Hoje, o Brasil desdobra a sua coroa,
Em páginas que o tempo não desfaz.
A tinta forte, que a história entoa,
Celebra os feitos de heróis e de paz.
De norte a sul, em rimas e em canções,
A voz do povo em letras se revela.
Dos sertões áridos às vastas
extensões,
Cada palavra um grito que anela.
Em Machado, a ironia que nos fere,
Em Clarice, o mistério do sentir.
Em Drummond, a poesia que refere,
No barroco, a alma a florir e ir.
Que neste dia, a leitura nos inflame,
E a cada verso, a identidade se
aclame!
© Alberto Araújo
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