quinta-feira, 25 de abril de 2024

02 - OBRA-PRIMA: A NOITE ESTRELADA DE VAN GOGH



A Noite Estrelada é uma pintura de 1889 do artista holandês Vincent Van Gogh. Foi feita utilizando a técnica de óleo sobre tela, mede 73 x 92 cm e se encontra, atualmente, no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMa), nos EUA.

A tela apresenta uma paisagem noturna com destaque para o céu e as estrelas. Há também ciprestes que sobem ao firmamento como labaredas de fogo, montanhas e um povoado. A obra se encaixa no movimento de vanguarda europeu pós-impressionista.

Retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, pouco antes do nascer do sol, com a adição de um vilarejo idealizado pelo artista. 

A tela faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1941. É considerada uma das mais famosas pinturas de Van Gogh e uma das mais icônicas da arte ocidental. 

Embora A Noite Estrelada tenha sido pintada durante o dia no estúdio do térreo, seria impreciso classificá-la como pintura de memória.  Van Gogh pintou a vista da janela em diferentes períodos do dia, sob várias condições, como na alvorada, anoitecer, dias ensolarados, nublados, ventosos e num dia chuvoso. A equipe de funcionários do asilo não o deixava pintar na cela, mas Vincent, ainda nos aposentos, conseguia rascunhar com tinta ou carvão no papel e então usava os desenhos como a base para a criação de variações de trabalhos anteriores. O elemento pictórico em comum a todas essas pinturas e desenhos é a linha diagonal que representa as baixas colinas dos Alpilles. 

A Noite Estrelada é a única noturna da série de obras da vista do quarto do hospício.  A lua foi uma estilização, pois registros astronômicos indicam que o astro estivera minguante giboso quando Van Gogh produziu a tela. 

Mesmo que a Lua então estivesse minguante, a representação de Van Gogh não estaria astronomicamente adequada. O único elemento pictórico definitivamente fora do alcance daquela vista de Van Gogh é o vilarejo, que teve por base o rascunho F1541v, feito a partir de uma encosta montanhosa acima do nível de Saint-Rémy.

 


 

EFEMÉRIDES: HÁ 107 ANOS, EM 25 DE ABRIL DE 1917 NASCEU ELLA FITZGERALD CONHECIDA COMO A PRIMEIRA DAMA DA CANÇÃO E A GRANDE DAMA DO JAZZ, ELLA FITZGERALD FOI A CANTORA MAIS POPULAR DO GÊNERO NOS ESTADOS UNIDOS, POR MAIS DE MEIO SÉCULO.

 


Ella Jane Fitzgerald nasceu em Newport News, no dia 25 de abril de 1917 e faleceu em Beverly Hills, no dia 15 de junho de 1996, aos 79 anos, foi uma cantora e compositora estadunidense. Com uma extensão vocal que abrangia três oitavas, era notória pela pureza de sua tonalidade, sua dicção, fraseado e entonação impecáveis, bem como uma habilidade de improviso semelhante a um instrumento de sopro. 

Lady Ella encantava com sua voz flexível, suave e precisa, cantando desde baladas sensuais, até o jazz mais doce. Ella ganhou 13 prêmios Grammys e vendeu mais de 40 milhões de álbuns. 

Considerada uma das intérpretes supremas do chamado Great American Songbook, teve uma carreira que durou 59 anos, venceu 14 prêmios Grammy e recebeu a Medalha Nacional das Artes do presidente americano Ronald Reagan, bem como a Medalha Presidencial da Liberdade, do sucessor de Reagan, George H. W. Bush.

Nasceu em Newport News, Virgínia, filha William Fitzgerald e Temperance. Seus pais tinham um casamento conturbado, e ele abandonou sua mãe para viver com a amante quando a cantora tinha apenas três anos, não tendo mais nenhum contato com o pai.

Em 1932, quando Ella tinha quinze anos de idade e sua meia-irmã apenas nove, perderam a mãe, vítima de um infarto. O trauma provocado pela perda repentina da mãe provocou uma queda brutal no desempenho escolar de Ella, que desenvolveu depressão, abandonando a escola. Como se não bastasse este sofrimento, passou a ser responsável pelos cuidados da irmã pequena, já que seu padrasto não dava atenção à menina e sempre agredia a criança. 

Ella sempre sonhou em ser uma cantora e dançarina de sucesso. Gostava de ouvir as gravações de jazz de Louis Armstrong, Bing Crosby e Boswell Sisters. Ella idolatrava a cantora Connee Boswell.

Ella se inscreveu no concurso e fez sua estreia como cantora em 21 de novembro de 1934, no Teatro Apollo, no Harlem, todos se impressionaram com seus poderosos vocais, vencendo a competição. Gradualmente conquistou um público semanal no Apollo e a oportunidade de competir numa das primeiras "Amateur Nights" do teatro. Originalmente pretendia dançar, porém, intimidada pelas Edward Sisters, uma dupla local de dançarinas, optou por cantar no estilo de Connee Boswell. Interpretou "Judy", de Boswell, e "The Object of My Affection", das Boswell Sisters, conquistando o prêmio principal, de 25 dólares. 

Foi eleita em 2013 pelo site estadunidense Yahoo! a maior cantora do século XX.

CAMÕES 1946

DESTAQUE DO DIA: MÁRCIA PESSANHA E CONCITA CORDEIRO PARTICIPARAM DA RODA DE CONVERSA, NA BIBLIOTECA ANISIO TEIXEIRA | FOCUS PORTAL CULTURAL


A governadora do DE8 do Elos Internacional e Presidente da Academia Fluminense de Letras Dra. Márcia Pessanha e a poetisa e escritora Concita Cordeiro participaram da Roda de Conversa “O Mundo Mágico do Livro Infantil” em especial tarde do dia 25 de abril de 2024. 

A Roda de Conversa foi realizada na Biblioteca Popular Municipal Anísio Teixeira e contou com inúmeras professoras, escritoras, pesquisadoras e especialistas em Literatura Infantojuvenil. Dentre tantas: Bia Bedran; Tânia Vidal; Elaine Furlani; Glória França; Sandra Ronca; Neide Graça; Mônica Martins;  Alexandra Honorata. 

A Roda de Conversa foi mediada pela Mônica Spitz Garcia que é Mestre em Língua Portuguesa e especialista em Literatura Infantojuvenil. O evento tem apoio da Secretaria de Educação de Niterói; Bibliotecas Populares de Niterói; Centro de Memória da História e Literatura Niteroiense.

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

OBRA-PRIMA: MONA LISA DE LEONARDO DA VINCI


O Focus Portal Cultural traz em seu quadro: OBRA-PRIMA a notável pintura Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

 

Mona Lisa, Senhora Lisa também conhecida como A Gioconda em italiano: La Gioconda, a sorridente; em francês, La Joconde ou ainda Mona Lisa del Giocondo Senhora Lisa esposa de Giocondo é a mais notável e conhecida das obras de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

 

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.

 

O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.

 

Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. A obra fica no museu do Louvre, em Paris.

 

O QUE CARACTERIZA UMA OBRA-PRIMA? 

Uma obra-prima, chef-d’œuvre, masterpiece ou magnum opus, no uso moderno, é uma criação que recebeu muitos elogios da crítica, especialmente, aquela que é considerada o maior trabalho da carreira de uma pessoa ou um trabalho de excelente criatividade, habilidade, profundidade ou acabamento.

A função se assim podemos chamar e o objetivo de uma grande obra de arte, as expectativas nela depositadas e o papel do artista não são imutáveis; variam consoante a época e a sociedade.  Mesmo assim, algumas obras são “intocáveis” e recebem a alcunha de obras-primas. 

Antes da Renascença, o artista era considerado um artesão e uma obra-prima era um trabalho submetido a sua virtuosidade profissional como uma espécie de prova de que ele dominava as habilidades técnicas necessárias.

Já os grandes mestres renascentistas propuseram que o artista deveria ser julgado mais pelo seu intelecto do que por sua perícia manual.

Vale frisar que este tipo de denominação não se aplica somente a obras artísticas, mas também, a publicações gráficas e, inclusive, abstrações. 

Historicamente, uma obra-prima era uma obra de alto padrão produzida para obter a adesão de uma guilda, associação de artesãos e comerciantes que supervisionam a prática de comercializar, profissionalmente, as suas obras ou outras instituições de alto padrão em várias áreas das artes visuais e do artesanato. Segundo o dicionário Oxford Languages, uma obra-prima é a mais bela obra de um artista, de uma época, de um gênero, entre outros.

Originalmente, o termo obra-prima se referia a uma obra produzida por um aprendiz ou viajante que aspirava a se tornar um mestre artesão no antigo sistema de guildas europeu. Sua aptidão para se qualificar para a associação da guilda foi julgada em parte pela obra-prima, e se ele foi bem-sucedido, a peça foi mantida pela guilda. Portanto, tomou-se muito cuidado para produzir uma peça fina em qualquer que fosse o ofício, seja confeitaria, pintura, ourivesaria, fabricação de facas, couraria ou muitos outros ofícios.

Em Londres, no século 17, a Worshipful Company of Goldsmiths, por exemplo, exigia que um aprendiz produzisse uma obra-prima sob sua supervisão em uma "workhouse" no Goldsmiths' Hall. A casa de trabalho tinha sido criada como parte de um endurecimento das normas depois que a empresa ficou preocupada com o fato de que o nível de habilidade da ourivesaria estava sendo diluído. Os guardas da companhia queixaram-se em 1607 de que a verdadeira prática da Arte e Mistério da Ourivesaria não só se transforma em grandes decadências, mas também se dispersa em muitas partes, de modo que agora muito poucos operários são capazes de terminar um pedaço de prato singularmente com todas as guarnições e partes dele sem a ajuda de muitas mãos... A mesma ourivesaria ainda exige a produção de uma obra-prima, mas ela não é mais produzida sob supervisão. 

Em Nuremberg, Alemanha, entre 1531 e 1572, os aprendizes que desejavam tornarem-se mestres ourives eram obrigados a produzir copos de columbina, matrizes para um selo de aço e anéis de ouro fixados com pedras preciosas antes de poderem ser admitidos na guilda de ourives. Se eles não fossem admitidos, então eles poderiam continuar a trabalhar para outros ourives, mas não como um mestre. Em algumas guildas, os aprendizes não podiam se casar até que tivessem obtido a adesão plena. 

Em seu significado original, o termo era geralmente restrito a objetos tangíveis, mas em alguns casos, onde as guildas abrangiam os criadores de produtos intangíveis, o mesmo sistema era usado. O exemplo mais conhecido hoje é a ópera Die Meistersinger von Nürnberg, 1868, de Richard Wagner, onde grande parte da trama está preocupada com a composição do herói e a execução de uma canção "obra-prima", para permitir que ele se torne um meistersinger na guilda não comercial de Nuremberg. Isso segue o livro de regras sobrevivente da guilda. 

A prática de produzir uma obra-prima continuou em algumas academias modernas de arte, onde o termo geral para tais obras agora é peça de recepção. A Royal Academy em Londres usa o termo "trabalho de diploma" e adquiriu uma bela coleção de trabalhos de diploma recebidos como condição de associação.

No uso moderno, uma obra-prima é uma criação em qualquer área das artes que recebeu muitos elogios críticos, especialmente uma que é considerada a maior obra da carreira de uma pessoa ou de uma obra de notável criatividade, habilidade, profundidade ou obra. Por exemplo, o romance David Copperfield de Charles Dickens é, geralmente, considerado uma obra-prima literária. 

O termo é, frequentemente, usado vagamente, e alguns críticos, como Edward Douglas do The Tracking Board, acham que é usado em excesso na descrição de filmes recentes.

FONTE:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Obra-prima#/media/Ficheiro:Creación_de_Adán_(Miguel_Ángel).jpg

EFEMÉRIDES: HÁ 110 ANOS, EM 24 DE ABRIL DE 1914 NASCEU GERALDO FRANÇA DE LIMA ESCRITOR E PROFESSOR BRASILEIRO. OCUPOU A CADEIRA 31 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.



Geraldo França de Lima nasceu em Araguari, em 24 de abril de 1914 e faleceu no Rio de Janeiro, em 22 de março de 2003, aos 89 anos, foi um escritor e professor brasileiro. Ocupou a Cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a José Cândido de Carvalho. 

Sexto ocupante da Cadeira 31, eleito em 30 de novembro de 1989 na sucessão de José Cândido de Carvalho e recebido em 19 de julho de 1990 pelo Acadêmico Lêdo Ivo. Recepcionado pelo Acadêmico Antônio Olinto. 

Era filho de Alfredo Simões de Lima e Corina França de Lima. Com a mãe, aprendeu a ler e a escrever, terminando o curso primário, em 1926, na primeira turma que se matriculou no então recém-fundado Colégio Regina Pacis, dos padres holandeses. 

"Inocência", de Visconde de Taunay, recomendado por seu pai, foi o primeiro livro que leu antes de completar 11 anos. Em 1929, seguiu para Barbacena, matriculando-se no internato do Ginásio Mineiro. 

Onde permaneceu por cinco anos, distinguindo-se no aprendizado de línguas e sendo um dos mais assíduos frequentadores da biblioteca. O seu primeiro escrito, descrevendo a viagem, que demandou cinco dias, pela antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, de Uberaba a Belo Horizonte, foi publicado no jornal Araguari. Em 1932, os estudantes do último ano do ginásio, levados pela efervescência cultural de Barbacena, transformaram o grêmio literário no grupo literário Arcádia Ginasiana de Letras. Geraldo França de Lima foi eleito seu presidente e diretor do jornal O Kepi, seminário de idéias em Barbacena. Nesse jornal, apareceram suas primeiras poesias. 

Em Barbacena, na Quarta-feira santa de 1933, conheceu por acaso João Guimarães Rosa, capitão-médico do 9º BCM da Força Pública Mineira, e uma fraterna amizade logo os uniu. Em 1934, no Rio de Janeiro, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil e obteve o primeiro emprego, como revisor do jornal A Batalha, de Júlio Barata, estreando também como articulista.

Em 1935, Bastos Tigre publica suas poesias na revista Fon-Fon. Longe, ainda, de se tornar escritor, Geraldo França de Lima continuava sendo inveterado frequentador de bibliotecas e livrarias. 

Em 09 de dezembro de 1938 colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas. Depois de rápida passagem por Araguari, voltou para Barbacena, como professor do Ginásio Mineiro, nomeado pelo governador Benedito Valadares. Em Barbacena, nos dias incertos da Segunda Guerra Mundial, conheceu o escritor francês Georges Bernanos, de quem se tornou amigo e confidente. 

Em 1951, acompanhando o Ministro da Justiça Bias Fortes, retornou definitivamente ao Rio de Janeiro, sendo nomeado advogado da Estrada de Ferro Central do Brasil, de onde passou para a Procuradoria Geral da República e daí para a Consultoria Geral da República. 

Reapareceu no Diário de Notícias, com o poema "Saudades sugeridas". Em 1960, Paulo Rónai abriu-lhe as colunas de Comentário, publicando o artigo "Com Bernanos no Brasil", de larga repercussão no exterior, considerado importante depoimento sobre o escritor francês.

Em 1958, tendo prestado provas públicas, foi nomeado professor do Colégio Pedro II, e posteriormente, admitido como professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da UFRJ. Foi assessor do Presidente Juscelino Kubitschek e do presidente do Conselho de Ministros, Tancredo Neves.

O ano de 1961 foi o ano do ingresso de Geraldo França de Lima em definitivo na vida literária. Guimarães Rosa, almoçando em casa do amigo, encontrou na escrivaninha os originais do romance "Uma cidade na província". Levou-os consigo e, entusiasmado, leu-os no mesmo dia. Pela madrugada, ao terminar a leitura, telefonou para Lygia, esposa do romancista, e emocionado transmitiu-lhe sua impressão: "Ou muito me engano ou estou na frente de um grande romancista." 

Mudou o nome para "Serras azuis", providenciou a publicação, indo, pessoalmente, procurar o editor Gumercindo Rocha Dórea. Na tarde do lançamento, na Livraria Leonardo da Vinci, em 02 de junho de 1961, Guimarães Rosa pediu a palavra e em discurso relatou sua amizade com Geraldo França de Lima, terminando com a apologia do romance. 

O sucesso alcançado valeu ao livro o Prêmio Paula Brito Revelação Literária 1961, da Biblioteca Pública do Estado da Guanabara. Em 1969, a União Brasileira de Escritores, sob a presidência de Peregrino Júnior, conferia o Prêmio Fernando Chinaglia a "Jazigo dos vivos", considerado o melhor romance de 1968. Em 1972, recebeu a grande láurea do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Guanabara, o Prêmio Paula Brito Ficção, destinado a conjunto de obra. Em 1991, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura Luísa Cláudio de Sousa, conferido pelo PEN Clube do Brasil ao romance Rio da vida. Em 1994, o Troféu Guimarães Rosa foi concedido a Folhas ao léu como conjunto de melhores contos.

Em 1988 formou com o senador Afonso Arinos de Melo Franco, Otto Lara Resende e Osvaldo França Júnior Comissão contra a emancipação do Triângulo Mineiro.

Pertenceu às seguintes instituições literárias e artísticas: Academia de Letras do Triângulo Mineiro, União Brasileira de Escritores, Academia Brasileira de Arte e PEN Clube do Brasil.

Foi casado com Lygia Bias Fortes da Rocha Lagoa França de Lima, que faleceu em 2002. Sofrendo a perda da visão, o acadêmico ditava seus livros à companheira. Seu último romance, "O sino e o som" foi lançado em 2002. 

“Morria a bela tarde serrazulense, num poente de ouro e de sangue. Gutemberg tomou Lígia das Graças pela mão: olharam pela janela, contemplaram Serras Azuis: os serros encavalados, ligando o céu à terra, banhavam-se numa chuva de ouro, e sumiam aos poucos, apagados pela noite que caía. Um mundo de recordações lhes invadia a alma: desde a noite em que se acharam, até a madrugada de 4 de outubro. Reviveram os lances, as curvas, os degraus daquela séria estória de amor, que culminou com a Capelinha do Cachimbo em festas. Gutemberg ficou abstrato, longínquo...”

— (Serras azuis, 1961)

 

OBRAS

 

Serras azuis, romance, 1961 (transformado em telenovela pela TV Bandeirantes;

Brejo alegre, romance, 1964;

Branca Bela, romance, 1965;

Jazigo dos vivos, romance, 1969;

O nó cego, romance, 1973;

A pedra e a pluma, romance, 1979;

A herança de Adão, romance, 1983;

A janela e o morro, romance, 1988;

Naquele Natal, romance histórico, 1988;

Rio da vida, romance, 1991;

Folhas ao léu, contos, 1994;

Sob a curva do sol, romance, 1997.

Os pássaros e outras histórias, 1999;

O sino e o som, 2002.

 

 

PRECE - FERNANDO PESSOA POR MARIA BETHÂNIA.



CLICAR NO LINK: https://youtu.be/glnyuSzBtoM?si=wIpT2Xxb5S7bk8HK

 

Senhor, que és o céu e a terra,

que és a vida e a morte!

O sol és Tu e a lua és Tu e o vento és Tu!

Tu és os nossos corpos e as nossas almas

e o nosso amor és Tu também.

Onde nada está Tu habitas

e onde tudo está - o Teu templo - eis o Teu corpo.

 

Dá-me alma para te servir e alma para te amar.

Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra,

ouvidos para te ouvir no vento e no mar,

e meios para trabalhar em teu nome.

 

Torna-me puro como a água e alto como o céu.

Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos

nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos.

 

Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos

e servir-Te como a um Pai.

 

Minha vida seja digna da Tua presença.

Meu corpo seja digno da terra, Tua cama.

Minha alma possa aparecer diante de Ti

como um filho que volta ao lar.

 

Torna-me grande como o Sol,

para que eu te possa adorar em mim;

e torna-me puro como a lua,

para que eu te possa rezar em mim;

e torna-me claro como o dia

para que eu te possa ver sempre em mim

e rezar-te e adorar-te.

 

Senhor, protege-me e ampara-me.

Dá-me que eu me sinta teu.

Senhor, livra-me de mim.

 

 

terça-feira, 23 de abril de 2024

EM 23 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO O FOCUS PORTAL CULTURAL


 EM 23 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO O FOCUS PORTAL CULTURAL

Traz para celebrar a importante data

25 obras Literárias da professora,

escritora e acadêmica Dalma Nascimento.

Esta ilustração é uma honrosa homenagem que esta revista cultural confere a autora Dalma Nascimento, pelo conjunto de sua espetacular obra.

Frisamos, que a obra completa da escritora Dalma Nascimento 

já conta com mais ou menos 27 livros. 

No entanto, em breve apresentaremos as obras que estão faltando.

Todos os livros exibidos fazem parte da biblioteca 

do Focus Portal Cultural – Editor Alberto Araújo.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

22 DE ABRIL DIA DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA - FEDERAÇÃO INTERNACIONAL ELOS DA COMUNIDADE LUSÍADA



22 DE ABRIL DIA DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA - HOMENAGEM DA 
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL ELOS DA COMUNIDADE LUSÍADA

Presidente: Matilde Carone Slaibi Conti

PALÁCIO DE BUCKINGHAM ABRE ALA INÉDITA AO PÚBLICO APÓS 173 ANOS.

 


O Palácio de Buckingham abre sala da sacada para visitas; veja quanto custa.

A Ala Leste do Palácio de Buckingham, em Londres, será aberta pela primeira vez ao público no próximo verão do Hemisfério Norte. Além da Sala Central, será possível acessar também a Sala de Estar Amarela e os corredores da ala, que fica na parte frontal do edifício.

Entre os meses de julho e agosto, a residência oficial do rei Charles III realizará tours guiados no andar principal do palácio.

O rei Charles 3º decidiu abrir, pela primeira vez, a ala leste do Palácio de Buckingham para visitas. No passeio guiado de 45 minutos, o público poderá conhecer a Sala Central, que leva à famosa sacada do Palácio. Os visitantes, porém, não poderão acessar a varanda. Além da Sala Central, será possível acessar também a Sala de Estar Amarela e os corredores da ala, que fica na parte frontal do palácio.

Na ala, será possível ver obras de arte e antiguidades do século 18 espalhadas pelos cômodos. Entre os objetos mais valiosos da ala leste estão o relógio Kylin, formado por uma escultura asiática de porcelana e um relógio francês, e um lustre de 1818, encomendado pelo rei George 4º enquanto ainda era príncipe.

A visita custa 75 libras, cerca de R$ 475, e deve ser agendada pelo site Royal Collection Trust. Os passeios acontecerão diariamente, de 15 de julho a 31 de agosto, e terão no máximo 20 visitantes.

Os ingressos estão liberados com prioridade por 24 horas para os assinantes da newsletter do Royal Collection Trust desde dia 9 de abril.

O rei também abriu pela primeira vez o Castelo de Balmoral, na Escócia, para visitas. Foi nesta casa de veraneio da família real que a rainha Elizabeth 2ª morreu em setembro de 2022. Os passeios custam 150 libras, cerca de R$ 950, e acontecerão de 1º de julho a 4 de agosto. O rei Charles 3º deseja tornar as residências reais mais acessíveis. A informação é do jornal The Telegraph.

 











ROMANCE DE ÉPOCA DE CHRIS MELO É INSPIRADO NA CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA AO BRASIL

 


"O Coração do Príncipe" livro de estreia da autora pelo Grupo Ediouro, narra o amor entre uma plebeia e o herdeiro da coroa portuguesa recém-chegada ao Brasil.

Expoente entre os autores nacionais que cativam o público com seus romances, a escritora e professora Chris Melo se prepara para lançar seu novo livro: “O Coração do Príncipe” será lançado pela Editora Livros da Alice, novo selo destinado ao público jovem adulto pertencente ao Grupo Ediouro. Chris tornou-se referência na literatura romântica com os sucessos “Sob a luz dos seus olhos”, “Sob um milhão de estrelas” e “Uma noite e a vida”, lançados pela Rocco.

Lutar pelo amor é tarefa que todos, uma ou mais vezes, temos de encarar durante a vida. Essa tarefa, prazerosa e por vezes árdua, é vivida por Amélia, uma jovem obstinada e de coração livre que, ao conhecer Pedro, herdeiro da coroa portuguesa em sua chegada ao Brasil, sabe que o recém-chegado tem algo de diferente. Os amigos de infância crescem e, após uma viagem de Pedro para estudar na Europa, em seu retorno, é que os protagonistas precisam saber o rumo que darão à paixão cultivada por anos e ainda não sacramentada. 

“Passei 6 meses estudando com profundidade a história do Brasil. Com uma base bem sólida, pude então partir para a parte de ‘ficcionar’ a história e criar personagens, ambientes e todo o resto que permeia a história e dá forma ao livro. Também contei com a ajuda de meu irmão, que é historiador, com quem pude ter muitas trocas sobre o tema para não modificar o que de real aconteceu na vinda da família portuguesa ao Brasil.” Chris Melo, escritora 

Após a chegada da Coroa Portuguesa no Brasil, a família real é instalada no Palácio Real, em São Cristóvão, uma das mais belas construções do Rio de Janeiro  e propriedade de Elias Antônio Lopes, um traficante de escravizados. É lá que d. João se instala e onde o futuro rei de Portugal, o pequeno Pedro, conhecerá Amélia, filha de Elias, e um amor que será maior do que seu destino. O coração do príncipe é um romance de época inspirado na chegada da corte portuguesa no Brasil, e uma história de amor que atravessa o tempo, entre um príncipe, uma plebeia e um destino do qual ambos lutam para se afastar. 

Chris Melo, que já foi comparada a Nicholas Sparks pela qualidade na escrita e capacidade ímpar de prender o leitor em suas páginas, foi um dos nomes escolhidos pela Ediouro para trazer novos e jovens  leitores para a editora. Livros da Alice, selo pelo qual Chris irá lançar seus livros, promete publicar histórias sobre as primeiras experiências da fase adulta e o fim da infância. Temas como afeto, amor, autoconhecimento, questões identitárias, autoafirmação e coletividade estarão no centro das narrativas.

Trabalhei por alguns anos com a Mari Rolier na Rocco quando ela estruturou o Fábrica 231, selo jovem da editora. Temos uma parceria muito especial e isso foi crucial para minah decisão de segui-la para a Ediouro. A confiança na edição que ela faz em meus livros foi fundamental para essa escolha e tenho certeza que iremos colher ótimos frutos.” – Chris Melo

 

SOBRE A AUTORA

 

 Chris Melo é uma autora reconhecida por seu olhar sensível e escrita intimista. Já publicou cinco romances, uma HQ romântica, alguns contos, muitas crônicas, três audiolivros originais e infinitos pensamentos aleatórios. Mora em São Paulo, mas sua mente está sempre passeando por diversos lugares. Dessas viagens entre universos particulares, a complexidade humana e as banalidades da vida, nascem suas histórias sobre o amor e tudo o que acontece no meio do caminho.

 

SERVIÇO

Livro: O Coração do Príncipe

Autor: Chris Melo (@euchrismelo)

Editora: Livros da Alice

Preço: Quarenta e nove reais.

Páginas: 320

Pré-venda em: 

https://www.lojaeditoratrama.com.br/o-coracao-do-principe  

 

 




FOCUS PORTAL CULTURAL CELEBRA O CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE CARMEN DOLORES: UMA DAS MAIORES PERSONALIDADES DA CULTURA PORTUGUESA

 

Carmen Dolores tornou-se conhecida aos 14 anos quando começou a declamar poesia e a fazer teatro radiofônico na Rádio Clube Português, RCP, ao lado de nomes como Alves da Costa, António Silva e Isavel Wolmar. Estreou-se oficialmente ao público em 1943, aos 19 anos com quando participou da adaptação romance homônimo de Camilo Castelo Branco, "Amor de Perdição" sob a direção teatral de António Lopes Ribeiro. 

Carmen Dolores Cohen Sarmento Veres nasceu em Lisboa, 22 de abril de 1924 e faleceu em Lisboa, 16 de fevereiro de 2021 aos 97 anos foi uma atriz e escritora portuguesa.

Filha de José de Matos Sarmento de Beja e de sua mulher, María del Pilar Manuela Cohen y Muñoz. Foi irmã do já falecido ator António Sarmento. 

Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre e teve como professor e mestre Manuel Lereno. Deu-se a conhecer através da rádio, em teatro radiofônico na RCP[6] onde se iniciou aos 12 anos, ao lado de nomes como Rogério Paulo, Alves da Costa, Isabel Wolmar, Laura Alves, Álvaro Benamor e Josefina e António Silva.

Aos 19 anos estreia-se no cinema, como protagonista de Amor de Perdição 1943, adaptação de António Lopes Ribeiro do romance de Camilo Castelo Branco. Seguir-se-á Um Homem às Direitas, 1945 de Jorge Brum do Canto, A Vizinha do Lado, 1945 de Lopes Ribeiro e Camões, 1946 de José Leitão de Barros.

Aparece no teatro em 1945, integrada na Companhia Os Comediantes de Lisboa, sediada no Teatro da Trindade, depois foi somando sucessos. 

Casou em Vila Nova de Gaia, Santa Marinha, no dia 30 de abril de 1947 com Vítor Manuel Carneiro Veres que nasceu em Lisboa, 13 de junho de 1917 e faleceu em Lisboa, 18 de abril de 2011, engenheiro, filho de Manuel Henriques Veres e de sua mulher Josefina Aurora Carneiro. 

Em 1951 passou para o palco do Teatro Nacional D. Maria II, sob a direção de Amélia Rey Colaço, com diversos sucessos de que se salienta Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett.

Criou, com outros atores, o Teatro Moderno de Lisboa, no palco do Cinema Império, tendo desenvolvido um projeto que levou à cena novas encenações de peças de autores consagrados como Fiódor Dostoiévski, William Shakespeare, August Strindberg ou José Cardoso Pires.

Viveu sete anos em Paris. Na década de 80 trabalhou no cinema com José Fonseca e Costa, em A Mulher do Próximo, 1988 e Balada da Praia dos Cães, 1987. Em 1998 foi dirigida por Diogo Infante em Jardim Zoológico de Cristal de Tennessee Williams, no Teatro Nacional.

Apareceu, esporadicamente, em televisão, nas telenovelas Passerelle, A Banqueira do Povo e A Lenda da Garça.

Abandonou os palcos em 2005 com a peça Copenhaga, de Michael Frayn, encenada por João Lourenço. 

Em julho de 2018, foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, no âmbito de uma homenagem no Teatro da Trindade à atriz, que incluiu a estreia da peça Carmen inspirada nas suas memórias, e o batismo da sala principal com o seu nome. 

Carmen Dolores foi ainda distinguida com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Presidente da República Jorge Sampaio, com a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Lisboa, o prêmio Sophia de Carreira, da Academia Portuguesa de Cinema, e o Prêmio António Quadros de Teatro, entre outros galardões. 

Faleceu a 16 de fevereiro de 2021, aos 96 anos de idade, em Lisboa. O funeral realizou-se a 19 de fevereiro, seguindo da Igreja de Nossa Senhora de Fátima para o Cemitério do Lumiar, em Lisboa, onde foi sepultada.

 

OBRAS 

Retrato inacabado, 1984, O Jornal, Lisboa

No palco da memória, 2013, Porto Editora, Porto

Vozes Dentro de Mim, 2017


TELEVISÃO

1964   O Óleo                      

1966   A Bela Doroteia                              

1967   Frei Luís de Sousa                        

1968   A Chave                              

1972   A Senhora das Brancas Mãos                            

1987   Cobardias                            

1988   Passerelle     Maria do Carmo                  

1990   Chuva de Maio        Teresa                      

1991   Claxon           Miranda Buick                    

1993   A Viúva do Enforcado                              

1993   A Banqueira do Povo         Tininha                    

1999   A Lenda da Garça   Beatriz Bessa                     

2000   Casa da Saudade   Elvira Lago              

 

CINEMA

 

Amor de Perdição 1943

Um Homem às Direitas 1945

A Vizinha do Lado 1945

Camões 1946

Três Espelhos 1947

A Garça e a Serpente 1952

O Princípio da Sabedoria 1975

 Balada da Praia dos Cães 1987

A Mulher do Próximo 1988

 

PRÊMIOS E DISTINÇÕES

 

1944 - Prêmio de Melhor Atriz de Cinema no filme Um Homem às Direitas

 

1945 - Pisou pela primeira vez o palco na Companhia de Comediantes de Lisboa (Teatro da Trindade), na peça Electra, A Mensageira dos Deuses, de Jean Giraudoux. Transitou depois para o Teatro Nacional D. Maria II (Companhia Amélia Rey Colaço - Robles Monteiro) onde permaneceu durante oito anos. Passou depois pelo Teatro de Sempre de Gino Saviotti, Teatro Nacional Popular, de Ribeirinho e no princípio dos anos 60, com Rogério Paulo, Fernando Gusmão e Armando Cortez fundou o Teatro Moderno de Lisboa, que ficou como um marco importante na história do teatro independente.

 

1959 - Prêmio Lucinda Simões, para melhor intérprete feminino de teatro declamado, do SNI pelas peças O Gebo e a Sombra Raul Brandão, O Fim do Caminho Allan L. Martin e Seis Personagens Em Busca do Autor Luigi Pirandello

 

1959 - Foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 11 de julho.

1962 - Conquistou o Prêmio de Popularidade como atriz de teatro radiofônico.

1969 - Prêmio Lucinda Simões do SNI, e o Prêmio da Imprensa pela sua interpretação em A Dança da Morte de Strindberg.

1984 - Prêmio da revista Eles e Elas, pelo seu trabalho em Comédia À Moda Antiga de Arbuzov.

1985 - Prêmio de Crítica em Virgínia Vida de Virgínia Woolf de Edna O'Brian.

1987 - Troféus de cinema das revistas Nova Gente e Sete, pelo seu desempenho no filme de Fonseca e Costa Balada da Praia dos Cães

1991 - Medalha de Mérito Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura.

1992 - Troféu de Prestígio, revista Sete

1998 - Prêmio da Casa da Imprensa pelo seu trabalho em Jardim Zoológico de Cristal de Tennessee Williams.

1998 - Distinguida pela Federação Iberolatina Americana de Artistas Intérpretes ou Executantes pela sua trajetória profissional e humana

2003 - Edição do seu CD de poesia Poemas Da Minha Vida

2004 - Globo de Ouro (2004) de Melhor Atriz de Teatro pela peça Copenhaga.

2004 - Interpreta a personagem de Luisa Todi num disco editado por ocasião do centenário da cantora e foi agraciada com a Medalha de Mérito Cultural dos Municípios de Cascais e de Oeiras.

2005 - Foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a 13 de maio.

2014 - Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.

2016 - Prêmio António Quadros.

2016 - Prêmio Carreira 2016 nos Prêmios Sophia da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas.

2018 - Foi feita Grande-Oficial da Ordem do Mérito, a 12 de julho.

 

CONDECORAÇÕES ORDENS HONORÍFICAS

 

Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, 11 de julho de 1959

 Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, 13 de maio de 2005

 Grande-Oficial da Ordem do Mérito, 12 de julho de 2018

 

MEDALHAS

 Medalha de Mérito Cultural. 1991

 Medalha de Ouro de Mérito Municipal de Lisboa, 2014