terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

31 DE JANEIRO CELEBRAMOS OS 224 ANOS DE NASCIMENTO DE FRANZ PETER SCHUBERT. HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL




31 DE JANEIRO CELEBRAMOS OS 224 ANOS DE NASCIMENTO DE FRANZ PETER SCHUBERT. HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL. UM DOS MAIORES GÊNIOS DA COMPOSIÇÃO CLÁSSICA E ESTA DATA NÃO SE PODE DEIXAR PASSAR EM BRANCO.  CLICAR NO LINK: https://youtu.be/itG4sx9SOAk

 

 

FRANZ PETER SCHUBERT  nasceu em Himmelpfortgrund, em 31 de Janeiro de 1797 e faleceu em Viena, em 19 de Novembro de 1828 foi um compositor austríaco do fim do classicismo, com um estilo marcante, inovador e poético do romanticismo. Escreveu cerca de seiscentas peças musicais (o "lied" alemão), bem como óperas, sinfonias, incluindo a "Sinfonia Incompleta", sonatas entre outros trabalhos. Viveu apenas trinta e um anos e para além de um círculo restrito de conhecedores, não teve reconhecimento publico. Mas o interesse pela sua música aumentou significativamente nas décadas que se seguiram à sua morte. O contributo para colocar Schubert no panteão dos grandes compositores da história da música europeia foi dado por outros grandes compositores do século XIX que foram seus admiradores, como Felix Mendelssohn, Robert Schumann, Franz Liszt ou Johannes Brahms. Hoje, o seu estilo considerado por muitos como imaginativo, lírico e melódico, fá-lo ser considerado um dos maiores compositores do século XIX, marcando a passagem do estilo clássico para o romântico.

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BIOGRAFIA

Schubert nasceu em Himmelpfortgrund, um pequeno subúrbio de Viena, na época da Monarquia de Habsburgo. O seu pai, Franz Theodor Florian Schubert, filho de um camponês da Morávia, era um mestre-escola da paróquia. A sua mãe, Elizabeth Fitz (ou Vietz), tinha sido, antes do casamento, criada de uma família vienense. Dos seus quatorze filhos, nove morreram durante a infância; os outros eram Ignaz (nascido em 1784), Ferdinand (nascido em 1794), Karl (nascido em 1796), Franz e a filha, Theresia (nascida em 1801). O pai, homem de reconhecida integridade moral, tinha alguma reputação como professor, e a sua escola, em Lichtenthal, era bem frequentada. Era também um músico amador razoável. Os seus filhos mais velhos, Ignaz e Ferdinand, comparavam-se ao pai na sua habilidade musical.

Aos cinco anos de idade, Schubert começou a sua instrução regular, com o pai. Aos seis anos, entrou na escola de Lichtenthal, onde passou alguns dos melhores anos da sua vida. A sua educação musical começou também por esta altura. O seu pai transmitiu-lhe alguns conhecimentos rudimentares sobre violino e o seu irmão, Ignaz, iniciou-o no pianoforte. Aos sete anos, como já tinha ultrapassado largamente a perícia dos seus mestres iniciais, foi entregue à guarda de Michael Holzer, o Kapellmeister - mestre de capela - da igreja de Lichtenthal. As lições de Holzer consistiam mais em manifestações de espanto por parte do mestre. O jovem Schubert lucrou mais com a ajuda de um seu colega que o levava até um armazém de pianofortes, onde este tinha oportunidade de praticar em instrumentos mais sofisticados que aquele que a sua família lhe podia proporcionar. O fato de os seus primeiros anos de aprendizagem serem algo insatisfatórios era tanto mais sério que, naquela época, um compositor só teria alguma hipótese de sucesso se fosse reconhecido pelo público como um intérprete de exceção. A educação musical que tinha era, no entanto, insuficiente.

 

A 30 de setembro de 1808, o seu pai levou-o a participar no concurso para coristas da Capela Imperial, onde António Salieri, compositor oficial da corte, selecionaria os novos cantores. Possuidor de uma apreciada voz de soprano, obteve um lugar no coro, ganhando também uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, um dos melhores colégios de Viena (correspondendo ao Conservatório). Manteve-se aí até ter quase dezessete anos. A sua instrução não foi, no entanto, das melhores - um pouco, aliás, como aconteceu a Haydn em St. Stephen. A sua formação deveu mais à prática que recebeu através da orquestra da escola e pelo companheirismo de alguns dos seus colegas. Muitos dos seus mais devotados amigos, ao longo da sua vida, encontram-se já entre os seus colegas: Spaun, Stadler, Holzapfel, entre outros que o ajudavam monetariamente, comprando-lhe papel de música (que não conseguia comprar com o dinheiro que tinha), além de lhe darem apoio moral, encorajando-o, reconhecendo nele as suas qualidades. Foi também no Stadtkonvikt que teve o seu primeiro contacto com as sinfonias e aberturas de Mozart. Foi conhecendo alguma produção musical além desta, como pequenas peças musicais mais ligeiras e visitando ocasionalmente a ópera, que Schubert foi desenvolvendo o seu conhecimento pessoal da música da época.

Entretanto, ia já demonstrando as suas capacidades como compositor. Uma Fantasia para dueto de piano (D.1, usando o número de catálogo proposto por Otto Erich Deutsch - por isso se deve ler "Deutsch 1"), em trinta e duas páginas de música densamente escrita, é datada de 8 de Abril a 1 de Maio de 1810; seguiram-se, em 1811, três longas peças vocais (D.5 - D.7), escritas segundo um conceito popularizado por Zumsteeg, juntamente com uma "abertura-quinteto" (D.8), um quarteto de cordas (D.2); uma segunda Fantasia para pianoforte e alguns Lieder (canções).

É importante referir o seu interesse pela música de câmara já que se sabe que, em sua casa, na altura, se tinha formado um quarteto que tocava "aos domingos e feriados": com os seus irmãos a tocar violino, o seu pai a tocar violoncelo e Schubert a tocar viola.

Durante os restantes anos que passou no Stadtkonvikt, escreveu ainda um número apreciável de peças de música de câmara, vários Lieder, algumas peças variadas para pianoforte e, entre os seus projectos mais ambiciosos, um Kyrie (D.31) e um Salve Regina (D.27), um octeto para instrumentos de sopro (D.72/72a) - diz-se que em honra da sua mãe, que morreu em 1812 - uma cantata (D.110), incluindo a letra e a música, para a comemoração do dia de aniversário do seu pai, em 1813; e, no final dos seus anos de conservatório, a sua primeira sinfonia (D.82).

 







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