terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

GIUSEPPE VERDI 120 ANOS DE SAUDADES. GIUSEPPE VERDI MELHORES ÁRIAS DE ÓPERAS.



VERDI: RELAÇÃO DAS ÁRIAS DAS ÓPERAS 

 

 

AIDA - "Marcia Trionfale" ( 00:00​ )

DON CARLO - "O don fatale" ( 01:03​ )

IL TROVATORE - "Il balen del suo sorriso" ( 05:26​ )

IL TROVATORE - "Vedi! Le fosche notturne spoglie" 

(Coro delle zingare) ( 11:23​ )

LA FORZA DEL DESTINO - "Son Pereda son ricco d'onore"  ( 14:19​ )

LA TRAVIATA - "Libiamo ne' lieti calici" ( 16:59​ )

LA TRAVIATA - "Un dì felice, eterea" ( 20:09​ )

MACBETH - "Che faceste, dite su" (Coro delle streghe) ( 22:50​ )

NABUCCO - "Va Pensiero" ( 26:22​ )

NABUCCO - "Gli arredi festivi" ( 31:05​ )

RIGOLETTO - "Cortigiani, vil razza dannata"  ( 37:00​ )

RIGOLETTO - "La donna è mobile" ( 41:39​ )

UN BALLO IN MASCHERA - "Morrò, ma prima in grazia" ( 43:51​ )


 

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GIUSEPPE VERDI 120 ANOS DE SAUDADES

Giuseppe Verdi compositor de óperas italiano. Giuseppe Fortunino Francesco Verdi nasceu em Roncole, 10 de outubro de 1813 e faleceu em Milão, 27 de janeiro de 1901, foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.

CLICAR NO LINK: https://youtu.be/5AALKXVjtgk

 

Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. Suas obras são executadas com frequência em casas de ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do gênero, alguns de seus temas já estão há muito enraizados na cultura popular - como "La donna è mobile", de Rigoletto, "Va, pensiero" (Coro dos Escravos Hebreus) de Nabucco, "Libiamo ne' lieti calici" (Valsa do Brinde) de La Traviata e a "Gloria al Egito e ad Iside" (Marcha Triunfal) de Aida. Embora sua obra tenha sido algumas vezes criticada por usar de modo geral a expressão musical diatônica em vez de uma cromática e com uma tendência de melodrama, as obras-primas de Verdi dominam o repertório padrão um século e meio depois de suas composições.

Giuseppe Verdi era filho de Carlo Verdi, dono de uma taberna, e de Luisa Utini. Verdi nasceu na pequena localidade de Roncole, uma pequena vila do município de Busseto, então no departamento de Taro, que fazia parte do Primeiro Império Francês, após a anexação do Ducado de Parma e Piacenza. O registro de batismo, em 11 de outubro, lista-o como tendo "nascido ontem", mas como os dias eram muitas vezes considerados como começando ao pôr-do-sol, isso poderia significar que ele nasceu em 9 ou 10 de outubro. No dia seguinte, foi batizado na igreja católica, e foi registrado em latim como Josephus Fortuninus Franciscus. No dia seguinte (terça-feira), o pai de Verdi levou seu recém-nascido até Busseto, onde o bebê foi registrado como francês com o nome de Joseph Fortunin François. "Assim aconteceu que, para o mundo civil e temporal, Verdi nasceu como sendo um francês".

Quando era criança, os pais de Verdi mudaram-se de Piacenza para Busseto, onde a educação do futuro compositor foi facilitada pelas visitas à grande biblioteca da escola jesuítica local. Também em Busseto, Verdi teve suas primeiras lições de composição.

Verdi mudou-se para Milão quando tinha 20 anos para continuar seus estudos. Ele teve aulas particulares de contraponto enquanto atendia a exibições operísticas, como também concertos, especialmente de música alemã. Todos em Milão estavam convencidos de que Verdi deveria seguir carreira como compositor teatral. Durante a metade da década de 1830, ele apresentou-se nos salões Salotto Maffei em Milão, por convite de Clara Maffei.

Voltando a Busseto, passou a atuar como mestre de capela e maestro da banda, mas isso lhe trouxe muitos inimigos. Posteriormente, com o suporte de Antonio Barezzi, um mercador local e amante da música que lhe proporcionou suporte financeiro para suas ambições musicais em Milão. Com esse suporte, Verdi apresentou-se pela primeira vez em público na casa de Barzzi, em 1830.

Graças ao amor de Verdi a música, Barezzi enviou Verdi para ser o professor musical de sua filha, Margherita, e os dois acabaram se apaixonando. Eles casaram-se em 4 de maio de 1836 e Margherita deu à luz duas crianças, Virginia Maria Luigia (26 de março de 1837 - 12 de agosto de 1838) e Icilio Romano (11 de julho de 1838 - 22 de outubro de 1839). Ambos morreram na infância, enquanto Verdi trabalhava em sua primeira ópera (Oberto) e Margherita acabou falecendo em 18 de junho de 1840, com apenas 27 anos, enquanto ele compunha sua segunda ópera, Un Giorno di Regno. Verdi acabou devastado pela morte precoce de sua esposa e dos seus dois filhos e prometeu que não voltaria a compor.

RECONHECIMENTO INICIAL

A produção de sua primeira ópera, Oberto, foi feita no Teatro alla Scala de Milão em novembro de 1839, alcançando pouco sucesso. Após a produção, Bartolomeo Merelli, empresário do Teatro alla Scala, ofereceu a Verdi um contrato de mais dois trabalhos.

Enquanto ele trabalhava em sua segunda ópera, Un Giorno di Regno, sua esposa faleceu. A ópera estreou em setembro de 1840. A ópera foi um fracasso e ele caiu em desespero e prometeu que não iria mais compor. No entanto, Merelli persuadiu-o a escrever Nabucco, sendo apresentada em março de 1842, fazendo do compositor famoso em Milão. Diz a lenda que a letra da famosa canção "Va Pensiero" que inspirou Verdi a voltar a compor.

Um grande número de óperas - 14 no total - foram compostas na década após 1843, um período que Verdi descreveu como seus "melhores anos". Nesse período, ele compôs I Lombardi (1843) e Ernani (1844). Para muitos, a mais original e importante ópera de Verdi escrita foi Macbeth, em 1847. Pela primeira vez, Verdi fez uma ópera sem uma história de amor, quebrando com a tradição de óperas italianas do século XIX. Em 1847, I Lombardi, que foi revisada e renomeada para Jerusalem, foi produzida pela Ópera de Paris.

Em algum momento da década de 1840, após a morte de Margherita Barezzi, Verdi iniciou um romance com Giuseppina Strepponi, uma soprano já no crepúsculo da carreira. A sua coabitação antes do casamento foi vista como escândalo em alguns dos lugares em que viveram. Verdi e Giuseppina casaram-se em 29 de agosto de 1859, em Collonges-sous-Salève, perto de Genebra. Em 1848, enquanto vivia com Strepponi em Busseto, Verdi comprou uma propriedade a duas milhas da cidade. Inicialmente, os seus pais viviam ali, mas, após a morte de sua mãe, em 1851, ele fez de Villa Verdi Sant'Agata, em Villanova sull'Arda, a sua casa até morrer.

Quando os anos de afastamento social chegaram ao fim, Verdi criou uma de suas maiores obras-primas, Rigoletto, que estreou em Veneza em 1851. Baseado em uma peça de Victor Hugo (Le roi s'amuse), o libreto teve que passar por revisões substanciais a fim de satisfazer a censura da época. Por várias vezes, o compositor esteve a ponto de desistir da empreitada. A ópera rapidamente se tornou um grande sucesso. Com Rigoletto, Verdi criou a sua ideia original do drama musical como um coquetel de elementos heterogêneos, encarnando a complexidade social e cultural e fazendo uma mistura de comédia e tragédia. As outras duas maiores óperas de Verdi foram compostas nesse período: em 1853 Il trovatore, sendo produzida em Roma e La Traviata, em Veneza. La Traviata tornou-se uma das óperas mais populares de Verdi, sendo uma das mais interpretadas em todo o mundo, até hoje.

Entre 1855 e 1867, Verdi continuou a compor grandes óperas, inseriu em sua lista: Un ballo in maschera (1859), La forza del destino (feita para o Teatro Imperial de São Petersburgo para 1861, mas não apresentada até 1862) e a versão revisada de Macbeth (1865). Outras, com menos produções na época: Les vêpres siciliennes (1855) e Don Carlo (1867), ambas feitas para a Ópera de Paris e inicialmente em francês. Atualmente, essas últimas são mais interpretadas na revisão em italiano. Simon Boccanegra foi composta em 1857.

LISTA DE ÓPERAS

Oberto, 1839

Un Giorno di Regno, 1840

Nabucco, 1842

I Lombardi nella Prima Crociata, 1843

Ernani, 1844

I Due Foscari, 1844

Alzira, 1845

Giovanna d'Arco, 1845

Attila, 1846

Macbeth, 1847 (1865, versão revisada)

I Masnadieri, 1847

Jerusalem, 1847

Il Corsaro, 1848

La Battaglia di Legnano, 1849

Luisa Miller, 1849

Stiffelio, 1850

Rigoletto, 1851

Il Trovatore, 1853

La Traviata, 1853

I Vespri Siciliani, 1855

Aroldo, 1857

Simon Boccanegra, 1857 (1881, versão revisada)

Un Ballo in Maschera, 1859

La Forza del Destino, 1862 (1869, versão revisada)

Don Carlo, 1867 (1884, versão revisada)

Aida, 1871

Otello, 1887

Falstaff, 1893

Outras obras

Seis romanças, 1838

Requiem, 1874 - (em memória do escritor Alessandro Manzoni).

Quatro peças sacras, 1898.











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