FANTASIE IMPROMPTU IN C-SHARP
MINOR OP.66 CO COMPOSITOR FRÉDERIC CHOPIN NO VÍDEO É INTERPRETADA POR JONAH HO DE 5 ANOS.
FREDERIC CHOPIN - FANTASIE
IMPROMPTU IN C-SHARP MINOR OPUS 66.
A FANTAISIE-IMPROMPTU DE FRÉDÉRIC
CHOPIN em dó sustenido menor, Opus póstumo 66, é uma composição para piano solo
e uma de suas peças mais conhecidas. Foi composta em 1834 e dedicada a Julian
Fontana, que a publicou, apesar de Chopin ter lhe pedido para não fazê-lo.
ANÁLISE DA OBRA
Alguns aspectos desta peça são
similares à Sonata ao Luar de Beethoven, a qual também fora escrita em dó
sustenido menor. Dois compassos após o início da melodia, um abrupto subir e
descer tem as mesmas notas da cadenza no terceiro movimento da peça (Presto
agitato). O clímax em um acorde de seis notas é semelhante em ambas as peças e
a parte central da Fantaisie-Impromptu, assim como o segundo movimento da
Sonata ao Luar, é em ré bemol maior. O primeiro e terceiro movimentos são em dó
sustenido menor.
Esta peça possui muitos ritmos
alternados (a mão direita toca semicolcheias enquanto a esquerda, tercinas),
uma linha melódica em movimento ininterrupto e compasso binário. O tempo, na
abertura, é allegro agitato e muda para largo e, posteriormente, moderato
cantabile, quando o tom se torna ré bemol maior, o equivalente harmônico da
escala de dó sustenido maior que é paralela à de dó sustenido menor. A peça,
então, muda para presto (embora algumas versões incorporem à partitura uma coda
que faz repetir o tempo inicial) onde torna-se dó sustenido menor como no
começo e acaba em um desfecho misterioso e silencioso, na qual a mão esquerda
toca novamente as primeiras notas da seção central, e a direita continua a
tocar as semicolcheias, até o acorde ascendente de dó sustenido maior que marca
o fim.
A Opus póstumo 66 faz parte do repertório de muitos pianistas aclamados como Arthur Rubinstein, Claudio Arrau, Evgeny Kissin, Fernando Puchol, Tzvi Erez, Valentina Igoshina, Vladimir Horowitz, Yundi Li, entre outros.
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