quinta-feira, 31 de julho de 2025

A TECELÃ INVISÍVEL - POEMA DE ALBERTO ARAÚJO

Muitas vezes, a poesia me parece algo distante, um segredo guardado em livros antigos ou em mentes brilhantes. Tentamos defini-la, encaixá-la em palavras, mas ela escapa, escorrendo por entre nossos dedos como areia fina. A verdade, no entanto, é que a poesia não é um mistério inalcançável, mas o pulsar silencioso que anima a nossa alma. Ela se manifesta nos detalhes mais simples, na beleza escondida do cotidiano, na ressonância de uma emoção. Para mim, a poesia é a tecelã invisível que, com fios de memória e de sonhos, constrói a colcha onde a nossa própria existência se aninha.

 

A poesia não mora em livros empoeirados,

nem em versos que se curvam a regras antigas.

Não é sombra na parede, nem eco calado,

mas a trama que a vida, em si, instiga.

 

Ela é a pele do dia, o orvalho na grama,

o grito surdo da alma que se desanuvia.

É a canção que o vento nos galhos derrama,

o silêncio da noite que em estrelas se fia.

 

Poesia é o andar do tempo sobre as calçadas,

o riso que explode, sem razão, no meio da praça.

É a lágrima contida, as promessas caladas,

o instante em que a dor se transmuta em graça.

 

Não é um manual, nem um roteiro traçado,

mas a bússola cega que o coração desvenda.

É o cheiro da chuva no asfalto molhado,

o nó que se desfaz e a ferida que emenda.

 

Ela nasce no barro, no suor que escorre,

no corpo cansado que a esperança abraça.

No olhar que se perde, na paixão que corre,

no tempo que avança e o que em nós desfaça.

 

É o abraço que conforta, o adeus que se arrasta,

a beleza escondida no que é vulgar e liso.

É a fé que se ergue quando tudo se gasta,

o instante de luz que se faz paraíso.

 

A poesia é a tecelã invisível dos dias,

que com fios de memória e de sonhos constrói

o manto em que a vida se aninha e se fia,

o eco profundo que a alma nos devolve e nos dói.

 

É o sangue que pulsa, o ar que respiramos,

a ponte que liga o que foi e o que será.

A força que move os passos que damos,

a voz do infinito que em nós se fará.

 

Ela não prega, não dita, não impõe caminhos,

mas sussurra segredos em cada alvorada.

É o farol na tormenta, em oceanos sozinhos,

a estrela que guia, silenciosa e amada.

 

Então, respira a poesia que te cerca,

em cada gesto, em cada som, em cada cor.

Ela não tem pressa, não te aperta, nem te cerca,

é o eterno murmúrio do mais puro amor.

 

E assim, ao olhar para a vida com essa nova perspectiva, eu entendo que a poesia não está apenas nas palavras que escrevo. Ela é a essência do que somos, a voz que nos guia quando o mundo parece emudecer. Ela não é um fardo, mas um presente; um lembrete de que, mesmo nas jornadas mais difíceis, há beleza, há sentido, e há uma força silenciosa que nos conecta a tudo. Em última análise, a poesia em nossas almas é a chama que nos mantém vivos, a luz que nos permite ver, e o eco que nos lembra de que somos, afinal, parte de uma canção muito maior. 

© Alberto Araújo 












 

EFEMÉRIDE DE 31 DE JULHO CELEBRA OS 52 ANOS DA FUNDAÇÃO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE NITERÓI – GUARDIÃO DA MEMÓRIA DA CIDADE


No dia 31 de julho de 1973, nascia o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói (IHGN), fruto direto do entusiasmo e do trabalho coletivo que floresceram a partir do primeiro Curso de História de Niterói, realizado em comemoração aos 400 anos da cidade. 

Inspirado no exemplo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), o IHGN surgiu para reunir historiadores, professores, pesquisadores e apaixonados pela cultura local, todos unidos pelo propósito maior de preservar, estudar e divulgar a história e a geografia de Niterói. 

Em 1998, o Instituto deu um passo importante ao ampliar seu escopo, passando a adotar a denominação atual e instituindo cinquenta Cadeiras de sócios titulares, cada uma dedicada a um Patrono, consolidando sua vocação como espaço de memória, pesquisa e diálogo cultural. A primeira presidente do IHGN foi Thalita de Oliveira Casadei, nome que simboliza o pioneirismo e a dedicação daqueles que acreditaram na importância de registrar, valorizar e eternizar a trajetória da cidade. 

Hoje, celebramos com orgulho os 52 anos dessa instituição que continua firme em sua missão de ser guardiã da identidade e da história de Niterói. 

Focus Portal Cultural – Efemérides

Jornalista Alberto Araújo

UM POUCO DA HISTÓRIA

IHGN – 31 DE JULHO DE 1973: GUARDIÃO DA MEMÓRIA E IDENTIDADE DE NITERÓI 

Foi nesta data 31 de julho de 1973, movidos pelo sonho de preservar a história e a cultura da cidade, um grupo de trinta apaixonados pela memória local fundou o Instituto Histórico de Niterói, que mais tarde se tornaria o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói (IHGN). 

A iniciativa nasceu durante o primeiro Curso de História de Niterói, comemorativo aos 400 anos da cidade, reunindo nomes como Nelson Backer Omegnam (Presidente de Honra), Edmo Rodrigues Lutterbach, Dayl de Almeida, Élio Monnerat Solón de Pontes, João José Ribeiro Galindo, Paulo Machado da Costa e Silva, Romeu Rodrigues Silva, entre outros dedicados estudiosos, professores e pesquisadores. 

A ata de fundação, assinada nessa noite histórica, foi acompanhada da criação de uma Diretoria Provisória e de uma Comissão para elaboração do Estatuto, aprovado na Faculdade de Direito da UFF. A primeira diretoria definitiva foi eleita em 12 de setembro de 1973, tendo como primeira presidente Thalita de Oliveira Casadei, mulher que marcou a história cultural de Niterói pela sensibilidade e coragem de liderar esse projeto coletivo. 

Em 1998, o Instituto passou a ter a denominação atual, adotou um novo brasão criado por Alberto Rosa Fioravanti e instituiu cadeiras com patronos, ampliadas depois para cinquenta, reafirmando seu compromisso com a valorização de nomes ilustres ligados à história fluminense. 

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Como surgiu o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói 

Surgiu do ideal de alguns apaixonados pela história pátria, que decidiram criar o Instituto para estudar a história do Brasil, especialmente do Município de Niterói, e preservar tradições e memórias. 

A reunião de fundação aconteceu em 31 de julho de 1973, no Centro Educacional de Niterói, cedido pela professora Myrthes de Luca Wenzel, então diretora do estabelecimento. Nessa noite foi lavrada a ata e formada a primeira Diretoria Provisória, com o Dr. Nelson Backer Omegna como Presidente de Honra, além da Comissão para elaboração do Estatuto.

DOCUMENTOS HISTÓRICOS E REGISTROS CITADOS 

Ata de Fundação, assinada pelos trinta fundadores em 31 de julho de 1973 (fac-símile incluído na publicação). 

Estatuto elaborado pela comissão mencionada. 

Registros de eleição da primeira Diretoria, em 12 de setembro de 1973, e da posse em 17 de outubro na Academia Fluminense de Letras. 

Reconhecimento oficial como entidade de utilidade pública municipal, pela Lei Municipal nº 281, de 22 de maio de 1975.

Termo de autorização de uso de espaço para reuniões no prédio do Museu da Cidade de Niterói, assinado em 1977. 

Alguns fundadores, pioneiros e primeiros sócios.

Foram mencionados: 

Dayl de Almeida

Élio Monnerat Solón de Pontes

João José Ribeiro Galindo

Paulo Machado da Costa e Silva

Romeu Rodrigues Silva

Edelweiss Campos do Amaral

Gilberto Emílio Chaudon

Luiz da Silva Oliveira

Oswaldo Assumpção Rego Filho

Renato Garcia Justo

Ayrton Pinto Ribeiro

Horácio Pacheco

Ovídio Gouveia Cunha

Raul de Oliveira Rodrigues

Waston Veiga de Almeida

Laurindo de Albuquerque Mello (falecido em 15 de março de 1976)

Heitor Luiz do Amaral Gurgel (falecido em 1977)

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FATOS IMPORTANTES 

Primeira Diretoria eleita tinha a meta de chegar a 50 sócios efetivos nos próximos três anos e instituir sócios beneméritos, honorários e correspondentes. 

Foram eleitos dois sócios beneméritos em 13 de abril de 1977: Guaracy Albuquerque Souto Mayor e Miguel Freitas Pereira. 

Em 1974, sete anos antes do reconhecimento formal, o Instituto já era considerado “ligado à terra fluminense” e parte do cenário cultural e pátrio do Estado. 

Em 1977, o Instituto finalmente conquistou sua sede própria, dentro do edifício do Museu da Cidade de Niterói.

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CURIOSIDADES ADICIONAIS 

Em 1980, na comemoração dos sete anos de fundação, foi inaugurada uma biblioteca que recebeu o nome do fundador falecido Heitor Luiz do Amaral Gurgel. 

Em 1998, sob a presidência de Francisco Tomascos de Albuquerque, o nome oficial passou a ser Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, adotou novo brasão (desenhado por Alberto Rosa Fioravanti) e criou Cadeiras com Patronos. 

Em 2013, o Instituto completou vinte biênios de gestão, liderados por diferentes presidentes como Edmo Rodrigues Lutterbach, Gilberto Emílio Chaudon, Salvador Mata e Silva, José Inaldo Alonso, Francisco Tomascos de Albuquerque, Marcos Vinicius Macedo Varella, Thalita de Oliveira Casadei, entre outros. 

O nascedouro do Instituto, “sonhado por alguns apaixonados da história pátria”, é descrito no testemunho que nos dá, em setembro de 1976, o saudoso confrade Edmo Rodrigues Lutterbach, seu segundo Presidente, no texto Uma Explicação, com que abrimos esta seção. (Revista IHGN – nº 1 – Ano 1 - 2013)

Ali estão nominados os seis “apaixonados” e os pioneiros, que somados aos seis, formaram o grupo dos trinta fundadores, que assinaram a Ata de Fundação, em 31 de julho de 1973, cujo fac-símile faz parte desta Seção. Uma Diretoria Provisória, tendo Nelson Backer Omegna como Presidente de Honra, e a Comissão encarregada de redigir o Estatuto constam também do documento. 

A primeira Diretoria foi eleita em 12 de setembro de 1973 e tomou posse em 17 de outubro, em solenidade realizada na sede da Academia Fluminense de Letras. Na data de 13 de setembro, foram tomadas decisões importantes para os destinos do Instituto Histórico de Niterói: atingir o número de cinquenta sócios efetivos nos próximos três anos e eleger sócios beneméritos, honorários e correspondentes. 

Os cinco primeiros sócios efetivos eleitos, ainda naquela mesma ocasião, foram Dayl de Almeida, Élio Monnerat Solón de Pontes, João José Ribeiro Galindo, Paulo Machado da Costa e Silva e Romeu Rodrigues Silva. No ano seguinte, Edelweiss Campos do Amaral, Gilberto Emílio Chaudon, Luiz da Silva Oliveira, Oswaldo Assumpção Rego Filho e Renato Garcia Justo; e, em 1975, Ayrton Pinto Ribeiro, Horácio Pacheco, Ovídio Gouveia Cunha, Raul de Oliveira Rodrigues e Waston Veiga de Almeida. Dois fundadores faleceram: Laurindo de Albuquerque Mello, em 15 de março de 1976 e Heitor Luiz do Amaral Gurgel em 1977. Dois sócios efetivos foram eleitos em 13 de abril de 1977: Guaracy Albuquerque Souto Mayor e Miguel Freitas Pereira. 

Também, em 12 de setembro de 1973 foi eleito um bom número de sócios efetivos, sócios honorários e terras fluminenses foram escolhidas muitos, entre eles, “sócios do IHGB ligados à terra fluminense” e personalidade como “do cenário cultural do País e do Estado”, como registra a Ata.

Aprovada em 08 de novembro de 1974, e, a 14 de maio de 1975, José Perlingeiro de Abreu, então Deputado Estadual, propôs o Projeto de Lei considerando de utilidade pública o Instituto Histórico de Niterói, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa na mesma data. Em 1975, sete anos mais tarde, em 1981, o Instituto Histórico de Niterói, recebia esse reconhecimento do Poder Municipal pela Lei Municipal nº 281, de 22 de maio. Mais dois sócios beneméritos foram eleitos no ano seguinte, em 20 de dezembro: Jessé Pinto Freire e Jourdan Amora. 

Depois de ser acolhido por várias Instituições de nossa cidade, para realizar suas reuniões e solenidades, finalmente, em 1977, nosso Instituto conseguiu uma sede com a assinatura, pelo Presidente Edmo Rodrigues Lutterbach e a Prefeitura Municipal, de um Termo de Autorização de uso do Plenário (Auditório) e uma sala no edifício principal do Museu da Cidade de Niterói (atual sede da Fundação Municipal de Educação de Niterói). A sala mencionada comportava dois ambientes separados por divisória de painéis: uma sala de reuniões; a outra, biblioteca. A sala de reuniões recebeu o nome do fundador falecido Laurindo de Albuquerque Mello e a biblioteca, homenagem outro fundador falecido Heitor Luiz do Amaral Gurgel. A inauguração aconteceu nas comemorações do sétimo aniversário, em 1980, quando era presidente Alódio Moledo dos Santos (fac-símile do Convite para as diversas festividades que marcaram o evento e foto da inauguração da biblioteca fazem parte desta Seção). 

Em 1997, era presidente o Dr. Dalmo Barreto, quando o Instituto Histórico de Niterói foi inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes sob o nº 30.174.932/0001-11. 

Em 1998, na gestão do presidente Francisco Tomasco de Albuquerque, foram aprovadas medidas importantes para a Instituição: mudança do nome para Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, adoção de novo Brasão, concebido por Alberto Rosa Fioravanti e instituição de Cadeiras com Patronos, quarenta, na ocasião, posteriormente, aumentadas para cinquenta. 

Nesse mesmo ano, foi assinado com a Fundação Municipal de Educação um Termo de Permissão de uso do pavimento térreo do Bloco Anexo e o Auditório da Fundação; a partir daí, deixou de ser utilizada a sala do edifício principal, mencionada anteriormente. 

Em 2013, completam-se vinte biênios de gestão do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. Vinte Diretorias lideradas por doze Presidentes: três, por três biênios – Edmo Rodrigues Lutterbach, Gilberto Emílio Chaudon e Salvador Mata e Silva; outros três, dois biênios – José Inaldo Alonso, Francisco Tomascos de Albuquerque e Marcos Vinicius Macedo Varella; cinco, um biênio – Thalita de Oliveira Casadei, Alódio Moledo dos Santos, Marcello Moreira de Ipanema, Dalmo Freire Barreto e Francil Machado Darigo, atual presidente. Waston Veiga de Almeida completou o terceiro período de Gilberto Emílio Chaudon. 

LINHA DO TEMPO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE NITERÓI 

1973 

31 de julho: Fundação do Instituto, sonhado por “alguns apaixonados da história pátria”.

12 de setembro: Eleição da primeira Diretoria.

13 de setembro: Decisões importantes: atingir 50 sócios efetivos nos próximos 3 anos e eleger sócios beneméritos, honorários e correspondentes.

17 de outubro: Posse da primeira Diretoria na sede da Academia Fluminense de Letras.

Primeiros sócios efetivos eleitos: Dayl de Almeida, Élio Monnerat Solón de Pontes, João José Ribeiro Galindo, Paulo Machado da Costa e Silva, Romeu Rodrigues Silva.

Vários sócios honorários eleitos, entre eles, “sócios do IHGB ligados à terra fluminense”.

 

1974 

8 de novembro: Aprovação do Projeto de Lei para reconhecimento de utilidade pública.

 

1975 

14 de maio: Projeto de Lei apresentado por José Perlingeiro de Abreu, aprovado pela Assembleia Legislativa.

Novos sócios efetivos eleitos: Edelweiss Campos do Amaral, Gilberto Emílio Chaudon, Luiz da Silva Oliveira, Oswaldo Assumpção Rego Filho, Renato Garcia Justo.

Em 1975 ainda foram eleitos: Ayrton Pinto Ribeiro, Horácio Pacheco, Ovídio Gouveia Cunha, Raul de Oliveira Rodrigues, Waston Veiga de Almeida.

 

1976 

Setembro: Edmo Rodrigues Lutterbach escreve o texto Uma Explicação, relatando o nascedouro do Instituto.

Falecimento de Laurindo de Albuquerque Mello, em 15 de março. 

1977

Falecimento de Heitor Luiz do Amaral Gurgel.

Novos sócios efetivos eleitos: Guaçuy Albuquerque Souto Mayor, Miguel Freitas Pereira. 

Conquista de uma sede: Termo de Autorização com a Prefeitura Municipal, garantindo uso do Plenário (Auditório) e uma sala no edifício principal do Museu da Cidade de Niterói. 

1980 

Inauguração da sala de reuniões “Laurindo de Albuquerque Mello” e da biblioteca “Heitor Luiz do Amaral Gurgel”, nas comemorações do 7º aniversário.

Presidência de Alódio Moledo dos Santos. 

1981 

Reconhecimento como de utilidade pública pelo Município (Lei Municipal nº 281, de 22 de maio). 

1982 

20 de dezembro: Eleitos novos sócios beneméritos: Jessé Pinto Freire e Jourdan Amora. 

1997 

Presidência de Dr. Dalmo Barreto. 

Inscrição do Instituto no Cadastro Geral de Contribuintes: nº 30.174.932/0001-11. 

1998

Presidência de Francisco Tomascos de Albuquerque.

Mudança do nome para Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.

Criação de novo Brasão, desenhado por Alberto Rosa Fioravanti.

Criação das Cadeiras com Patronos (inicialmente 40, depois ampliadas para 50).

Assinatura do Termo de Permissão para uso do pavimento térreo do Bloco Anexo e Auditório da Fundação Municipal de Educação. 

2013 

Registro de vinte biênios de gestão (1973–2013).

Doze presidentes lideraram o Instituto nesse período:

Edmo Rodrigues Lutterbach (3 biênios)

Gilberto Emílio Chaudon (3 biênios)

Salvador Mata e Silva (3 biênios)

José Inaldo Alonso (2 biênios)

Francisco Tomasco de Albuquerque (2 biênios)

Marcos Vinicius Macedo Varella (2 biênios)

Thalita de Oliveira Casadei (1 biênio)

Alódio Moledo dos Santos (1 biênio)

Marcello Moreira de Ipanema (1 biênio)

Dalmo Freire Barreto (1 biênio)

Franci Machado Darigo (1 biênio, atual presidente na época)

Waston Veiga de Almeida completou o terceiro período de Gilberto Emílio Chaudon.

 

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Atualmente, o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói segue vivo e atuante sob a presidência da historiadora e acadêmica Maria do Carmo de Assumpção Borges, que assumiu a liderança sucedendo a historiadora e acadêmica Matilde Carone Slaibi Conti (gestão 2021–2023). Ao longo dessas décadas, a instituição se mantém fiel ao seu propósito de resguardar, valorizar e divulgar a rica trajetória da cidade de Niterói — fortalecendo o diálogo entre passado e presente, sempre de portas abertas para a comunidade e para as novas gerações.

Guardião da memória da cidade, o IHGN continua a escrever, dia após dia, as páginas vivas da história de Niterói.

Fonte das Informações: Revista do IHGN – Edição nº 1- Ano 1 – 2013- publicada pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural













CONVITE ESPECIAL 206 ANOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI


A Câmara Municipal de Niterói tem a honra de convidar toda a comunidade para a programação comemorativa dos seus 206 anos, que acontecerá no mês de agosto.

Exposição “206 anos”

Hall de entrada principal

De 01 a 15 de agosto | 9h às 17h 

Missa de Ação de Graças

Igreja Nossa Senhora da Conceição

Dia 11 (Segunda-feira) | 9h 

Sessão Solene Especial — 206 anos

Plenário Brígido Tinoco

Dia 11 (Segunda-feira) | 14h


A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI: PATRIMÔNIO DA HISTÓRIA E DA DEMOCRACIA

Com 206 anos de história, a Câmara Municipal de Niterói é mais do que um espaço de representação política: é um símbolo vivo da construção democrática e da identidade da cidade. 

Fundada ainda no período imperial, a Câmara acompanha desde então todas as transformações sociais, culturais e urbanas que fizeram de Niterói uma das cidades mais importantes do estado do Rio de Janeiro. É na Câmara que os anseios da população encontram voz e são transformados em leis, projetos e ações que impactam diretamente a vida dos cidadãos. 

Além de sua função legislativa, a Câmara é também guardiã da memória coletiva, preservando documentos históricos, promovendo exposições, homenagens e encontros que celebram a cultura, a educação e os valores que unem os niteroienses. 

Ao completar 206 anos, a Câmara Municipal de Niterói reafirma seu compromisso de estar sempre aberta ao diálogo, à participação popular e ao fortalecimento da cidadania, mantendo vivo o ideal de uma cidade mais justa, democrática e inclusiva. 

Presidência: Milton Carlos da Silva Lopes 

Participe e celebre conosco essa data histórica para a cidade de Niterói!

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural





 

UM ENCONTRO LUMINOSO NO FACEBOOK DE MARIA OTÍLIA CAMILLO - O LEGADO CULTURAL DE NEIDE BARROS RÊGO - CRÔNICA LÍRICA DE ALBERTO ARAÚJO


Ao percorrer as memórias compartilhadas na página de Maria Otília, eis que surge, luminosa, a imagem de Neide Barros Rêgo. Um sorriso aberto, pérolas adornando o pescoço sobre uma renda escura, um instante capturado que transcende a tela e evoca a força de uma vida dedicada à cultura em Niterói e além. Esta fotografia, resgatada do álbum virtual de uma amiga, é a porta de entrada para um reconhecimento poético de sua inestimável contribuição. 

Neide. Um nome que ecoa a doçura de um gesto e a firmeza de um propósito. Ela foi uma artífice incansável do cenário cultural, tecendo laços entre artistas, ideias e comunidades. 

Seu trabalho foi fundamental para o florescimento de inúmeras iniciativas que enriqueceram a vida de tantos. Nos palcos de eventos, nos corredores de instituições, Neide Barros Rêgo semeou a paixão pela arte, pela educação e pelo patrimônio, legando um rastro de beleza e conhecimento que perdura. 

Mesmo ausente do plano físico, sua presença se manifesta na vitalidade das expressões culturais que ela ajudou a nutrir. Cada apresentação nos encantava, cada peça teatral nos emocionava, cada projeto educativo transformado carrega a marca indelével de sua dedicação. 

Neide não apenas idealizou; ela concretizou, mobilizou energias e inspirou gerações a valorizar a riqueza da nossa identidade cultural. 

Encontrar esta imagem no Facebook de Maria Otília não é um mero acaso. É um lembrete de que as conexões e as memórias se mantêm vivas, tecidas em redes que celebram aqueles que deixaram um legado significativo. 

Neide Barros Rêgo permanece presente, não só na saudade daqueles que a conheceram, mas também na continuidade do trabalho cultural que ela impulsionou com tanto amor. Seu sorriso, capturado nesta fotografia digital, continua a iluminar o caminho para um futuro onde a cultura seja sempre um pilar fundamental de nossa sociedade. 

@Alberto Araújo


(CLICAR NA IMAGEM PARA OUVIR A MÚSICA FASCINAÇÃO 
POR NEIDE BARROS RÊGO)

FASCINAÇÃO POR NEIDE BARROS RÊGO

 

Os sonhos mais lindos sonhei

De quimeras mil, um castelo ergui

E no teu olhar tonto de emoção

Com sofreguidão, mil venturas previ

 

O teu corpo é luz, sedução

Poema divino cheio de esplendor

Teu sorriso prende, inebria, entontece

És fascinação, amor.

 

Compositores: Maurice De Feraudy / J. Morley / F.d. Marchetti / Armando Lousada

 

Piano – Therezinha de Maria C. Pinto