No pulso
breve do instante,
a vida pulsa, chama viva —
não espere o amanhã que foge,
nem guarde o sonho para depois.
Abraços
que queimam a pele do tempo,
amor que arde sem pedir licença,
alegria que explode em estrelas —
assim se vive: sem freio, sem medo.
Porque
somos fumaça e chama,
vento que dança entre as folhas,
e só cabe no peito quem sente,
quem ousa ser inteiro, agora, aqui.
Não
deixe o coração esperar.
Beba a vida em goles largos,
e faça do agora a eternidade
que escapa do tempo e vira alma.
© Alberto Araújo
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