrigado, mas OBRIGADO mesmo, por todos os momentos firmes e fortes, irmanados, disseminando cultura e amor. 

Feliz Natal! Que 2026 seja um ano de corações em paz, de narrativas de amor e de cultura viva, guiada pela estrela de Belém.

Com carinho e luz,

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 

NATAL - O AMOR QUE SE DEITA NA MANJEDOURA DO CORAÇÃO. REFLEXÃO DE © ALBERTO ARAÚJO

Não foi em palácios, nem em grandes avenidas enfeitadas de luzes. Não houve tapete vermelho, nem discursos pomposos. O Deus que caberia no universo inteiro escolheu caber primeiro numa estreita faixa de pano, deitado sobre palha, acolhido por um estábulo improvisado. É assim que o Natal se revela: não no excesso, mas no essencial; não no brilho de fora, mas na luz que acende por dentro. 

Enquanto muitos esperavam um rei poderoso, cercado de exércitos e riquezas, Deus veio como Menino. Frágil, pequeno, dependente de um colo. Veio lembrar ao mundo que o caminho para o alto começa, misteriosamente, pelo chão. Que a grandeza verdadeira não precisa de palco, holofote ou aplauso. Bastam um coração aberto, um pouco de silêncio e um gesto de acolhida. 

O Natal é do Menino Jesus. É d’Ele, antes de ser nosso. É da Sua história, antes de ser do nosso consumo. É do Seu coração humilde, antes de ser da nossa pressa e da nossa correria. Por isso, celebrar o Natal é, antes de tudo, voltar à manjedoura: ajoelhar-se diante do mistério de um Deus que se faz criança para nos ensinar, de novo, a recomeçar.

Naquela noite em Belém, não havia luxo, mas havia presença. Não havia fartura, mas havia cuidado. Maria e José, cansados da viagem, encontram apenas um canto simples, e ali Deus escreve a página mais bonita da história humana. Quando faltam recursos, Ele cria caminhos. Quando as portas se fecham, Ele abre janelas de graça. Quando tudo parece pequeno demais, Ele mostra que é justamente aí que o milagre prefere acontecer. 

O Natal se revela assim: nos detalhes que passam despercebidos; num abraço que chega na hora certa; numa palavra de perdão que rompe o silêncio de anos; num prato a mais na mesa para acolher quem está só; num telefonema inesperado; num sorriso que insiste, mesmo quando o mundo parece pesado. Cada gesto de amor é como um pouco de palha limpa, preparada para que o Menino possa deitar-se também em nosso coração. 

Talvez, neste ano, a sua “manjedoura” seja a casa simples, o coração cansado, a família ferida, o luto recente, o medo do amanhã. Talvez você ache que não tem nada para oferecer, que a sua vida é desorganizada demais, pobre demais, pequena demais para ser lugar de Deus. Mas o Natal veio para desmentir esse engano: foi justamente na pobreza de um estábulo que o Céu escolheu tocar a Terra. Se você se sente pouco, saiba que é exatamente aí que Ele deseja nascer. 

O Menino Jesus não tem medo da nossa desordem, das nossas dúvidas, das nossas lágrimas. Ele não exige cenários perfeitos; Ele procura espaços verdadeiros. Entra onde há brechas, pousa onde há sinceridade, faz-se morada onde encontra, ainda que mínima, uma vontade de acolhê-Lo. A única preparação indispensável para o Natal é essa: abrir o coração, como está, e dizer: “Entra, Senhor. A casa é simples, mas é Tua.” 

Neste Natal, talvez não consigamos mudar o mundo. Mas podemos mudar o mundo de alguém. Podemos ser presença para quem anda se sentindo invisível. Podemos ser voz amiga para quem está sufocado em silêncio. Podemos ser mãos estendidas para quem já não tem forças para levantar. Cada vez que escolhemos amar, mesmo quando é difícil, a manjedoura se repete, e o Menino volta a nascer, discretamente, no meio de nós. 

Que a nossa ceia não seja apenas fartura de pratos, mas abundância de partilha. Que os presentes não sejam apenas pacotes bem embrulhados, mas sinais concretos de cuidado. Que as luzes não brilhem apenas nas ruas, mas se acendam, mansas, nos gestos de bondade que devolvem esperança. E que, ao olharmos para o presépio, não vejamos apenas uma lembrança distante, mas um convite atual: “deixa-Me nascer na tua vida hoje”.

O Natal é do Menino Jesus. Dele vem a alegria que não depende de circunstâncias, a paz que não se explica, a esperança que insiste em ressurgir, mesmo entre ruínas. Quando o acolhemos, o frio por dentro começa a se aquecer, e aquilo que parecia sem sentido ganha nova cor. Não porque os problemas desaparecem, mas porque já não estamos sozinhos para enfrentá-los.

Que, neste Natal, você possa experimentar a delicadeza desse Deus que se faz pequeno para nos aproximar. Que Ele visite a sua casa, toque a sua história, abrace suas memórias, cure o que dói, fortaleça o que desanima e renove aquilo que já parecia sem vida. Que o Menino da manjedoura faça morada em você, hoje e em cada dia do novo ano que se aproxima. 

E que, na simplicidade de cada amanhecer, você descubra de novo: quando o amor faz morada, o Natal nunca termina. 

Um Santo e abençoado Natal, na doce companhia do Menino Jesus.


© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural




TRÊS VIGIAS SOBRE A MESMA ÁGUA - CRÔNICA DE © ALBERTO ARAÚJO

De onde a foto foi colhida, Icaraí parece suspensa entre folhas verdes e azul profundo, como se alguém tivesse recortado um pedaço de manhã e preso numa moldura invisível. A areia se estende num lençol claro, bordado pelas passadas apressadas de quem caminha, enquanto o mar, paciente, finge não notar o vai‑e‑vem das barcas que cruzam a baía rumo ao outro lado. O trânsito risca o asfalto em linhas rápidas, faróis ascendendo e apagando, mas basta levantar os olhos um pouco para que tudo se silencie diante da serenidade da água. 

É ali, nesse cenário de claridade e sal, que três vigias conversam sem palavras: a Pedra de Itapuca, a Pedra do Índio e o MAC, cada qual com sua memória e sua maneira de olhar o mar. A Pedra de Itapuca, mais adiante, guarda na carne de pedra a lembrança do arco antigo, aquele túnel natural por onde gente e histórias passavam antes da dinamite rasgar a geografia. Dizem que, quando o mar bate mais forte, ainda se escuta, no estouro das ondas, o eco dos passos que atravessavam “por dentro” da pedra rumo ao Gragoatá, como se o tempo se recusasse a aceitar que a passagem foi fechada. Itapuca assiste, resignada e altiva, ao desfile de gerações que mudam de roupa, de costumes, de gírias, mas continuam parando para olhar a mesma curva de mar.

Um pouco além, a Pedra do Índio ergue seu perfil inconfundível, como se um rosto ancestral, esculpido pelo vento e pela maré, descansasse debruçado sobre a baía. Vista de certos ângulos, a rocha parece um gigante adormecido que observa tudo de olhos semicerrados, guardando segredos que datam de antes de qualquer prédio, antes de qualquer avenida. Para muitos, ela é marco de encontros, de caminhadas, de fotos obrigatórias; para outros, é apenas uma presença silenciosa, tão habitual que quase se confunde com o próprio verbo “morar”. Mas basta um forasteiro perguntar o nome daquela pedra para que o bairro inteiro se reconheça na resposta: ali está o Índio, guardião discreto da orla.

Do outro lado, no Mirante da Boa Viagem, ergue‑se o MAC, nave branca pousada sobre um penhasco, como se tivesse escolhido a dedo aquele lugar para contemplar a cidade. Sua arquitetura curva, redonda, parece um disco voador que preferiu ficar por aqui, fascinado pela paisagem, em vez de seguir viagem para outra galáxia. A rampa, quando se sobe devagar, produz a sensação de que se está ascendendo não apenas a um museu, mas a uma espécie de mirante íntimo, onde a baía se oferece em 360 graus e o Pão de Açúcar se aproxima o bastante para caber na palma da mão, se alguém ousar estendê‑la na direção do vidro. Lá dentro, as telas e esculturas dividem espaço com o silêncio reverente de quem, entre uma obra e outra, se perde na vista.

Icaraí, no meio desses três guardiões: Itapuca, Pedra do Índio e MAC, se torna espécie de salão principal desse palácio aberto chamado baía. A orla é sala de estar, onde os moradores estendem seus dias ao sol: gente que corre, que anda de bicicleta, que leva o cachorro para farejar notícias na areia, que apenas se senta no banco para ver o horizonte mudar de cor. A estrutura metálica em forma de árvore, ali no canto da foto, parece esperar a noite para enfim cumprir seu destino de luz, enquanto as folhas das árvores reais desenham rendas de sombra no chão. Tudo respira um ar de véspera, como se a paisagem estivesse sempre à espera de um pequeno milagre cotidiano: o encontro de dois conhecidos, a brisa que refresca, o sorriso de alguém que se deixou tocar pelo mar.​

A Pedra de Itapuca, se pudesse falar, talvez contasse que já viu de tudo: pescador puxando rede, namorados jurando eternidade, crianças insistindo em saber por que a pedra teve o arco arrancado, senhoras lembrando o tempo em que o mar parecia mais limpo e mais simples. Ela conhece o peso das nostalgias que se acumulam no bairro, esse lugar que foi se transformando de recanto de veraneio em coração urbano, polido por prédios altos, cafés, farmácias abertas madrugada adentro. Ainda assim, por baixo do cimento, sente a pulsação antiga, indígena, marinha, que insiste em sobreviver como um fio de voz na garganta do tempo.

A Pedra do Índio, ao lado, parece escutar essas mesmas histórias, mas à sua maneira: imperturbável, quase zen, oferecendo seu contorno para quem precisa de um ponto fixo onde descansar o olhar. Há quem jure enxergar, no desenho da rocha, traços de um perfil humano, nariz, boca, queixo; outros preferem ver nela apenas um capricho da natureza, sem semelhanças. Seja como for, é ao redor dela que se organizam memórias de infância, corridas na areia, fotografias de famílias inteiras que, décadas depois, se reconhecem naquela pedra como se fosse parente de sangue.

O MAC, por sua vez, aprendeu a ser espelho. De dia, reflete o céu na água que o circunda, dobrando o azul em dois; de noite, devolve à cidade as luzes que recebe, como se dissesse: “vejam como vocês também são obra de arte”. Na sua pele branca, quase impossivelmente lisa, pousam sombras de nuvens e de pássaros, e cada mancha de luz reinventa os contornos do edifício. Quem o vê da areia de Icaraí tem a impressão de estar diante de um futuro possível, uma cidade que escolhe colocar um museu no melhor camarote da paisagem, como se a arte fosse a própria lente para olhar o mundo.

Na foto, uma barca passa bem no centro da baía, traçando uma linha entre margens, como se com uma simples viagem costurasse Niterói ao Rio. O Pão de Açúcar, lá atrás, ergue‑se em perfil de monge atento, escutando tudo: o cochicho de Itapuca, o silêncio concentrado do Índio, o assovio moderno das rodas de carro na avenida, o suspiro discreto de quem se emociona diante de tanta beleza e tenta disfarçar. A cidade do outro lado brilha ainda clara, prédios em fileira desenhando um código de barras no horizonte, lembrando que a vida continua, que há boletos, reuniões, prazos. Mas por alguns minutos, diante da baía, tudo isso se afasta um pouco, como se ficasse em segundo plano na fotografia da alma.​ 

Quando o dia começa a descer, a sombra das árvores cresce sobre o calçadão, a água muda de tom e a estrutura metálica prenuncia acender‑se em festa. O MAC roxo suavemente, tingido pelas últimas luzes do poente, e a Pedra de Itapuca se escurece num quase preto, guardando para si as cores que viu. A Pedra do Índio, imóvel, parece recolher em seus contornos todas as conversas sussurradas naquela tarde, como se fosse arquivo mineral das emoções da cidade. Icaraí inteira se torna um teatro ao ar livre, com atores que não sabem que estão representando: o homem que corre com fones de ouvido, a moça que pára para fotografar, o vendedor de mate que atravessa a areia, a criança que insiste em puxar o adulto até a beira do mar.​

Três vigias, então, fecham o expediente do dia: o MAC, com sua luz branca e serena; a Pedra de Itapuca, com seu silêncio carregado de memórias; a Pedra do Índio, com sua paciência de rosto esculpido em eras. Icaraí, ao pé deles, continua a respirar com a cadência das marés, entre sirenes distantes e risadas próximas, entre ondas que chegam e notícias que vão. E quem se encontra diante dessa paisagem, na foto ou ao vivo, descobre que, de algum modo, também faz parte da crônica, como personagem que entra em cena só de olhar e, ao olhar, se deixa, um pouco, ser olhado pelo mar.

 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural







 

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

ENCONTRO NATALINO DO ELOS INTERNACIONAL COM O ELOS UNIVERSITÁRIO ITAIPU

Bernardo Correia, Matilde Slaibi Conti e Everton Siqueira

No calor humano que antecede o Natal, um encontro memorável selou o espírito de solidariedade e união entre gerações de elistas comprometidos com a transformação social. A Presidente do Elos Internacional, Matilde Slaibi Conti, personalidade emblemática de liderança e idealismo, encontrou-se com dois expoentes da célula universitária Elos Universitário – Polo Itaipu: Bernardo Correia, presidente do polo, e Everton Siqueira, diretor de marketing. O encontro, mais que institucional, foi um abraço simbólico entre o passado, o presente e o futuro de uma causa que transcende fronteiras: ajudar o próximo.

Matilde Slaibi Conti, com sua trajetória marcada por ações humanitárias e pela promoção dos valores elistas, carrega em suas andanças o brilho de quem acredita no poder da empatia. Sua presença é sempre um catalisador de esperança e inspiração. Ao encontrar Bernardo e Everton, dois jovens líderes em plena atuação, Matilde viu refletido o ideal que há décadas move o Elos Internacional: formar cidadãos conscientes, ativos e solidários. 

Bernardo Correia, presidente do Elos Universitário – Polo Itaipu, é um exemplo de liderança jovem que não se limita à teoria. Ao lado de Everton Siqueira, responsável pela comunicação e marketing do polo, ambos têm se destacado por sua atuação em campanhas sociais que mobilizam estudantes e impactam comunidades. O encontro com Matilde foi também uma celebração das conquistas recentes da célula universitária, que tem se mostrado um verdadeiro gigante em movimento. 

Entre as ações que marcaram este ciclo natalino, destaca-se a campanha dos brinquedos, que distribuiu entre 80 e 100 brinquedos a crianças em situação de vulnerabilidade. Os brinquedos partiram de Niterói e chegaram às mãos de quem mais precisava, levando sorrisos e renovando esperanças. A entrega contou com a presença de Ana Paula Aguiar, presidente do Rotary Club de Niterói, que também colaborou com a distribuição de 50 cestas básicas contendo frango, garantindo uma ceia digna a diversas famílias. 

Outro destaque é a tradicional campanha do leite, promovida anualmente pelo professor Rogério, coordenador de estágios da Universidade Universo. Com sua dedicação incansável, Rogério mobiliza alunos para arrecadar cerca de 500 litros de leite, destinados a uma instituição em São Lourenço. Os estudantes, além de contribuírem com a causa, recebem horas complementares, fortalecendo o vínculo entre formação acadêmica e responsabilidade social. A campanha segue até o dia 12 de janeiro de 2026, e já se consolida como uma das mais importantes do calendário solidário da instituição. 

Essas ações, impulsionadas por Bernardo e Everton, com o apoio de Matilde e de toda a rede elista, são mais do que números e estatísticas. São gestos concretos que materializam o verdadeiro espírito do Natal: a generosidade, o cuidado com o outro, a construção de pontes entre mundos distintos. O Elos Universitário – Polo Itaipu, com sua energia jovem e comprometida, mostra que a juventude não é apenas futuro, mas presente ativo e transformador.

Matilde Slaibi Conti, ao testemunhar de perto essa mobilização, reafirmou sua crença na força das novas gerações. Seu encontro com Bernardo e Everton foi um momento de troca, de reconhecimento e de renovação dos votos elistas. Juntos, eles representam a continuidade de um movimento que não se curva diante das dificuldades, mas se ergue com coragem e afeto. 

Neste Natal, o Elos Internacional e o Polo Universitário Itaipu nos lembram de que a solidariedade é a linguagem universal da humanidade. Que cada brinquedo entregue, cada litro de leite arrecadado, cada cesta básica distribuída, é uma semente de esperança plantada no coração de quem mais precisa. E que, com líderes como Matilde, Bernardo e Everton, o mundo pode, sim, ser um lugar mais justo, mais fraterno e mais iluminado. 

Que este encontro inspire outros tantos. Que o espírito natalino continue a guiar os passos dos elistas em suas jornadas. E que a chama da solidariedade nunca se apague. Feliz Natal a todos! 

© Alberto Araújo

Diretor de Cultura do Elos Internacional





PREPARANDO O CAMINHO PARA O MENINO DEUS - REFLEXÃO DE © ALBERTO ARAÚJO

Nas noites serenas de dezembro, quando o céu de Niterói se enfeita com estrelas que parecem presépios celestiais, nosso coração desperta para o mistério mais doce da humanidade: o Natal do Menino Jesus. Não é apenas uma data no calendário efêmero, marcada por luzes piscantes e ceias fartas, mas um chamado profundo, um eco divino que ressoa nas profundezas da alma. Estamos preparando o caminho para a chegada do Menino Deus, aquele que veio ao mundo não em tronos de ouro, mas em palha humilde, num estábulo esquecido de Belém. 

Imagine a cena eterna: Maria, a Virgem pura, com seu manto azul tecendo promessas; José, o guardião silencioso, erguendo defesas contra a noite fria; e o vento do deserto sussurrando profecias antigas. "Preparai o caminho do Senhor!", bradava João Batista nas margens do Jordão, voz clamando no deserto. E nós, hoje, em nossas ruas de paralelepípedos molhados pela brisa natalina, em nossas casas iluminadas por velas tremulantes, repetimos o mesmo grito. Limpamos o coração de espinhos do egoísmo, varremos as cinzas da indiferença, para que o Rei dos reis encontre morada em nós. 

O Natal não é festa de consumo voraz. É revolução do amor! O Menino Deus nasce para subverter o mundo: rico torna-se pobre, forte se faz frágil, eterno mergulha no tempo. Em seus olhos de recém-nascido, brilha a luz que dissipa trevas, trevas da fome que assola nossas mesas, da violência que fere nossa comunidade, da solidão que gela os idosos esquecidos. Preparar o caminho é abrir veredas de justiça: partilhar o pão com o faminto, vestir o nu, acolher o migrante que foge da guerra. É transformar o Rio de Janeiro, com suas praias de sonhos e a aguerrida peleja pela existência, num grande presépio vivo. 

Pense nas nossas raízes brasileiras, tecidas de fé sincrética. No Nordeste, o Reisado ecoa com tambores e cantos ao Menino; no Sul, o pinheiro nevado guarda o santo; aqui no Rio, as luzes da Praia de Icaraí dançam como anjos sobre as águas. Mas o verdadeiro brilho vem de dentro. Estamos preparando o caminho quando cantamos "Noite Feliz" não por tradição vazia, mas com lágrimas de gratidão pelo Deus que se fez criança para nos resgatar. Quando as crianças de Pendotiba ou Itaipu moldam o presépio com argila das encostas, elas anunciam: "Ele vem! O Menino Santo, Deus conosco!" 

Ó Menino Jesus, Tu que choraste no colo de Tua Mãe, ensina-nos a chorar pelos pecados do mundo. Tu que foste envolto em faixas pobres, liberta-nos das correntes do materialismo. Estamos aqui, de joelhos no pó da terra, preparando Teu berço. Vem, Senhor! Enche nossos lares de tua paz, nossas ruas de Tua Alegria, nossos corações de Teu Amor infinito. Que este Natal seja o alvorecer de um novo tempo, onde cada homem, mulher e criança seja arauto de Tua vinda.

E assim, sob o seu Amor Divino que vela nossos céus tropicais, aguardamos. O caminho está pronto. O Menino Deus está a caminho. Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade!

SOBRE A IMAGEM 

A pintura é de Caravaggio, um dos mestres do barroco italiano. O título da obra: "Natividade com São Francisco e São Lourenço" (Nativity with St. Francis and St. Lawrence), e foi criada por volta de 1609. É famosa não só pela representação comovente do nascimento de Cristo, mas também pelo uso dramático de luz e sombra, uma técnica chamada chiaroscuro, característica marcante do estilo de Caravaggio.

© Alberto Araújo



segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

NATAL DOS POETAS NA ANE - UMA TARDE DE LUZ, VERSOS E GRATIDÃO NA CASA DA AMIZADE


Leda Mendes Jorge - Presidente da ANE inicia os trabalhos

Na segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, a Casa da Amizade em Niterói transformou-se em templo de poesia e celebração. O Natal dos Poetas, tradição da Associação Niteroiense de Escritores (ANE), sob a presidência iluminada de Leda Mendes Jorge, reuniu trovadores, acadêmicos e amigos em uma tarde que foi mais que encontro: foi epifania de versos, música e solidariedade. 

O ar parecia impregnado de pinheiros invisíveis, sinos imaginários e calor humano, aquele sopro que só o espírito natalino sabe conjurar. Sobre a mesa, uma miniatura de Papai Noel sorria discreta, testemunha silenciosa de um abraço coletivo à esperança e à arte. 

A Casa da Amizade, acolhedora como um lar de família ampliada, encheu-se de rostos radiantes. Brinquedos novos, ingresso simbólico do evento, repousavam em um canto, prontos para se transformar em alegria nas mãos de crianças carentes, graças aos donativos dos amigos e membros da ANE. 

Sob a liderança de Leda Mendes Jorge, poetisa de alma generosa, cuja obra é parte da tapeçaria cultural niteroiense, a ANE reafirmou sua vocação de ser ponte entre criação e união. Com voz firme e coração aberto, Leda iniciou a programação: “Vocês são a poesia viva desta tarde., agradecendo a todos, e não foi possível convidar os presidentes da Instituições que estavam presentes, apenas a secretária Ana Regina Seixas foi chamada para a mesa diretora. 

Logo, os membros da UBT – Niterói (União Brasileira de Trovadores), liderados pela carismática Alba Helena Corrêa, encantaram a plateia com trovas ritmadas. Dulce Mattos, Evanir Silveira, Maria Otília Camillo, Mimi Lück e Roseli Marques rimaram sobre presépios, estrelas e milagres do nascimento. Cada estrofe era música popular condensada em poesia, arrancando aplausos e suspiros.

Em seguida, vieram as declamadoras da ANE,  flores líricas da associação. Ana Regina Seixas, Beatriz Vasconcelos, Regina Coeli Silveira e Silva, Lucia Romeu e a acadêmica Gracinha Rego, que trouxe Thiago de Mello em “Para o Menino que Chega”. Versos fluíam como rios da Guanabara, evocando o Menino Jesus sob o céu estrelado. 


Beatriz Vasconcellos

Regina Coeli V. Silveira e Silva

Lucia Romeu

Gracinha Rego 

A música de Hana Ramalho, voz e violão, acrescentou notas de ternura ao cenário. 

Hana Ramalho

A tarde ganhou contornos de espiritualidade quando Valéria Gervásio, representante da Pastora Delcirene Brito Gomes, agradeceu em nome da Igreja Assembleia de Deus Arca da Aliança Eterna. Suas palavras foram sementes de fé: “Esses presentes não são brinquedos: são sementes de alegria plantadas nos corações da crianças carentes.” 

Valéria Gervásio

Convocou todos a erguerem as mãos para uma bênção natalina. O salão inteiro de braços erguidos e a oração coletiva envolveu o espaço em manto de paz. Pediu a Deus que concedesse o desejo que todos têm em seus corações... Aquele desejo que está em seus corações há muito tempo... Hoje Pai destrava aquilo que o Senhor tem reservado, entrega na mão de cada um, Pai. Muito aplaudida e risos infantis pareciam ecoar no ar, selando o pacto de solidariedade entre arte e fé. 


Shirley Araújo recebe a Placa de Amiga da ANE

O ápice chegou com as homenagens. A artista plástica Shirley Araújo recebeu a Placa de Amiga da ANE, reconhecimento por suas contribuições generosas.  A sorteada que ganhou a Tela O Entardecer no Lago foi Dulce Mattos.


Logo após, o acadêmico Antônio Machado, presidente da Sociedade Fluminense de Fotografia, foi honrado como Membro Honorário. E o incansável Carlinhos do Som, o técnico das vozes e microfones, recebeu souvenir especial, ovacionado pelo público. 

A entrada triunfal do Papai Noel, ao som de Bate o Sino, coroou a tarde. Adultos cantaram em uníssono, crianças imaginárias dançaram nos corações, e a Casa da Amizade vibrou como se fosse um presépio vivo. 

O coquetel preparado pela Chef Valéria Gervásio encerrou o encontro com sabores incríveis. Conversas fluíram como vinho doce, laços se apertaram, e a Casa pulsou como coração gigante. 





O Natal dos Poetas 2025 não foi apenas evento: foi hino à generosidade, à palavra e ao espírito natalino. Sob a batuta de Leda Mendes Jorge e da ANE, Niterói reafirmou sua alma poética e solidária. Que outras tardes assim venham, tecendo o futuro com versos de luz e esperança. 

Créditos das fotos:

Alberto Araújo

Beatriz Vasconcellos

 

Editorial

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


(Slide com fotos do evento - 
aguardar as fotos rolarem)





NATAL DOS POETAS DA ANE – LUZ, VERSOS E SOLIDARIEDADE EM NITERÓI

No coração vibrante de Niterói, onde o mar se encontra com a poesia e as luzes natalinas dialogam com as estrelas do céu fluminense, resplandece o Natal dos Poetas. Este evento, promovido pela Associação Niteroiense de Escritores (ANE) sob a inspirada liderança de sua presidente, Leda Mendes Jorge, tornou-se ao longo dos anos um marco cultural da cidade. É uma celebração que entrelaça palavra rimada, música e generosidade, reunindo artistas, poetas e público em um instante de encanto e reflexão. 

Fundada em 14 de agosto de 1982, em um encontro memorável no auditório da UFF, a ANE nasceu do sonho de escritores como Maria Regina Mora, Wanderlino Teixeira Leite, Luiz Antônio Pimentel, entre outros, que vislumbraram a necessidade de apoiar e projetar os talentos literários locais. Desde então, a instituição se consolidou como defensora da memória cultural niteroiense e pilar da produção literária brasileira, promovendo iniciativas como Artistas da ANE, Antologia da ANE e concursos literários nacionais. 

Com décadas de história, a ANE congrega escritores, poetas e cronistas que tecem narrativas da Baía de Guanabara, das praias icônicas e das ruas históricas de Niterói. Sob a presidência da acadêmica Leda Mendes Jorge,  poetisa, haicaísta de sensibilidade rara e ativista cultural incansável a associação ganhou novo fôlego. Sua obra e dedicação transformaram a ANE em referência para novos talentos e em defensora da identidade fluminense. Mais que espaço de criação, tornou-se agente de transformação social. 

O ápice dessa missão se revela no Natal dos Poetas, tradição já inscrita no calendário cultural da cidade. O palco se abre para versos que evocam o Menino Jesus, as noites de dezembro e a magia das festas familiares, entrelaçando o sagrado ao cotidiano poético. A música acompanha: melodias natalinas ao piano, ao violão ou em corais afinados elevam a alma, compondo uma sinfonia que ecoa na plateia emocionada. 

O clímax do encontro é a entrega da Placa de Personalidade Cultural, homenagem da ANE a personalidades que iluminam o cenário artístico niteroiense. Mais que protocolo, é um gesto de gratidão que perpetua legados e inspira novas gerações a escreverem a história da cidade com tinta e verso. 

O ingresso é simbólico: um brinquedo novo, recolhido na entrada e destinado a instituições sociais parceiras. Cada presente se transforma em sorriso, levando a alegria do Natal a crianças carentes. São brinquedos que atravessam fronteiras da carência e chegam como asas de esperança, provando que a poesia pode e deve mudar o mundo. 

Participar do Natal dos Poetas é viver um ritual de luz: versos que se tornam asas para sonhos, músicas que aquecem corações e brinquedos que constroem futuros. Em Niterói, o Natal ganha voz poética e mãos solidárias.

Não perca este encontro inesquecível! 

© Alberto Araújo

Focus Portal Cultural

 


 

 

O DIA SE ABRE EM ICARAÍ COMO UMA PROMESSA ANTIGA - REFLEXÃO DE © ALBERTO ARAÚJO


 

O céu, de um azul que parece recém‑criado, repousa sobre a Baía da Guanabara, onde a água brilha como se cada onda fosse um pequeno aleluia. 

As árvores enquadram o horizonte, verdes como esperança que não se cansa, e, entre troncos e galhos, o olhar encontra o contorno das montanhas, quase um presépio de pedra abençoando o mar. 

É manhã de espera, de coração acordado, e a cidade se veste de claridade para receber o Menino que vem. 

Os carros passam, apressados, mas até o trânsito parece mais leve, como se as rodas tocassem o asfalto em ritmo de canção de ninar. 

Ali na calçada, a estrutura vazada de um pinheiro de luz anuncia o Natal que se aproxima, árvore ainda silenciosa, mas já cheia de promessas de brilho, como ventre que guarda, no segredo, uma vida nova. 

O vento que atravessa a praia espalha sal, sol e lembranças, e cada pessoa que caminha no calçadão leva, sem perceber, um pedaço de estrela no passo.

Tudo respira uma alegria mansa, que não precisa gritar: apenas existe, serena, luminosa, presente. 

Na orla, o mar conversa com as pedras, repetindo em murmúrios antigos a mesma mensagem de sempre: “Não temas, é tempo de recomeçar.” 

As ondas se aproximam da areia e recuam num balé de eternos ensaios, desenhando arabescos efêmeros que o próximo movimento apagará, como se lembrasse que o perdão também é assim, renova tudo e deixa o chão limpo para outra história.

As crianças, quando passam correndo, fazem da praia um altar de risos, e o riso delas é talvez a mais pura profecia do que está por chegar.

No brilho dos olhos infantis, a chegada do Menino Jesus já começou, mesmo antes da noite de estrelas. 

As montanhas que se veem ao fundo, recortando o horizonte, se erguem como guardiãs silenciosas da Baía. 

Lembram os montes de onde, na noite santa, ecoou o canto dos anjos: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra aos homens de boa vontade.” 

Aqui, porém, o coro é outro e, ao mesmo tempo, o mesmo: buzinas distantes, passos apressados, vendedores, risadas, pregões e, acima de tudo, o vento marinho que transforma esse ruído em música de cidade viva. 

É a sinfonia cotidiana que o Salvador vem habitar, não para calar, mas para encher de sentido cada nota imperfeita. 

No coração de quem observa essa paisagem, algo também se rearruma. Talvez seja a fé, que reencontra espaço entre as tarefas e as notícias; talvez seja apenas a memória de um tempo em que o Natal significava cheiro de bolo, casa cheia e presépio montado com cuidado. 

Mas o olhar que se detém na árvore metálica, aguardando luz, reconhece a própria alma: uma estrutura muitas vezes simples, às vezes cansada, porém pronta para ser acesa por dentro. 

Preparar o coração é isso: aceitar ser árvore antes de ser brilho, aceitar o silêncio do antes para acolher o milagre do depois. 

“Preparai o caminho do Senhor” ecoa, discreto, entre as folhas das amendoeiras e as nuvens que passeiam lentas sobre o Pão de Açúcar distante.

Não é um grito, é um convite: abrir espaço para a ternura no meio da pressa, deixar que a mansidão encontre um canto na agenda apertada, permitir que o perdão sente à mesa no lugar da mágoa.

Cada gesto de gentileza se torna uma pedrinha alinhada nessa estrada interior, cada abraço sincero, uma lanterninha acesa à beira do caminho. 

E assim, sem que se perceba, Icaraí vai virando Belém, e a Baía, um imenso espelho do céu que desce. 

As folhas que balançam sobre a avenida fazem sombra, mas não escondem a luz; antes, a revelam em pequenos recortes, como vitrais verdes deixando o sol passar em fragmentos. 

O coração humano também é assim: cheio de recantos, medos, lembranças e histórias, mas, quando se abre, permite que a claridade do Salvador encontre frestas para entrar. 

Preparar‑se para o nascimento do Menino é varrer os cantos da alma, não com dureza, mas com carinho, como quem arruma a sala para receber um hóspede muito amado. 

É deixar que aquilo que foi quebrado seja colado com paciência, e que as janelas emperradas da esperança voltem a se abrir. 

Nessa manhã clara, o tempo parece suspenso por um instante, como se o relógio se distraísse observando o brilho do mar. 

Há uma paz que não é ausência de barulho, mas presença de sentido; uma alegria que não depende de presentes caros, apenas de um coração disponível.

A chegada do Menino Jesus não é apenas uma data, é um modo de olhar: de repente, cada rosto desconhecido se torna um irmão, cada esquina, uma oportunidade de cuidar.

E o mundo, que tantas vezes parece duro, revela um lado de ternura que ainda resiste, teimoso, como flor nascendo na fresta de concreto.

Que a Baía da Guanabara, espelho desse céu de dezembro, inspire uma fé igualmente larga, que abrace o longe sem esquecer o perto. 

Que Icaraí, com suas árvores, sua orla, sua gente, se torne nesta estação um presépio aberto, onde o Salvador encontre espaço não apenas nas igrejas, mas nos bancos de praça, nas cozinhas, nos quartos silenciosos, nas rodas de conversa e nas mensagens trocadas ao amanhecer. 

Que o coração, preparado com cuidado, seja manjedoura simples, porém limpa, aquecida pela humildade, perfumada pela esperança. 

E que, quando finalmente soar a noite santa, cada alma que hoje contempla essa paisagem possa sussurrar, sorrindo: “Vem, Menino Jesus, o Caminho está pronto, a Casa está arrumada, a Alegria já Te espera.”

 

© Alberto Araújo



 Caravaggio, "A Natividade", 1609

Peter Paul  Rubens, "Adoração dos Magos" - 1634

 William Blake, "A Natividade", 1800

 Vitral na Basílica de Saint Denis, Paris, com leito para Maria. Séc. XII