No
reino celeste,
morada
das estrelas,
Deus
traçou o firmamento,
em
cores singelas.
E
criou o seresteiro,
voz
que ecoa na amplidão,
Para
em canções noturnas,
ter
com elas comunhão.
A
lua prateia a jornada,
onde
a alegria reside,
Mas
também fez a serpente,
do
Éden quem nos despide.
Foi
a mão divina que teceu o teu ser,
E
no instante do afeto,
plantou
o amor a florescer.
Deus
moldou o oculto dos sentimentos leais,
E
a melancolia pungente dos amores ancestrais.
Foi
Deus, a origem de tudo, o princípio e o final.
O
vento que acaricia teus cabelos ao léu,
O
orvalho matutino que banha o brilho teu.
A
noite silente, embalada em notas de um violão,
E
nós, feitos um para o outro, em divina união.
Somente
para amar, em eterna devoção.
No
reino celeste, morada das estrelas,
Deus
traçou o firmamento, em cores singelas.
E
criou o seresteiro, voz que ecoa na amplidão,
Para
em canções noturnas, ter com elas comunhão.
Foi
a mão divina que teceu o teu ser,
E
no instante do afeto, plantou o amor a florescer.
Deus
moldou o oculto dos sentimentos leais,
E
a melancolia pungente dos amores ancestrais.
Foi
Deus, a origem de tudo, o princípio e o final.
O
vento que acaricia teus cabelos ao léu,
O
orvalho matutino que banha o brilho teu.
A
noite silente, embalada em notas de um violão,
E
nós, feitos um para o outro, em divina união.
Somente
para amar, só para amar.
FOI
DEUS QUE FEZ VOCÊ –
COMPOSITOR
- Luiz Ramalho
INTÉRPRETE
AMELINHA
Foi
Deus que fez o céu, o rancho das estrelas
Fez
também o seresteiro para conversar com elas
Fez
a lua que prateia minha estrada de sorrisos
E
a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso
Foi
Deus que fez você, foi Deus que fez o amor
Fez
nascer a eternidade num momento de carinho
Fez
até o anonimato dos afetos escondidos
E
a saudade dos amores que já foram destruídos
Foi
Deus
Foi
Deus que fez o vento que sopra os teus cabelos
Foi
Deus quem fez o orvalho que molha o teu olhar, teu olhar
Foi
Deus que fez a noite e um violão plangente
Foi
Deus que fez a gente somente para amar, só para amar
Só
para amar
Foi
Deus que fez o céu, o rancho das estrelas
Fez
também o seresteiro para conversar com elas
Fez
a lua que prateia minha estrada de sorrisos
E
a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso
Foi
Deus que fez você, foi Deus que fez o amor
Fez
nascer a eternidade num momento de carinho
Fez
até o anonimato dos afetos escondidos
E
a saudade dos amores que já foram destruídos
Foi
Deus
Foi
Deus que fez o vento que sopra os teus cabelos
Foi
Deus quem fez o orvalho que molha o teu olhar, teu olhar
Foi
Deus que fez a noite e um violão plangente
Foi
Deus que fez a gente somente para amar, só para amar
Só
para amar
ANÁLISE DA MÚSICA “FOI DEUS QUE FEZ VOCÊ”
A música "Foi Deus Que Fez Você", composta por Luiz Ramalho e popularizada na voz de Amelinha, é uma canção que transcende a simples declaração de amor romântico, elevando o ser amado a uma categoria de dádiva divina e integrando-o à grandiosidade da criação. Uma análise profunda da letra revela camadas de significado que exploram a fé, a natureza, o amor e a efemeridade da existência.
A canção inicia e retorna ao tema da criação divina, estabelecendo um paralelo entre as maravilhas do universo e a existência da pessoa amada. Elementos grandiosos como o céu, as estrelas e a lua são apresentados como obras de Deus, assim como o seresteiro, figura romântica que dialoga com o cosmos. Essa conexão cósmica eleva o amor a um plano transcendental, sugerindo que ele não é um mero acaso, mas parte de um projeto divino.
A menção da serpente que expulsou "mais de um milhão do paraíso" introduz uma dualidade na criação divina, contrapondo a beleza e a harmonia com a imperfeição e a perda. Essa dualidade pode ser interpretada como uma metáfora para os desafios e as dores que também fazem parte da experiência humana e, consequentemente, das relações amorosas.
O verso central "Foi Deus que fez você, foi Deus que fez o amor" explicita a crença de que o sentimento amoroso é intrinsecamente ligado à criação divina. A eternidade que nasce "num momento de carinho" sugere a intensidade e a profundidade do amor verdadeiro, capaz de transcender o tempo e o espaço.
A canção também aborda as nuances do amor, incluindo "o anonimato dos afetos escondidos" e "a saudade dos amores que já foram destruídos". Esses versos reconhecem a complexidade dos sentimentos humanos, a existência de amores não vividos ou perdidos, e a marca que eles deixam na alma.
A natureza é apresentada como uma extensão da obra divina e um meio de conexão com o ser amado. O vento que sopra os cabelos e o orvalho que molha o olhar são personificações da natureza que interagem delicadamente com a amada, reforçando a ideia de que ela é parte integrante dessa criação perfeita.
A noite e o violão plangente criam uma atmosfera de serenidade e introspecção, tradicionalmente associada ao romantismo e à expressão dos sentimentos mais profundos. A música, assim como a natureza, serve como um canal para a manifestação do amor.
A repetição do verso "Foi Deus que fez a gente somente para amar, só para amar" reforça a mensagem central da canção: o amor como propósito fundamental da existência humana. Essa afirmação eleva o amor a um patamar essencial, justificando a criação e a própria vida.
"Foi Deus Que Fez Você" é uma ode ao amor que o situa dentro de um contexto maior, o da criação divina. A letra tece uma rede de conexões entre o cosmos, a natureza e os sentimentos humanos, sugerindo que o amor não é um fenômeno isolado, mas uma manifestação da própria essência do criador. A canção reconhece a beleza e a complexidade do amor, incluindo suas alegrias e suas dores, mas, em última instância, celebra-o como o propósito maior da existência. A simplicidade da linguagem e a melodia envolvente contribuem para a força e a universalidade da mensagem, tornando-a atemporal e capaz de ressoar com diferentes experiências amorosas.
Alberto
Araújo
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